Raimundos - Mtv Ao Vivo - Cd 1
Fome
do cão
A fila é circular e só acaba quando o primeiro chegar
Comedor de jaca, mão-de-cola
Pra ela me dar o endereço é só ver de onde o vento vem
Se fizer de refém, nunca mais tô de bem
Bombom, camarão, mulher boa é violão,
Bicho bom lá do sertão que caiu na minha mão
Quem sabe ele ainda dê a volta certa
Antes que dê merda e eu engula de cambota
Mas eu tô sossegado, barrunfeiro véi do rock
Pra gata pagar um bock até torei os dreadlock
Presentinho da moça, ela tira a calcinha e a gente sorri
Hoje em dia a coisa pura é novidade
E eu aceito de coração o camarão com catupiry
E não quero nem saber da sua idade
Pode vir, boto fé,
Que eu boto a roupa,
Se alguém já beijou é sopa,
Boca da menina é mé
E eu vou, Lexotan, solto na vida,
Dono das puta parida
Só pegando aquela que não der
Fome do cão
O ronco da "lara" é a fome do cão
O ronco do bucho é da fome do cão
O fim vem logo antes do começo e um relógio do avesso
Dá o sentido natural
Pros amigos "que é de presa", toda noite a gente reza
E pede sempre o bem pra ele que tem a força maioral
É lá no "buco" que o "feeling" se faz presente,
Unindo o corpo e a mente,
E quando eu descer que ela rode
Eu vou tranquilo com a pulsação "a mil"
E se eu ver o que ninguém viu,
Desculpa aí, mulek, não fode
Do cerrado com minha vara
Eu vou tocando a onça e assumo a responsa
Pra no fim do dia derrubar uma cerva
Como um amigo velho me falou:
"-Dessa vida, mulek, tu só leva a vida que tu leva".
Mato véio
E quase mata o véi! Deu uma câimbra no coração
Quando ela apareceu ao vivo, ao meio-dia, que rabão
E quase mata o véi quando olhou ao seu redor
Ficou de cara, sua mulher toda loirinha, desempenho bem melhor
Vendeu o furo pra televisão
TV a rabo aqui só no botão
Se ela não parar, o zé sem osso vai estourar
Descer e o ponto que me faz subir
Venham ver o show dessa menina
Gostei, eu vou comprar um pra mim
De bunda grande, inteligente e que tenha o vermelho
Na veia, que durma tarde, acorde tarde
É muito mais do que eu pedi
É muita areia, é verdade que ela morde
É muito mais do que eu pedi
Naquela noite, então, foi que o véio teve a visão
Escravizar umas danada e formar uma curriola
Se rasgando até o chão
Me dá um tanto aí e tu aparece uma vez
Agora me dá logo a grana toda e eu prometo só vai dar vocês
Carrão
de dois
Gatinha dos olhos de amendoim
Pediu uma carona, eu dei
Homem, essa mulher me deu uma canseira
Que até hoje eu não descansei
E passa a 5ª, é mão aqui e ali
Apressadinha, quer engatar de 1ª
Me levou pro banco de trás, velocidade
Logo a pastilha do freio comeu
E derreteu na gente
Viu a polícia e passou o sinal
Quando eu percebi
Que meu motel sobre rodas
Era movido a bafo no vidro
Inocente, ela deixava o motor quente
E fez voar meu Corcel
Rumei pro norte, vi o sertão e fiquei por ali
Criando bode
Como é bom amar no céu
E ir pra qualquer parte, voando no chão, eu renasci novo e forte
O combustível da minha vida é aquela
Mocinha linda que jamais esquecerei
E desde o dia que ela se foi
eu nunca mais voei
Nêga Jurema
Nêga Jurema veio descendo a ladeira
trazendo na sua sacola um saco de Maria Tonteira
E a mulecada avisou a rua inteira:
"vem correndo que a feira já está pra começar"
"Mas olha as nuvens esse tempo não ajuda
pelo menos as minhas mudas eu já sei que vão brotar",
