Obs: Falta a nº1 e a nº 14 não obtive as letras mais vou colocá-las o mais rápido possível.

Só no Forevis

Mato véio 

Letra: Rodolfo - Música: Rodolfo, Fred

E quase mata o véi! Deu uma câimbra no coração 
Quando ela apareceu ao vivo, ao meio-dia, que rabão 
E quase mata o véi quando olhou ao seu redor 
Ficou de cara, sua mulher toda loirinha, desempenho bem melhor 
Vendeu o furo pra televisão 
TV a rabo aqui só no botão 
Se ela não parar, o zé sem osso vai estourar 
Descer e o ponto que me faz subir 
Venham ver o show dessa menina 
Gostei, eu vou comprar um pra mim 
De bunda grande, inteligente e que tenha o vermelho 
Na veia, que durma tarde, acorde tarde 
É muito mais do que eu pedi 
É muita areia, é verdade que ela morde 
É muito mais do que eu pedi 
Naquela noite, então, foi que o véio teve a visão 
Escravizar umas danada e formar uma curriola 
Se rasgando até o chão 
Me dá um tanto aí e tu aparece uma vez 
Agora me dá logo a grana toda e eu prometo só vai dar vocês

Carrão de dois 

Letra: Rodolfo - Música: Rodolfo

Gatinha dos olhos de amendoim 
Pediu uma carona, eu dei 
Homem, essa mulher me deu uma canseira 
Que até hoje eu não descansei 
E passa a 5ª, é mão aqui e ali 
Apressadinha, quer engatar de 1ª 
Me levou pro banco de trás, velocidade 
Logo a pastilha do freio comeu 
E derreteu na gente 
Viu a polícia e passou o sinal 
Quando eu percebi 
Que meu motel sobre rodas 
Era movido a bafo no vidro 
Inocente, ela deixava o motor quente 
E fez voar meu Corcel 
Rumei pro norte, vi o sertão e fiquei por ali 
Criando bode 
Como é bom amar no céu 
E ir pra qualquer parte, voando no chão, eu renasci novo e forte 
O combustível da minha vida é aquela 
Mocinha linda que jamais esquecerei 
E desde o dia que ela se foi 
eu nunca mais voei

Fome do cão 

Letra: Rumbora, Rodolfo - Música: Digão, Rodolfo

A fila é circular e só acaba quando o primeiro chegar 
Comedor de jaca, mão-de-cola 
Pra ela me dar o endereço é só ver de onde o vento vem 
Se fizer de refém, nunca mais tô de bem 
Bombom, camarão, mulher boa é violão, 
Bicho bom lá do sertão que caiu na minha mão 
Quem sabe ele ainda dê a volta certa 
Antes que dê merda e eu engula de cambota 
Mas eu tô sossegado, barrunfeiro véi do rock 
Pra gata pagar um bock até torei os dreadlock 
Presentinho da moça, ela tira a calcinha e a gente sorri 
Hoje em dia a coisa pura é novidade 
E eu aceito de coração o camarão com catupiry 
E não quero nem saber da sua idade 
Pode vir, boto fé, 
Que eu boto a roupa, 
Se alguém já beijou é sopa, 
Boca da menina é mé 
E eu vou, Lexotan, solto na vida, 
Dono das puta parida 
Só pegando aquela que não der 
Fome do cão 
O ronco da "lara" é a fome do cão 
O ronco do bucho é da fome do cão 
O fim vem logo antes do começo e um relógio do avesso 
Dá o sentido natural 
Pros amigos "que é de presa", toda noite a gente reza 
E pede sempre o bem pra ele que tem a força maioral 
É lá no "buco" que o "feeling" se faz presente, 
Unindo o corpo e a mente, 
E quando eu descer que ela rode 
Eu vou tranquilo com a pulsação "a mil" 
E se eu ver o que ninguém viu, 
Desculpa aí, mulek, não fode 
Do cerrado com minha vara 
Eu vou tocando a onça e assumo a responsa 
Pra no fim do dia derrubar uma cerva 
Como um amigo velho me falou: 
"-Dessa vida, mulek, tu só leva a vida que tu leva". 

