Entre
os aparelhos de bombardeio
médios empregados na
Segunda Guerra Mundial, o North American
B-25 Mitchell ocupa um lugar de primeira
linha. No decorrer do conflito foram
construidos, em sua versão principal, o B-25J, 4.318 aparelhos.
Utilizado com extraordinarios
resultados em todas as frentes de luta, o B-25
demonstrou ser um avião sumamente versatíl.
O momento culminate de sua carreira foi
o audaz reide efetuado pelo General
Jimmy Doolittle contra a cidade de Toquio.
Uma esquadrilha de B-25, tripulada por
pilotos especialmente treinados, levantou
vôo do Porta-Aviões HORNET , na manhã
de 18 de abril de 1942, e atacou em vôo rasante a capital do Japão.
Esta incursão, embora não causando danos de importância,
teve enorme repercussão na opnião pública mundial,
pois demonstrou, tanto aos paises aliados como o povo
japonês, que os EUA estavam em condições
de levar a guerra ao coração do império nipônico.
Neste momento
crítico, em que os aliados se retiravam derrotados em todos os setores
do Pacífico, o reide dos B-25 contribuiu para levantar o abatido
moral do povo americano.
O B-25 foi construido
em fins de 1939, e o primeiro aparelho realizou o seu vôo
inaugural a 19 de agosto de 1940. No
instante do ataque japonês
a Pearl Harbor, os B-25 pontificavam
já nas esquadrilhas do Corpo Aéreo do Exército
americano. Rapidamente deram provas de sua eficiência na frente
do Pacífico, e prestaram depois incontáveis serviços
na Africa do Norte e na Itália.
O B-25
foi um dos aviões mais poderosamente armados, e como tal se destacou
na ação de apoio às tropas terrestres.
Uma de suas versões, o B-25H, foi equipado com um canhão
de 75mm na proa, a incorporação desta peça
de fogo, porém, não deu os resultados esperados, pois
sua utilização em vôo acarretava
inúmeras dificuldades, uma delas era a desaceleração
brusca , e a pouca precisão da bala de 75mm, que no final de 1944
acabou sendo desativado a favor do encremento de mais MG´s
de .50 pol. |