dizia a Nêga quando vieram os soldados
se dizendo avisados e começaram a atirar
Pois foi Antônio, filho de José Pereira,
que no meio da bagaceira olhou pro céu e a rezar
pediu pra Santo Antônio, São Pedro ou Padim Cícero
ou pros filhos do Caniço que viessem ajudar
Foi no pipoco do trovão
que se armou a confusão e ninguém pôde acreditar
que aquilo fosse verdade, foi por toda a cidade,
cresceu em todo lugar
Na igreja das alturas, barzinho, prefeitura,
no engenho de rapadura nasceu mato de fumá
E foi com a santa Malícia
que driblou-se a polícia
e fez a guerra acabar
Bê a bá
Esse é o Bê a Bá que eu aprendi lá no sertão,
enchendo a cara de cana e a barriga de pão
Para um melhor resultado eu dei um trato no pulmão
e se o cabra for safado a culpa é do Lampião
Eu já conheço as pistoleira e cansei de mulher rampeira
A única que não me cansa é a tal de Maria Tonteira
Por ela eu como vidro, subo a nado cachoeira
Se ela vier prensada apertada é mais maneira
"Cala boca abestado, deixa de falar besteira
Solução de emaconhado é tapar o sol com a peneira
E quando tu tiver crescido e teu pinto tiver comprido
a vida lhe será cruel mostrando todas as faces
e amargando como fel"
Obrigado, sim senhor, por se mostrar preocupado
Só que essa conversa velha é coisa de bebum safado
que num fez nada na vida e com essa língua comprida
só quer atrasar o meu lado
E pra completar a história eu vou chamar um cheira-fundo
o nariz é de batata e a fama é de vagabundo
Ele acredita em besta-fera e também no fim do mundo
pra vocês eu apresento: Raimundo
"O meu nome é Raimundo e comigo não tem vêiz
Se vocês arengarem comigo eu vou lá e mato vocês
porque eu não penso duas vêiz só conto até três
se tu quer saber o que eu faço fale tudo que tu fez
falo da vida nordestina porque a Morte Severina
é sempre o mesmo negócio
se eu posso logo faço só não faço quando não posso
menina se eu te pego eu não respeito nem os ossos
e se perguntarem quem me viu..."
Pompem
Menininha da cidade foi pro mato e adorou
Tanta variedade de cobra, que apaixonou
Agora ela é viciada, sorriso de orelha a orelha
Atrás da bicharada, vive trepando nas telhas
Menininha da cidade foi pro mato e se soltou
Levou tanta picada, ficou cheia de calor
A noite ela abre a janela que é pra mosquitada entrar
A gente morde nela e ela coça devagar
Mais alto - eu vou subir vamos lá!
Mais alto - eu sou baixinho! Que é que há?
Mais alto - Ela gritava mais alto e raca-raca
Ia relando no asfalto
Mais baixo - ia gemendo mais baixo
Mais baixo - o buraquinho é mais embaixo
Mais baixo - ia botando para baixo. Eu digo:
Eita diacho! Ela é feia mas eu sou macho
Entra na peia. Ajoelhou, vai ter que rezar
Deita na teia, aranha malvada, que vai me devorar
Menininha da cidade foi pro mato e se mudou
Casou com um borrachudo que desde o nome ela gostou
Caiçara da mais doida, dos cabelo cheio de nó
Trocou a vida moderna e não larga mais do cipó
Se eu fosse um mosquitinho ia te chupar todo dia
Ia te morder com carinho e nadar na molhadinha
E na noite em que você, dormisse, só de calcinha
Ia pegar na dobrinha onde a carne é bem mais macia
O pão da
minha prima
A minha prima arranjou um namorado
O nome dele ela diz que é um pão
O chama de pão doce,
o chama de pão fofo
Eu chamo é de pão xoxo é xoxo pão
Aquele pão...
