Artigos Tecnicos : |
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Em abril de 1940,
a comissão de compras britânica, firmou com
Kindelberge, presidente da North American Aviation,
um acordo para um projeto e desenvolvimento de um caça
completamente novo para a RAF. Projetado, construido e colocado
nos céus em 117 dias, esse protótipo
prateado foi o inicio dos mais bem-sucedido programa de caça
na história. A RAF recebeu 620 Mustang I , 150 IA e 50 II
, enquanto o Execito dos EUA receberam 500 A-36 A 'Apache" e 310
P-51A, lembrando-se que esta aquisição foi a
contra gosto e foi puramente politica afim
de dar confiança aos Ingleses
de adquirir o produto.
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Em 1942, a brilhante
estrutura foi combinada com o motor Merlin, devido a varios pedidos
dos pilotos ingleses que achavam que o motor do Spitfire
seria mais ideal, o resultado daí foi o excelente
P-51B, o C Mustang III p/ a RAF com capota bojuda " Malcon"a mesma usada
nos Spitfire e o D com a capota "Gota" Mustang IV , tendo mais tarde, os
Modelos C e D seis metralhadoras de 0,5 pol. e um estabilizador vertical
dorsal, pois o avião teve o mesmo problema
que o seu rival o P-47D, com a
falta da corcunda as ondas de choque
interferiam na aerodinamica ocasionando alguns acidentes. Os
ultimos modelos foram os K com melhor silhueta, o leve
H, o mais veloz, que alcançou 784
km/h.
A produção total foi de 15.586 unidades, Os Mustang e as variantes P-51 serviram principalmente na Europa, sendo sua primordial missão a quase inacreditavel missão de voar desde as bases britânicas até os alvos da 8º força aeria sobre os céus do coração da alemanha. apos a guerra, os Mustang´s tornaram-se populares em pelo menos 55 paises, enquanto, de 1947 a 1949, a USAF adquiriu 272 aparelhos do apreciado e alongado Twin Mustang, a maioria era caça noturno, com radar, que serviram na Coreia. |
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De
1945 a 1948, a Commonwealth
Aircraft, da Australia, fabricou, sob licença
200 aparelhos em 4 versões. Em
1967, a Cavalier reiniciou a
produção do P-51 para a USAF
e outros clientes, sendo que a versão Turbo III,
turbo - comprimido, e o Enforcer foram
desenvolvidos para controle aéreo avançado
e missões de ataque leve.
Muitos dos modelos
novos ou remanufaturados de 1968 a 1975 são bipostos.
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Ja na decada de
80 para cá os Mustang´s continuam numa vida ativa
muito diferente as que foram projetado,
hoje participam das Famosas corridas aérias, sendo até
hoje um avião de ponta
na categoria Unlimited...... fora as replicas
tipo "Thunder Mustang" que continuam a prolongar a vida
deste verdadeiro mito.
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Um fato curioso sobre este avião é que muitos dos ases americanos, ganharam este titulo voando os P-51, tais como:
E muitos outros que nem poderia mencionar... |
Ficha Técnica |
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Motor |
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Versão |
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Potência |
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Envergadura |
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Comprimento |
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Peso Vazio |
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Veloc. Máxima |
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Ascensão inicial |
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Altitude Máxima |
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Alcance |
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Armamento |
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Devido a semelhança entre o Bf-109
e o Mustang com capota " razorback ", chegou a
fazer com que pilotos aliados abrissem fogo contra estes
mustangs (o A-36A, e os P-51A, B e C ), como no caso a seguir:
