O Carnaval de 1999

O Carnaval de 1999 come�ou na Segunda-Feira com os mais pequenos.

Seguindo-se na Ter�a com o j� habitual e conhecido de muita gente desfile organizado pelos amigos de Baco.

Onde n�o faltaram as febras mais uma vez.



A fanfarra dos Bombeiros Volunt�rios do Pinhal Novo tamb�m marcaram presen�a.

E, quando o tema � Lendas, Hist�rias e Mitos, o Cavalo de Tr�ia n�o podia faltar...

... com um Deus Baco no seu interior...

... a Galinha dos Ovos de Ouro...

... o Rato Mickey...

... a Padeira de Aljubarrota...

... o Corcunda de Notre Dame...

... D.Pedro e In�s de Castro...

... a Moura encantada...

... a Carmen Miranda...

... e o Dr�cula.

Ouve muita gente a desfilar.

O melhor operador de c�mara do Canal 18 tamb�m l� esteve.


E esta foi a rainha do Carnaval do Pinhal Novo, edi��o de 1999.

E muita gente acorreu ao Pinhal Novo este ano, enchendo por completo toda a Vila e suas art�ria.

A brincadeira sempre e acima de tudo.


O Carnaval No Pinhal Novo de 1998

O Pinhal Novo ao longo dos tempos sempre expressou o seu relacionamento com o festim carnavalesco. Uma terra que cresceu entre vinhas com a for�a de quem as cultivava, onde tamb�m ficaram enraizados os h�bitos e costumes de povos diferentes com culturas que se fundiram. Dai que, o Carnaval (bastante festejado pelo pa�s inteiro desde h� longa data) abri-se um espa�o no meio social deste povo. Foi o surgimento da m�scara e a partida de carnaval - uma " permiss�o social " para penetrar no �ntimo do pr�ximo sem criar conflitos entre a comunidade. O Carnaval funcionou como um ritual de conv�vio celebrado com os bailes de Ter�a-feira de Carnaval, que, na sua generalidade, eram abrilhantados por famosos quintetos e quartetos de m�sicos da altura, que animavam as gentes desta terra n�o s� no Carnaval como noutras datas festivas. Mas foi o enterro do bacalhau que mais se popularizou, derivado � sua conduta ir�nica e sarc�stica que fazia, e ainda hoje faz, as delicias das pessoas com espirito de folia com base no lema "ningu�m leva a mal". Nestes �ltimos anos, principalmente na d�cada de oitenta, o Carnaval em Pinhal Novo come�ou a ter uma projec��o muito maior, perante os "olhares" das colectividades, que aderiram ent�o com mais fervor ao espirito carnavalesco. A Sociedade Filarm�nica Uni�o Agr�cola (SFUA), com os seus bailes que enchiam por completo a sala de festas, � disso um exemplo. Nessa �poca tamb�m a colectividade dos Pequenos Cantores de Pinhal Novo, com o apoio de muitos colaboradores deu inicio aos corsos de Carnaval que, at� essa altura, somente alguns foli�es por iniciativa pessoal festejavam.

Esta iniciativa abriu uma nova era devido ao nascimento de um grupo de foli�es, denominado "Amigos de Baco", que nestes �ltimos cinco anos t�m continuado a dinamizar os Corsos de Carnaval, com um figurino que tem vindo a evoluir de ano para ano, e uma din�mica cada vez mais envolvente.
Paulo Nobre in Jornal do Pinhal Novo, Ano 1, N�1

O Carnaval passou por Pinhal Novo, deixando atr�s de si, risos, m�scaras e serpentinas, acompanhadas por uma ligeira cr�tica social aos h�bitos dos habitantes desta Vila. No cortejo deste ano, os "Amigos do Baco" aplicaram-se, tendo apresentado um desfile organizado e com uma boa dose de criatividade. O tema escolhido "Os Oceanos, os Descobrimentos e a N�utica" foi ilustrado com 12 carros aleg�ricos e cerca de 600 figurantes. Foi uma festa cheia de azuis, verdes amarelos, vermelhos e outras cores que transpareciam no rosto alegre, das raparigas e dos rapazes de todas as idades que, compunham o cortejo. S� a m�sica passou ao lado deste carnaval, trocando o passo aos foli�es que a certa altura ficaram sem saber a que ritmo deviam dan�ar. O animador de servi�o, entusiasmado, pensou por momentos que a m�sica era a sua pr�pria voz, e que se encontrava em plena campanha de eleva��o do Pinhal Novo a Vila. Este carnaval trouxe as pessoas para a rua, se l� estavam 10.000, 15.000 ou 20.000, n�o as consegui contar. Nada justifica que se atire um n�mero para o ar, sob o risco de pregar uma partida fora da �poca. Quem veio de fora, n�o teve onde estacionar, e teve que deixar o carro em lugares desaconselh�veis, a pessoas pouco interessadas em provas de todo-o-terreno. Com a Rua Alexandre Herculano cortada para os cortejos, quem quis passar por Pinhal Novo em direc��o a Set�bal ou Montijo (onde tamb�m havia desfile), pode dizer que Ihe pregaram uma grande partida. A Vila entupiu, e s� passado uma hora ap�s o cortejo, � que o transito normalizou com a ajuda de um palha�o sinaleiro.
Ant�nio Jos� Santos in Jornal do Pinhal Novo, Ano 1, N�2

Os Amigos de Baco voltaram ao Largo Jos� Maria dos Santos para encerrar os festejos do carnaval com o enterro do bacalhau. Como � da lei. O cortejo f�nebre foi acompanhado pelas lamenta��es da vi�va e das gargalhadas da popula��o que, na noite de 25 de Fevereiro, ali se deslocou para ouvir o testamento deixado pelo defunto, na expectativa de saber quem eram os "felizes" contemplados.O testamento sat�rico visou algumas colectividades, empresas, homens da terra e �rg�os de comunica��o social como este jornal e, ainda, o poder instituido. Ao presidente da junta de freguesia de Pinhal Novo foi pedido que "abra o olho at� ao branco e n�o desiluda a popula��o que acreditou" em �lvaro Amaro.

O JORNAL DO PINHAL NOVO registou as cr�ticas e aguardamos nova heran�a para o pr�ximo ano.
Fair play � preciso porque ainda era carnaval e ningu�m levou a mal.
L.D. in Jornal do Pinhal Novo, Ano 1, N�2


�ltima actualiza��o: Segunda-feira, 22 de Mar�o de 1999