Que ela chama é o pão duro do padeiro
E eu já falei pra Maria que o namoro é sem futuro
Namorar com o padeiro se o padeiro é um pão duro
Eu chamo é de pão xoxo é xoxo pão
Mas o viado do padeiro é um cabra muito safado
Pra comê a minha prima se fingiu de namorado
E ainda forçou a coitadinha a soltar a tarraqueta
Eu disse não dê a buceta... pro xoxo pão.
Pequena Raimunda (Ramona)
Olhe só Rodrigo,
Rodolfo, Fred e Canisso
Feia de cara mas é boa de bunda
Olhe só é a pequena Raimunda
Se ela tá indo até que dá pra enganar
Se ela tá vindo não é bom nem olhar
Ela de 4 fica maravilhosa
na 3x4 é horrorosa
Shit, shit pequena Raimunda
Bunda de sonho a cara é um pesadelo
Shit, shit pequena Raimunda
Parece até a namorada do Telo
Quando eu a vejo eu vou correndo pro bar
Encher a cara e conseguir encarar
Ela de 4 fica maravilhosa
Essa bundinha ela vai ter que virar
Uuuhh a pequena Raimunda
Uuuhh a pequena Raimunda
Uuuhh a pequena Raimunda
Uuuhh
Olhe só que bnitch
Com essa menina eu dou vinte
Se assim tá feia é só rodar que ela muda
Olhe só é a pequena Raimunda
Quando eu a vejo eu vou correndo pro bar
Encher a cara e conseguir encarar
Ela de 4 fica maravilhosa
Essa bundinha ela vai ter que virar
Uuuhh a pequena Raimunda
Uuuhh a pequena Raimunda
Uuuhh a pequena Raimunda
Uuuhh
Bonita
Pra que deixar de fora
Se lá dentro é que tá quente
Quando encontrar com ela
Vou deixar a marca dos dente
Vou voltar pra ver o filme da metade
Isso passa todo dia bem em frente
Pode sentar no colo
Que aqui ninguém vê a gente
De olho fechado eu mordo forte ela nem sente
Que raiva do avião que te levou daqui
Ela me disse: é tarde e mertiolate arde que só
O cheiro me faz dormir - sempre
Sem você na cidade tudo que tem lá também sumiu
Diz que horas são, que eu vou dormir
Linda, tudo que eu vejo é verde
Menina gente grande é a minha mão
Ninar você na minha rede
Pra gente se encontrar num sonho bom
De olho fechado eu mordo forte ela nem sente
De volta no avião eu vou subir
Ela me disse: é tarde e quando voltar vai ser melhor
A gente nem vai dormir - nunca
De volta na cidade eu vou acelerando a mais de mil
Diz que horas são, que eu vou subir
Língua presa
Se pisar na minha área
Vai sair com o pé ferido
Vocês, boys, não sabem nada
Onde mora o perigo
Rolam altas paradas
Em Araraquara, Em Caraguatatuba
Eu como as empregadas
Porque nessa galera me chamam de "língua presa"
Mas ninguém tem coragem de falar na minha cara
Vivo prisioneiro, aumentando a paranóia
Minha privacidade é uma porcaria
Rolam altas paradas
Em Piracicaba, em Pindamonhangaba
Eu vou comer sua raba
Porque nessa galera me chamam de "língua presa"
Mas ninguém tem coragem de falar na minha cara
Uh! Tererê!
Ri na minha cara
Se pisar na minha área
Você tá fudido
Porque os cara que comanda lá é tudo meus amigo
Vai tomar porrada e já tá na hora
De você dar o fora, vão comer seu toba
Opa! Peraí, Caceta
Ela gosta do saco grande,
porque quando balança enche o cú de terra
Opa! Peraí Caceta
Ela gosta quando eu passo e passo
E ela me chama de grosso Por não lhe dar atenção
Ela gosta quando eu lhe dou lhe dou Atenção
e ponho sua mão no grosso
Grita que me ama e grita Labareda da piriquita
Põe fogo no matagal
Pra ver como a menina pira Eu nem peço, ela se vira
Agora eu vou tomar nescau
Ela dizia Ela dizia
Tão bonita, onde ela vai sai briga
Odeia gol de barriga
Mais legal se for de mão
Como rubão me dizia: -"Bota terra que ela mia,
Vais fazer uma boa ação".
