Kevin
Mitnick
Kevin D. Mitnick começou suas aventuras no mundo
da informática quando se uniu a um pequeno grupo de hackers num
suburbio de Los Angeles/California. Demonstrou sua habilidade entrando
no computador da Monroe High School e alterando as notas medias do curso.
Seus problemas legais começram quando invadiu o sistema de informática
da Defesa Aérea Norte America do Colorado ainda na idade de 17 anos
... era o ano de 1981. Pouco depois, avançou no phreaking com insaciável
apetite por telefonia. Para obter as informacões que precisava sobre
o assunto, Mitnick procurou nas oficinas corporativas da Pacific Bell e
obteve manuais e software sobre o sistemas COSMOS e MicroPort. Devido a
sua pouca idade, evitou de ter sido sentenciado. Aumentadas suas habilidades
no final dos anos 80, Mitnick se escondeu das autoridades pelo ano de 1989.
Agentes do FBI estavam reunindo evidencias de que Mitnick e um amigo chamado
DiCicco, haviam roubado software secreto e pesquisas da Digital Equipment
Corp. Também se mencionou 17 códigos de acesso de propiedade
dos sistemas da rede de larga distancia MCI. Mitnick e DiCicco foram procurados
e a côrte dos Estados Unidos em Los Angeles ordenou que Mitnick fosse
preso sem possibilidade de fiança, argumentando que "quando ele
está armado com um teclado, supõe-se uma amenaça para
a comunidade".
O caso MITNICK!!
A prisão de Kevin David Mitnick no início de 1995 teve uma
das maiores repercussões na mídia sobre o assunto em todos
os tempos. A história é digna de filme (que aliás
deve ficar pronto em breve): um garoto problemático desde cedo renegado
às coisas boas da vida se revolta e passa a invadir sistemas de
computadores e centrais telefônicas. Entre prisões e condicionais,
o mito cresce e fica famoso. Uns o amam, outros o odeiam. Até o
dia em que Kevin decide investir sobre a rede de computadores de Tsutomu
Shimomura, um dos maiores especialistas em segurança dos Estados
Unidos. O ataque, na noite de Natal, é quase perfeito. O IP-Spoofing
é um ataque há muito tempo teorizado, mas nunca tinham conseguido
pôr em prática. Kevin não assume a autoria, mas em
todas as histórias sobre o assunto, essa idéia fica subentendida.
Como quem levasse à uma questão de honra, Tsutomu toma como
meta a captura de Kevin (que, pasmem!, grampeava os telefones celulares
dos agentes secretos do FBI responsáveis por ele), e após
rastreamentos de ligações, espionagem de chat, e vários
outros truques, Kevin é preso.
As dificuldades
A ntes de ser julgado, Mitnick foi preso e teve o direito de fiança
negado pela justiça americana. Na cadeia, Mitnick foi tratado em
condições anormais, não tendo direito de acessar a
biblioteca da prisão e sendo levado a "solitária" sem razões
concretas. Mitnick não teve direito a um advogado, já que
a justiça não aceitava pagar um advogado federal para defendê-lo
nos tribunais. Depois de 4 meses de sua prisão, a justiça
americana designa um advogado para defender Mitnick, seu nome é
Donald C. Randolph. O advogado sabia que o caso Mitnick não era
complexo, porém muito difícil. O advogado não estava
sendo pago para trabalhar naquele caso, então impossibilitando-o
de representar seu cliente que era considerado o maior fora-da-lei de computadores
pelo FBI.
A partir de 7 de outubro, a juiza do caso, Mariana Pfaelzer, decidiu por
pagar o advogado de Mitnick. Mas os 4 meses perdidos teriam sido de muita
importancia na preparação da defesa do mais famoso hacker
KEVIN DAVID MITNICK.