Mulher de fases

Letra: Rodolfo - Música: Rodolfo, Digão

Que mulher ruim, jogou minhas coisas fora, 
Disse que em sua cama eu não deito mais não, 
A casa é minha, você que vá embora, 
Já pra saia da sua mãe e deixa o meu colchão, 
Ela é "pró" na arte de pentelhar e aziar, é campeã do mundo, 
A raiva era tanta que eu nem reparei, 
Que Lua, diminuía, 
A doida, tá me beijando há horas, 
Disse que se for sem eu não quer viver mais não, 
Me diz Deus, o que é que eu faço agora? 
Se me olhando desse jeito ela me tem na mão, 
Meu filho agüenta, quem mandou você gostar, 
Dessa mulher de fases 
Complicada e perfeitinha, 
Você me apareceu, 
Era tudo que eu queria, 
Estrela da Sorte, 
Quando a noite ela surgia, 
Meu bem você cresceu, 
Meu namoro é na folhinha, 
Mulher de fases 
Põe fermento, põe as bomba, 
Qualquer coisa que aumente e a deixe, 
Bem maior que o Sol, 
Pouca gente sabe que a noite 
O frio é quente e arde, e eu, acendi, 
Até sem luz dá pra te enxergar 
O lençol, fazendo um "Congo-Blue", 
É pena que eu sei 
Amanhã já vai miar se agüente, 
Que lá vem chumbo quente

Alegria 

Letra: Martin Luthero - Música: Danilo

Viver só de dar bola nesse munda não dá pé 
O ying-yang é um 69 da Xuxa com Pelé 
Pra fazer alguma coisa, melhor quem fizer melhor 
A mãe da minha mãe sempre foi a minha vó 
Levanto os olhos pro céu e grito: 
"-Vem cá, bom Deus, vingar Jesus, 
O pobre, aqui não vive, sobrevive". 
Feridas que a revolta cria, eu sou o pus! 
Tem gente que vê e é cega em ilusão de luz 
Tem gente que vê e é cega, usa rédeas e bitola. 
Acorda! 
Pois para poupar camisinha, mandei encapar meu pau 
E se tudo fosse doce não existiria sal 
Pra achar alguma ciosa alguém a teve de perder 
O nada é uma das coisas mais difíceis de entender 
Levanto os olhos pro céu e grito: 
"Eu procurei e não encontrei um amigo sequer". 
Esta é uma nova fase dos Filhos 
Para morrer é preciso viver! 
Tem gente que vê e é cega em ilusão de luz 
Tem gente que vê e é cega, usa rédeas e bitola 
A cobra, Barrabás!

A Mais pedida 

Letra: Raimundos - Música: Rodolfo

Nesse show não entra menor, 
Um homem censurou, tava de mau humor 
Não tinha dormido bem porque não levantou 
Pense como ia ser bom 
Se nós fizesse um som que ultrapassasse 
A barreira das AM, FM e dos elevador 
Aí sim, dá um selinho 
E mostra o seio that you saw 
Quando eu te vi o meu calção se abriu 
Caiu uma lágrima de um olho, que se for dos dois então é namoro 
Meu cabelo é ruim, mas meu terno é de linho 
Vou ser seu salgadinho, cê vai gostar de mim 
Se eu tocar no seu radinho 
Choro até o fim, só pra rimar com inho 
Pois se eu ganhar "din din" cê vai gostar de mim 
Se eu tocar no seu radinho 
Por favor, seu locutor, 
Ao menos uma vez, melhor se fossem três 
Toca o nosso som aí que tu me faz feliz 
Se não tocar eu quebro o seu nariz 
Só assim preu tocar no seu radinho 