Fode tanto que dá calo
Me pergunta que eu te falo Pois é bom, e natural
É meio gostosa, ela é gostosa e meia
Chega dá um nó nas veia
E efeito colateral
Vou chamar a doida pra curtir Um sabadão legal
Vai ter gel lubrificante Coisa e tal
Opa! Peraí, caceta querendo
Vamos lá em casa ouvir um som Do Sidney Magal
Tem uma guitarra doida Espacial
Opa! Peraí, caceta querendo
Assim não vale porque dói! Ela dizia
Sereia da
pedreira
É dose vê-la pelada e não fazê nada é dose
Menina pare com isso antes que eu goze
Porra que diabo que eu não faço por um irmão
Tentação é vê ela molhadinha na minha frente
Fico imaginando seu rabo quente
Me dizendo: Sim! Vem que hoje eu sou só pra você Ilusão
é nesse mundo querer ser dono de alguém
Minha sereia linda eu só te quero bem
E se você me quiser vem que tem
Por que eu rezo pra você a noite inteira
Pra repetir aquela manhã de quinta-feira
Quando eu sinto o seu cheiro
Minha sereia da pedreira eu fico com tanta saudade de você
Se eu fosse um cara amargo arrombava esse cu doce
Mil sonhos na bagagem são tudo que trouxe
Pra alimentar o que nesse mundo existe de maior
Me alucina o jeito que me olha aquela menina
Para fingir de lago eu tenho uma piscina
Tenho maconha pra decorar o lugar
Vou pedir a Deus pra que pra sempre
Tome conta de três filhos meus Zezé Di Camargo, Chitãozinho e Xororó
Ontem sonhei com você
Por isso só penso em te comer a noite inteira
Pra repetir aquela manhã de quinta-feira
Quando eu sinto o seu cheiro
Minha sereia da pedreira eu fico com tanta saudade de você
Por isso só penso em te fuder a noite inteira
E repetir aquela manhã de quinta-feira
Quando eu sinto o seu cheiro
Minha sereia da pedreira eu fico com tanta saudade de você
I Saw you saying (That
you say that you saw)
Reconheci a Madonna ali parada no jardim
Não resisti fui perguntar o que ela achava de mim
Eu não sei falar inglês
Ela não entende uma palavra em português
I saw you saying that you say that you saw
I saw you saying....
I saw you saying that you say that you saw
I feel good, I feel good...
Because you put your butt on me
I feel good because you put your butt on me
Perguntei para o meu pai O que ela me disse
Ela disse, meu rapaz:
I saw you saying that you say that you saw
I saw you saying....
I saw you saying that you say that you saw
I feel good, I feel good...
Because you put your butt on me
I feel good because you put your butt on me
I feel good because you put your butt on
The hula hula song make me feel so strong
The hula hula hey goodbye I'm going away
The hula hula song make me feel so strong
The hula hula hey goodbye I'm going away
Because you put your butt on me
You know you put your butt on me
You know you put your butt on me
Sha la la la, yeah yeah yeah yeahhhhhh
Andar na pedra
Ia pra
praia sempre sem chinelo
E tinha o peito-do-pé amarelo
A sola grossa era feito um pneu
Corria sempre muito mais que eu
Andar na pedra, mulek, em cima da pedra
O novo som vem da lapada do povo falando merda
Porque a planta do pé dói mais quando pisa nas pontudas
Escolho as mais redonda que chama pedra buchuda
Caminha pela trilha que leva por outra trilha
E lá você vai ver a queda d’agua e que senhora queda
Lhe peça pra limpar do mal que a tanto tempo assola a Terra.
