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Considerado pelo ocidente como o melhor caça de superioridade aérea em serviço no ocidente. Obteve muitas vitórias aéreas durante a Guerra do Golfo, com a Força Aérea Americana e a Força Aérea Saudita, mas teve sua principal fama nas muitas vitórias obtidas pelos Eagle de Israel.
O melhor do Ocidente, projetado como substituto do F-4 Phantom, o F-15 voou pela primeira vez em 27 de julho de 1972. Entrou em serviço em 1976. O Eagle é até hoje considerado o melhor caça do mundo e seus recentes sucessos durante a Guerra do Golfo e com os israelenses, confirmam essa fama.
Combinando poderosos motores com grandes asas, o F-15 tem velocidade, performance a grande altitude e aceleração impressionantes, que lhe permite fazer curvas fechadas a baixa velocidade, em um combate aéreo.
Os excelentes radares APG-63 e APG-70 são capazes de detectar alvos a enormes distâncias, enquanto seu sistema de comunicação polivalente permite que opere em estreita colaboração com os AWACS. As primeiras versões do Eagle foram o monoplace F-15A e o biplace F-15B, capazes de atuar como caça. Em 1979, eles foram substituídos pelos F-15C e F-15D, dotados de CFT( Conformal Fuel Tanks) e outras modificações menores.
No fim dos anos 80, o programa MSIP trouxe melhorias em relação às versões A e C, como o radar APG-70 e aviônicos sofisticados. O Eagle é também usado pela Arábia Saudita, Japão e Israel.
Caracteristicas Técnicas
Motores 2 turbinas Pratt & Whitney F100-PW-220 Empuxo 65,26kN de em configuração normal
106kN com pós-combustãoVelocidade máxima 2.655km/h Velocidade ascensional 15.240m por minuto. Teto de serviço 18.290m. Raio de ação 5.745km Autonomia de combate como interceptador 1967km. Peso vazio: 12.793kg
máximo de decolagem: 30.844kg.Envergadura 13,05m Comprimento 19,43m Altura 05,63m Superfície alar 56,48m2 Armamento 1 canhão M-61A1 de 20mm
4 mísseis AIM-9 Sidewinder
4 mísseis AIM-7 Sparrow ou AIM-120 AMRAAM
O F-15 Eagle é realmente um caça excepcional , é o sonho dos pilotos de caça. O F-15 Eagle é veloz, extraordinariamente ágil e capaz de subir como um foguete. Está equipado com o melhor radar de combate do Ocidente e pode detectar, interceptar e destruir aviões inimigos a uma distância superior à da visão do piloto.
A sua manobralidade surpreendente faz dele um temível adversário quando o combate ocorre a curtas distâncias e a alta velocidade. Poucos aviões possuem características semenhantes às do Eagle, o mais perfeito caça tático para todas as condições de tempo. Como interceptador, o F-15 é difícil de superar, pode decolar em apenas 300m. Os seus motores, dois potentes Pratt & Whithey de quase 13.000 Kg de empuxo unitário e com pós-combustores, conferem-lhe uma velocidade de decolagem de 17.500 m/minuto e permitem-lhe alcançar a altitude operacional normal de quase 20.000m apenas dois minutos após ter deixado o solo. Contudo, o F-15 pode alcançar altitudes mais elevadas.
Acelerando até ultrapassar as barreiras do som, pode subir até a extraordinária altitude de 35.000m e interceptar quase todos os tipos de avião de reconhecimento. Como caça de defesa aérea, o Eagle pode voar a grandes distâncias. Pode ser utilizado em missões de defesa aérea de 1.600 Km da sua base sem necessidade de abatecimento, ou permanecer em vôo durante horas a distância menores.
O F-15 é uma arma essencial quando utilizado como caça de escolta em vôos HVA (ou seja, High Value Asset). Os Boeing E-3AWACS desempenham a tarefa de controladores do combate aéreo, os aviões JSTARS asseguram que nenhum movimento inimigo em terra passe desapercebido, e os RC-135 e aviões similares recolhem grandes quantidades de informações das comunicações secretas e dos radares inimigos.