Boca de lata

Letra: Rodolfo - Música: Zé Gonzales, Rodrigo Nuts

Conheci uma garota que era uma louca 
Desde pequenininha com o dedo na boca 
Depois ficou adulta só queria ser rica 
Fez vestibular pra puta, hoje é doutora em pica 
Ela mordia, era bom, mas me dava dor 
Passava o dente na cabecinha que era um horror 
Podi crê, eu sei, você é bonita e tem sempre razão 
Mas acho que seu aparelho prendeu minha circulação 
Boca de lata 
Eu, mas meus amigos, vamos de pé 
Ela não foge e feito o Roger eu digo: "eu gosto é de mulher"! 
Podi crê, vamo lá que você vai ver, que eu vou mostrar pra você 
O que faz seu corpo tremer danada 
Chega de diz-que-me-diz que agora que eu sou o juíz 
E você é minha escrava e fica tão linda quando faz cara de brava 
Mas sossega, nessa lei não tem regra, é lá no esfrega, é só relax 
Vou te namorar sem complexo e lhe aplicar um suplex, 
Vou colar que nem durex, veja bem. 
Eu sou o homem que Deus colocou no seu destino 
Um absorvente latino, que sai latindo feito o cão 
Queimando o filme no salão, eu não tô louco não, 
Quem sumiu com meu troco vai tomar muito pipoco 
Vai tomar bala no côco 
Espera, que agora eu me lembrei que tá na hora 
De queimar o motora o produto na calcinha vem do sul 
Eu que tava lá quando ela viu "Aperte Um Que O Piloto Sumiu" 
Saiu voando feito um urubu, é o meu brasão e toda nação da nação 
Feito o Júnior é só uma vez, mulek 
E não tem volta não, do cangaço a descendência 
Do cerrado de nascença 
1999 aí e o Gama fazendo presença de 1ª, 
Pra esse microfone funcionar tem que botar pilha 
Esse é o Raimundos maluco de Brasília.

Me lambe

Letra: Rodolfo - Música: Digão, Rodolfo, Fred

O quê? O que que essa criança tá fazendo aí toda mocinha? 
Vêm, já sabe rebolar, e hoje em dia quem não sabe 
Se ela der mole eu juro que eu não faço nada 
Dá cadeia e é contra o costume 
Mas se eu tiver na rua e ela de mão dada com outro cara 
Eu morro de ciúme! 
E eu contente com as malvada achando que era o tal 
E me aparece essa coisinha 
Me dê agora seu telefone, outro dia a gente se liga 
Eu quero te levar pra onde dá um frio na barriga 
Me fala a verdade, quantos anos você tem? 
Eu acho que com a sua idade 
Já dá pra brincar de fazer neném 
Como a vista é linda da roda gigante 
É tão grande 
Acho qeu ela viajou que eu era um picolé 
Me lambe 
No parque de diversões foi que ela virou mulher 
Das forte 
Menina pega a boneca e bota ela de pé 
Sinto, amigo, lhe dizer, mas ela é "de menor" 
Isso é crime 
Seu guarda, se não fosse eu podia ser pior 
Imagine 
O homem de cassetete disse, quando me algemou 
Que ela só tinha dezessete e o pai dela era doutor 
E que se fosse eu ainda faria igual 
Se fosse no ano que vem ia ser normal


Pompem 

Letra e Música: Rodolfo e Digão

Menininha da cidade foi pro mato e adorou 
Tanta variedade de cobra, que apaixonou 
Agora ela é viciada, sorriso de orelha a orelha 
Atrás da bicharada, vive trepando nas telhas 
Menininha da cidade foi pro mato e se soltou 
Levou tanta picada, ficou cheia de calor 
A noite ela abre a janela que é pra mosquitada entrar 
A gente morde nela e ela coça devagar 
Mais alto - eu vou subir vamos lá! 
Mais alto - eu sou baixinho! Que é que há? 
Mais alto - Ela gritava mais alto e raca-raca 
Ia relando no asfalto 
Mais baixo - ia gemendo mais baixo 
Mais baixo - o buraquinho é mais embaixo 
Mais baixo - ia botando para baixo. Eu digo: 
Eita diacho! Ela é feia mas eu sou macho 
Entra na peia. Ajoelhou, vai ter que rezar 
Deita na teia, aranha malvada, que vai me devorar 
Menininha da cidade foi pro mato e se mudou 
Casou com um borrachudo que desde o nome ela gostou 
Caiçara da mais doida, dos cabelo cheio de nó 
Trocou a vida moderna e não larga mais do cipó 
Se eu fosse um mosquitinho ia te chupar todo dia 
Ia te morder com carinho e nadar na molhadinha 
E na noite em que você, dormisse, só de calcinha 
Ia pegar na dobrinha onde a carne é bem mais macia

Deixa eu falar... 