Pra saber só quem erra que sangra o pé na subida da serra.
Carcaça grossa deixa a marca no chão
Andar na pedra que cê seca o pé
Andar na pedra nêga
Carcaça grossa deixa a marca no chão
Andar na pedra que cê seca o pé
Andar na pedra nêga
Segura a onda, menina, levanta a saia
Eu fico louco ela me enrola e me ensina o rumo da praia
É que o pintor falou que o lado do quadro não tá pra cima.
Conserta que isso é mal da parede que contamina.
Mas feio do que chinela havaiana a farda de cana é brega
O mato vai crescer no Samanda que ali não pega.
Rumando a rocha eu sigo a dobra
E deixo a onda vir como ela vier
Água me leva e é nisso que eu ponho fé
Carcaça grossa deixa a marca no chão
Andar na pedra que cê seca o pé
Andar na pedra nêga
Carcaça grossa deixa a marca no chão
Andar na pedra que cê seca o pé
Andar na pedra nêga
Carcaça grossa deixa a marca no chão
Andar na pedra que cê seca o pé
Andar na pedra nêga
Carcaça grossa deixa a marca no chão
Eu
quero ver o oco
Eu quero é ver o
oco...
Fizera pouco em tê-lo deixado
Todo quebrado, desfigurado
Irreconhecível até pra mãe -"Mãe, olha só que legal,
O carro que eu ganhei no natal,
Tu que me deu e disse cuidado pra que não arranhe".
-"Menino doido! Tu quebrou até os friso!
Tem noção do prejuízo? Acho que teu véio vai te matar".
Os olho dele esperando o carro do ano
Um modelo italiano Que acabaram de inventar
Carrão da porra tu pisava ele voava
Tu freiava ele ancorava
E eu lá dentro a me debater
No bate-bate com a cabeça no volante
Voei pelo vidro da frente
E a raiva preta que eu não pude conter
Com o sangue quente cortei a testa e
Quebrei os dente e toda aquela gente Peste!
Não vem ninguém me ajudar
Nem se mexiam pior que isso eles riam
Teto preto, o tempo fecha Os óvo inflama, hora do pau cantar
Eu quero é ver o oco
Só na mãozada eu deitei seis
Mas detestei matar
Eu quero é ver o oco
Sem controle tocando o fole É hora de dançar
Meu ódio por automotores começou cedo
Depois que eu tranquei os dedo Na porta de um opalão
Meu pai de dentro se ria que se mijava
Achou que o filho festejava Era dia de cosme e damião
Depois do dedo foi o braço, a perna, as costas
Tu duvida? Bate uma aposta
Pois muitos vão lhe testemunhar
Tanta fratura que deixa a doutora louca
É pino até no céu da boca
Tu cansa só de tentar contar
Eu quero é ver o oco
É pedir muito uma enfermeira Vir me ajudar
Eu quero é ver o oco
Uma enfermeira gente boa Vem me medicar
Eu quero é ver o oco Eu quero é ver o oco
Selim
Eu queria ser o banquinho da bicicleta
pra ficar bem no meio das pernas
e sentir o seu ânus suar
Eu queria ser a calcinha daquela menina
pra ficar bem perto da vagina
e às vezes até me molhar
Mas eu não sei o que se passa nesta cabecinha
É claro que é a da minha
você não pode duvidar
Fica quieto
Não me deixe envergonhado
Pois se eu ficar excitado a minha calça vai estourar
Marujo
Vou contar uma história para o povo brasileiro
e também pros companheiros que vivem em auto mar
O marujo sai de casa e deixa a família chorando
os filhos vão se criando sem pegar amor ao pai
Aprende a mexer no leme e as batatas descascar
Ele tem um headphone onde só toca ska
Maria não sai de casa pra não dar o que falar
É por isso que o marujo nunca deve se casar
Meu bem meu bem
É por isso que o marujo nunca deve se casar
Vou contar uma estória para o povo sertanejo
