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A Hawker pôs em marcha dois protótipos de uma nova versão do então Tempest, com o motor Centaurus XXII e dois com o Griffon 85. O primeiro a voar, no dia 1º de Setembro de 1944, foi o NX798 impulsionado por um Centaurus Xii com hélices quadripás. A seguir veio o ex-Tempest Mk III LA610, com hélices contra-rotativas e motor Griffon 85. No final de 1944, o modelo recebeu o nome de Fury, e o tipo naval tornou-se o Sea Fury Mk X. Dois dos protótipos de Kington foram acabados como Sea Fury, o SR661 e o SR666. O primeiro tinha motor Centaurus XII, hélices quadripás e gancho de parada para uso em porta-aviões, o SR666 trazia um Centaurus XV apoiado em coxins, hélices de cinco pás, gancho de parada e asas dobraveis por acionamento hidráulico. O NX802, o segundo Fury ( diferente do Sea Fury ), voou em 25 de julho de 1945, mas a RAF mostrou desinteresse pelo projeto. O ultimo dos protótipos, o VB857, saiu de Wolverhampton, mas foi entregue para montagem em Kington, voou em janeiro de 1946. O contrato da Boulton Paul acabou sendo cancelado, e o trabalho se concentrou no Sea Fury Mk X para uso da FAA ( Fleet Air Arm, a aviação embarcaçada da Marinha Real ), no pós-guerra. O Sea Fury Mk X de série teve sua produção iniciada em 7 de setembro de 1946, após um desenvolvimento rápido e bem-sucedido, em grande parte ajudado pela adaptação da hélice de cinco pás, um gancho mais longo e a mudança do Leme. Os Sea Fury Mk X substituiram os Supermarine Seafires na FAA na 807º Esquadrilha, de Eglinton, em agosto de 1947, cinquenta foram construidos. Experiências com casulos externos e RATOG ( rocket assisted take-off gear, ou seja foguetes auxiliares de decolagem para curta distancia ) conduziram ao Sea Fury Mk XI, conhecido na designação do pós-guerra com o Sea Fury FB.Mk11. O modelo, considerado o ponto mais alto do desenvolvimento de caças britânicos a pistão - e não só dos projetos de Sydney Camm - tornou-se extremamente bem-sucedido e popular. Tanto que se produziram nove séries, totalizando 615 aparelhos, e mais quatro séries de Sea Fury T.Mk 20, biplaces em tandem para treinamento, além de grande número para exportação. Levando-se em conta o fato de que o T.Mk20 nasceu num mundo já dominado pelos jatos, o sucesso do Sea Fury foi excepcional. sua produção ultrapassou em quantidade a de qualquer caça Hawker fabricado em tempo de paz. Entre as poucas aeronaves de fabricação britânica a entrar na Guerra da Coréia estavam os Sea Fury Mk 11. Operando a bordo dos porta-aviões Theseu, Ocean, Glory e Sydney, os Sea Fury empregaram todo tipo de armamento de ataque ao solo disponivel, sendo usados também na colocação de minas maritimas para bloqueo de portos inimigos. A precisão de seu bombardeio figura entre as melhores da era "manual". O piloto de provas "Winkle" Brown, quando serviu na 802º Esquadrilha, registrou erros médios de 12 a 13,7m no lançamento de bombas, e de 4,6 a 5,5m em ataques com foguetes, sob ângulo de mergulho de até 30º graus. Apesar de ter sido rara a oposição dos aviões inimigos, os Sea Fury derrubaram mais aeronaves norte-coreanas que qualquer outro aparelho não americano, tendo a seu credito, inclusive, dois jatos MiG-15. Dos modelos de exportação,
muitos ainda existem, alguns são mantidos em condição
de vôo, ou para vôos de comemoração na Inglaterra
ou em corridas aereas no Reno-EUA, mas estes geralmente são modificados
para obtenção de maximo desempenho, tendo seus motores envenenados
ou trocados por outros mais potêntes, são alguns que ainda
tentam tirar a coroa dos Mustang Racer´s que geralmente dominam a
prova.
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