Retirado do livro: P-51 Mustang, o Corcel dos Ares, editora Renes. Um dos pilotos de Mustang atacado por avião " amigo " foi o Tenente Glenn Eagleston: " Eu dirigia uma esquadrilha de 3 aparelhos no ataque feito a Brunswick no dia 10 de fevereiro de 44( nota: obviamente nesta data o aparelho que ele deveria estar pilotando era um P -51B ou C ). Nas proximidades do lago Steinhuder, dirigi-me para o sul, a fim de investigar se havia por perto aviões inimigos. Então, avistei 6 Bf-109 a uns 1.500 m acima de nós, e na direção do sol. Quando iniciei uma curva de subida para tomar posição de ataque, minha esquadrilha foi atacada por uns 8 P-47. Vi um deles passar por mim, com um Bf -109 atrás, e fui no encalço do avião inimigo, com meu companheiro seguindo-me. Quando manobrei para tomar posição de disparo, fui atacado por um P-47 pela ré, sendo atingido numa das asas e ao longo da fuselagem. Afastei-me e observei o P-47 até convercer-me de que o seu piloto havia feito o necessário reconhecimento, mergulhando depois para atacar 2 Bf -109 que, a uns 300 m abaixo de mim, aproximavam-se da cauda de meu companheiro. Procurei rapidamente colocar-me atrás do que estava mais perto e disparei uma rajada prolonada, vendo o impacto das balas na fuselagem. Quando me afastei, fiz um circuito, vi meu companheiro disparar contra um Bf -109 que se descontrolou e, a seguir esplodiu. Meu companheiro juntou-se a mim e partimos para a base, pois o motor estava aquecendo. A pressão do óleo caiu para zero quando atravessei a costa inimiga e, com o motor gelado, fiz a travessia da costa inglesa a 3.450 m de altitude, pousando a salvo." 2º Texto complementar Retirado do livro: P-51 Mustang, o Corcel dos Ares, editora Renes. Seis dias depois, outros 15 caças Luftwaffe foram derrubados numa grande batalha aérea travada na área de Halberstadt e Oschersleben. O melhor desempenho do dia foi do ás Major James H. Howard, ex-integrante do grupo dos "Tigres-Voadores". Quando os caças inimigos foram avistados, os P-51 separaram-se para atacar e, sem-cerimoniosamente, isolaram seu comandante, Major Howard, da formação de ataque. Os bombardeiros estavam sob ataque de caças alemães, que os acossavam de todos os lados. Howard avistou uma solitária " caixa " de bombardeiros que recebia forte castigo de uns 40 aviões inimigos ( nota: isso ocoreu nos grandes ataques de bombardeiros americanos contra a Alemanha, com formações que chegavamn a 1.000 bombardeiros escoltados por centenas de caças ). Sem demora, Howard, no seu Mustang, o "Ding Hao", partiu contra eles. O 1º a por-se no seu caminho foi um bimotor Bf -110, que recebeu algumas rajadas de suas metralhadoras, irrompeu em chamas e caiu ao solo, coberto de neve. Howard avistou abaixo dele um Focke Wulf 190, que tomou a direção do sol ao ver o P-51. Howard conseguiu colocar-se atras dele, deu-lhe uma devastadora rajada com suas 4 metralhadoras de .50 e viu o piloto abandonar o aparelho. O seguinte foi um BF -109 cujo piloto tentou fazer com que o P-51 o ultrapassa-se baixando os seus flaps, mas Howard fez o mesmo e permaneceu em sua cauda. O 109 foi jogado ao chão, com o motor em chamas. Howard dirigiu-se a seguir para os bombardeiros e, no caminho, deu com outro Bf-110, no qual logo acertou várias balas, pondo-lhe fim à carreira. Avistou depois outro 109 que começava a entrar numa curva de ataque aos bombardeiros. Howard firmou-se atrás dele e fê-lo descer vomitando fumaça negra do motor. Neste ataque, 3 das metralhadoras de Howard deixaram de funcionar ( nota: o P-51B tinha sérios problemas de quebra de metralhadoras, o que só foi resolvido no P-51D ). Com apenas 1 metralhadora, ele mergulhou contra outro 109, acertando-o inúmeras vezes. O piloto germânico, então, afastou-se da área num mergulho. O último avião inimigo que Howard encontrou naquele dia foi um Dornier Do-217, bimotor, que se posicionava lateralmente aos bombardeiros para disparar seus foguetes. O piloto do P-51 mergulhou sobre ele e o piloto alemão decidiu não atacar , embora Howard não chegasse a disparar contra ele. Os que iam a bordo dos bombardeiros não encontravam palavras para expressar seus encômios ao desconhecidos piloto de Mustang. Um deles, ao exprimir a impressão da luta, disse: " Foi a briga de um americano solitário contra toda a Luftwaffe ". Descobreta, porem, a identidade do piloto, o pessoal das relações públicas abateu-se sobre ele, mas a todos o modesto Howard respondia: " Cumpri apenas o meu dever ". Os tripulantes dos bombardeiros, mais tarde, confirmaram qua Howard abateu naquele encontro 6 caças inimigos, façanha que lhe valeu a "Medalha de Honra do Congresso." Clesio "Mago" Luís - " Crazy P-40 "
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