É sobre um maconheiro que nasceu no Ceará
Ele veio pra Brasília e comeu uma mulher
Logo que teve uma filha chamou de Maria José
Mas o tempo foi passando e ele teve que se alistar
Escolheu logo a marinha pois nunca tinha visto o mar
Sua mulher desesperada não parava de rezar
É porque o Zé Pereira não sabia nem nadar
Meu bem meu bem
E o resto da estória não precisa nem falar
Meu bem meu bem
Maconheiro nordestino que queria encaretar
Meu bem meu bem
E é por isso que o Raimundos nunca vai se acabar
Deixei de fumar (Cana
caiana)
A minha nega é pior do que guará,A minha nega é pior do que guará,
Chupa cana noite e dia chupa cana sem parar
A minha nega tanto chupa quanto masca
No dia que tá nervosa morde a cana com a casca
Ela me deixa nervoso que me faz falar sozinho
Quando enjoa da minha cana vai chupar a do vizinho
Tá querendo desquitar ( Ela tá
dando )
Seu Vavá se casou com Ambrosina
Tá se queixando da sina
Tá querendo desquitar
Sua mulher só quer ficar na janela
Não quer cuidar da panela
E deixa a comida queimar
Ela tá dando, dando, dando, dando, dando, dando
motivo pra desquitar
Ela tá dando, dando, dando, dando, dando, dando
motivo pra desquitar
Quando ele chega encontra ela na janela
Vai procurar na panela
Não tem nada pra jantar
Seu Vavá sai pela rua falando
Que sua mulher tá dando Motivo pra desquitar
Ela tá dando, dando, dando, dando, dando, dando
motivo pra desquitar
Ela tá dando, dando, dando, dando, dando, dando
motivo pra desquitar
Seu Vavá, seu seu Vavá....
Seu Vavá, seu seu Vavá....
Ela tá dando, ela tá dando
Ela tá dando motivo pra desquitar
Ela tá dando, ela tá dando
Ela tá dando motivo pra desquitar
Seu Vavá, seu Vavá..deixa ela dar seu Vavá..
Ta dando com a mão na cabeça
que é pa num perde o juízo
ê coisa boa!!!!
Boca
de lata
Conheci uma garota que era uma
louca
Desde pequenininha com o dedo na boca
Depois ficou adulta só queria ser rica
Fez vestibular pra puta, hoje é doutora em pica
Ela mordia, era bom, mas me dava dor
Passava o dente na cabecinha que era um horror
Podi crê, eu sei, você é bonita e tem sempre razão
Mas acho que seu aparelho prendeu minha circulação
Boca de lata
Eu, mas meus amigos, vamos de pé
Ela não foge e feito o Roger eu digo: "eu gosto é de mulher"!
Podi crê, vamo lá que você vai ver, que eu vou mostrar pra você
O que faz seu corpo tremer danada
Chega de diz-que-me-diz que agora que eu sou o juíz
E você é minha escrava e fica tão linda quando faz cara de brava
Mas sossega, nessa lei não tem regra, é lá no esfrega, é só relax
Vou te namorar sem complexo e lhe aplicar um suplex,
Vou colar que nem durex, veja bem.
Eu sou o homem que Deus colocou no seu destino
Um absorvente latino, que sai latindo feito o cão
Queimando o filme no salão, eu não tô louco não,
Quem sumiu com meu troco vai tomar muito pipoco
Vai tomar bala no côco
Espera, que agora eu me lembrei que tá na hora
De queimar o motora o produto na calcinha vem do sul
Eu que tava lá quando ela viu "Aperte Um Que O Piloto Sumiu"
Saiu voando feito um urubu, é o meu brasão e toda nação da nação
Feito o Júnior é só uma vez, mulek
E não tem volta não, do cangaço a descendência
Do cerrado de nascença
1999 aí e o Gama fazendo presença de 1ª,
Pra esse microfone funcionar tem que botar pilha
Esse é o Raimundos maluco de Brasília.
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