Letra: Alexandre Carlo, Rodolfo e Black Alien - Música: Digão, Rodolfo, Fred

Foi mal aí véi, 
Se eu falei um monte de coisa que você não gosta 
Com o microfone, eu tenho a faca e o queijo 
Olho o jornal, eu ouço rádio, eu só ouço bosta 
E na TV eu não gosto de nada que eu vejo 
Uma camisa de força tamanho mirirm 
Vai ter que me explicar tim-tim por tim-tim 
Por que a lei só se aplica a mim 
Perico pra sociedade é o que me dizem 
E penso comigo mesmo: porque não eu 
Pra cuspir o pensar e taxarem de crime? 
"É inverno no inferno e nevam brasas 
Por favor, escondam-se todos em suas casa 
Pois o anjo caído voa com novas asas 
Raimundos, Nativos, Black Alien 
Quebrando a espinha de filhos da puta 
Como num mergulho de águas rasas" 
Liberdade de Expressão 
Deixa eu falar, filha da puta! 
Expressão 
A livre expressão é o que constrói uma nação 
Independentemente da moeda ou sua cotação 
Deixa eu falar filha da puta 
Expressão 
Presta atenção no que eu vou dizer 
Consciência e rebeldia é o que eu preciso ter 
Pois minha mente pede num HxCx ou Reggae 
A mensagem vem das ruas, não dá pra esconder 
Eu tenho um segredo, já não tenho medo 
Viver não vale nada se eu não me expressar 
Seja certo ou errado, de cara ou chapado 
Quem é calango do cerrado nunca vai mudar 
De junho a junho eu nasço, 
Eu morro de março a março 
Presencio cenas impossíveis de traduzir para o cinema 
Não perco atuações e atos 
Nem quando abaixo para amarrar os cadarços 
Espaço, espaço, preciso de espaço 
Para mostrar para esses covardes 
Seu crepúsculo de aço 
Imperial, como Carlos, eu passo 
Conexão nordestina até Niterói 
Vida e morte Severina 
Passando por Brasília, reis...

Aquela 

Letra: Gabriel Tomás - Música: Gabriel Tomás

Toquei nela sem querer 
Ela gritou 
Quem você pensa que eu sou 
Ela falou 
Bem que eu tentei acalmar 
Mas não adiantou. Oh! Não! 
Libere seus instintos girl, vai ser legal 
Menininha, eu nunca quis te fazer mal 
Eu sei que respeito e consideração 
Nunca tiveram nada a ver com tesão 
Mas um dia ela pensou 
E aceitou 
Agora quem quer sou eu 
Ela falou 

Língua presa 

Letra e Música: Martin Luthero, Rodolfo e Digão

Se pisar na minha área 
Vai sair com o pé ferido 
Vocês, boys, não sabem nada 
Onde mora o perigo 
Rolam altas paradas 
Em Araraquara, Em Caraguatatuba 
Eu como as empregadas 
Porque nessa galera me chamam de "língua presa" 
Mas ninguém tem coragem de falar na minha cara 
Vivo prisioneiro, aumentando a paranóia 
Minha privacidade é uma porcaria 
Rolam altas paradas 
Em Piracicaba, em Pindamonhangaba 
Eu vou comer sua raba 
Porque nessa galera me chamam de "língua presa" 
Mas ninguém tem coragem de falar na minha cara 
Uh! Tererê! 
Ri na minha cara 
Se pisar na minha área 
Você ta fudido 
Porque os cara que comanda lá é tudo meus amigo 
Vai tomar porrada e já tá na hora 
De você dar o fora, vão comer seu toba

   Voltar