Embora esses aviões atuem geralmente a partir de zonas seguras, são muito vulneráveis aos ataques dos caças inimigos e só o Eagle pode oferecer -lhe toda a proteção de que necessitam. Como avião de ataque, o F-15 encarrega-se de proporcionar a máxima cobertura aos caças-bombardeiros durante a sua penetração no espaço aéreo inimigo. Contudo, os Eagle estão sempre preparados para interceptar os aviões inimigos que pretendam interferir no decorrer da missão. Guiados até o inimigo pelos controladores instalados a bordo dos aviões radar AWACS, os F-15 assumem o controle aperitivo a quase 160 Km de distâncias do objetivo, graças aos seus sofisticados radares.
O Eagle foi gradualmente melhorando ao longo dos anos graças a motores mais potentes, à eletrônica e à adoção de células FAST (Fuel And Sensor Tatical-Packs, carregadores preparados para combustível e sensores). Os depósitos externos, alojados nas laterais dos motores e por baixo da fuselagem, aumentam a capacidade de combustível em quase 75 %, permitindo ao caça efetuar vôos transatlânticos sem escalas ou transpacíficos com uma única escala.
Os Eagle da nova geração foram equipados com o radar APG-70, que pode localizar a partir de altitudes muito elevadas objetivos em vôo lento, apesar da camuflagem do solo, e que permitem aos F-15 C e D elevadas capacidades de "busca e tiro para baixo". Este radar também possui uma grande sensibilidade no rastreio ar-terra e pode ser utilizado para seguir o relevo do terreno e localizar alvos de superficie.
Inicialmente a Força Aérea Americana encomendou cerca de 400 F-15 tipos A e B, embora alguns desses caças tenham sido cedidos à Força Aérea Israelita. Foi a serviço desta que, durante a invasão do Líbano em 1982, o Eagle teve o seu batismo de fogo. No raid aéreo sobre o vale de Bekaa, os F-15 foram uma arma devastadora nas mãos dos bem treinados pilotos israelitas. Só em dois dias de combate, os Eagle abateram mais de 40 aviões inimigos, a maioria MIG sírios, sem sofrerem baixas.
A maior parte dos Eagle desses tipos é utilizada atualmente para treino ou como meios de defesa aérea pela Air National Guard norte-americana. Para as missões na frente, a Força Aérea recebeu quase 500 F-15 C e D reforçados. Outros usuários dos modelos mais recentes são Israel, Arábia Saudita e o Japão. Os F-15 foram, de longe, os melhores caças utilizados na Guerra do Golfo.
Os Eagle norte-americanos foram as primeiras forças da coligação a chegar ao Oriente Médio, imediatamente após a invasão do Kuwait pelo Iraque. Chegaram à Arábia Saudita em apenas 14 horas, depois de terem decolado das suas bases em Langley, na Virgínia. Os caças já estavam armados para interceptar os aviões iraquianos que pudessem penetrar no espaço aéreo saudita, se fosse necessário.
Quando se iniciaram as hostilidades, em janeiro de 1991, deslocaram-se cinco esquadrões de F-15C da Força Aérea Americana juntamente com os 70 Eagle sauditas. Em mais de 7.700 horas de combate aéreos, os Eagle abateram 32 aviões iraquianos sem sofrerem baixas. A maior parte dos aviões abatidos resultou da interceptação por radar além do alcance visual, e realizou-se com mísseis AIM-7 Sparrow.
Após mil de exemplares, a produção do caça F-15 está atualmente suspensa, embora prossiga a do caça-bombardeiro f-15E Strike Eagle e o Japão tenha adquirido a licença para construir 200 F-15J e DJ. Apesar de outros aviões já o superarem, o Eagle continua a ser para muitos pilotos o melhor caça em atividade, com cerca de uma centena de aviões abatidos sem ter sofrido uma única perda. Não há dúvida que se trata de um grande recorde extraordinário que o grande caça da McDonnell Douglas continuará a manter provavelmente no século XXI.
Texto sedido por Macelo "Kille" Monteiro - Najack/Div. Ursa
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