O bombardeiro Douglas A-20 foi um dos mais eficientes aviões
do seu tipo empregado no transcurso da 2º Guerra Mundial. Foi aperfeiçoado
pela Companhia Douglas, a principio sob a designação do modelo
7B.
O prototipo realizou o seu vôo inaugural em fins de 1938. Sua
performace atraiu a atenção dos técnicos de uma missão
francesa chegada aos Estados Unidos para adquirir aviões. Imediatamente,
seus membros ordenaram a compra de varias centenas de aviões á
Douglas.
Após sucessivas modificações, o avião,
designado agora como DB-7, passou a integrar a força áerea
francesa, em fins de 1939. Atuação, no entanto, foi breve,
devido a rapida vitória conquistada pelos germânicos em maio-junho
de 1940.
Outros aparelhos DB-7 foram entrgues à Gran-Betanha, onde
sob a designação de Havoc, foram adaptados como caças
noturnos, montando-se neles um nariz solido com 4 mg´s de 0,303
pol e equipamento de radar. Outros DB-7 foram utilizados pelos ingleses
em suas missões especificas de bombardeio, no Norte da Africa, sob
a denominação de Boston.
A força áerea norte-americana rebatizou os seus DB-7
como bombardeiro A-20 e acelerou sua produção em grande escala,
incorporando-se as suas esquadrilhas em 1941, um pouco antes do ataque
a Pearl Harbor pelos japoneses. Os A-20 tambem foram entregues a Russia,
numa cifra acima de 3.000 aparelhos , 30 tambem foram envcaminhados ao
Brasil.
O A-20 demonstrou, ao longo do conflito, uma grande versatilidade,
como avião torpedeiro, caça noturno e avião de apoio
a tropas com ataques terrestres junto a frente de batalha. Na ofensiva
aérea contra a Alemanha e na frente europeia, os A-20 da Força
Aérea Americana tiveram decisiva intervenção, juntamente
com os grandes bombardeiros quadrimotores. Mais de 10.000 toneladas de
bombas foram lançadas por esse tipo de avião.
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