HISTÓRICO DA CIDADE DE PANORAMA
Elevação a Distrito de Paulicéia : Lei n.º 233 de 24/l2/1948
Elevação a Município :Lei n.º 2.456 de 30/12/1953
Primeira Eleição para Prefeito e vereadores : Outubro de 1954
Primeira sessão da Câmara Municipal : 1º. de Janeiro de 1955
A cidade de Panorama, nas barrancas do Rio Paraná é resultado da visão e coordenação de esforços de muitos pioneiros. Como e quem participou do seu início e desenvolvimento é o que se segue :
1ª FASE - O sr. Quintino de Almeida Maudonnet, empresário de tradicional família campineira, informado, em 1945, por amigos, que a Cia. Paulista de Estradas de Ferro tinha planos de estender os seus trilhos até a divisa do Estado de S.Paulo com Mato Grosso, decidiu formar uma sociedade para comprar a Fazenda São Marcos Evangelista com m/m 2,700 alqueires junto ao ribeirão das Marrecas, margeando o Rio Paraná, terras devolutas cuja posse era do Sr. José D´Incáo, farmacêutico em Presidente Wenceslau, Alta Sorocabana. Participaram da Imobiliária Panorama Ltda., constituída em 11-12-1945 : Quintino de Almeida Maudonnet, Quintino de Almeida Maudonnet Filho, Arthur Maudonnet, Júlio Revoredo, Aníbal de Andrade, José Ribeiro de Almeida, Guilherme Plichta, Guilherme Rehdder e, como consultor jurídico, Nelson Noronha Gustavo Filho.
Sr. Quintino de Almeida
Maudonnet.
Aníbal de Andrade, amigo e oficial de gabinete do ex- Prefeito de S. Paulo, Dr. Prestes Maia, notável engenheiro-urbanista, convidou-o para visitar a região . Encantado com o lugar, com o PANORAMA , com as belezas e potencialidades do rio Paraná, ele, o urbanista, se propôs planejar uma futura cidade, já que, Conselheiro da Cia Paulista de Estradas de Ferro, tinha conhecimento que aquele seria o ponto final dos trilhos. A planta da cidade ficou pronta e foi apresentada, em Julho de 1946, pelo Dr. Prestes Maia, juntamente com extenso relatório, em uma reunião no Hotel Términus, com a presença de autoridades e pessoas da sociedade campineira que se maravilharam com a concepção da planta e com o resumo oral do relatório.
Prestes
Maia e Aníbal de Andrade em viajem para Panorama no vapor "Tibiriça".
Reunião
no hotel Términus para entrega do projeto e relatório de Panorama com a presença de
Prestes Maia ao centro da foto ao lado da esposa dona Maria e o segundo à sua esquerda
Quintino de Almeida Maudonnet.
Como início, a sociedade contratou madeireiros para desmatar a área prevista para o Patrimônio, montou uma serraria na barranca do rio e as primeiras tábuas serviram para construir um hotel, o Rancho Alegre, a casa da séde e dez casinhas para os peões. As despesas ultrapassaram as previsões e, em 1948, o Sr. Quintino percebeu que não podia continuar com o empreendimento (estava já em dívida com os madeireiros e com Bancos), e, em contato com o Dr Nelson Noronha Gustavo Filho, seu conselheiro jurídico e Presidente da Companhia Imobiliária Campineira, sucessora da Imobiliária Campineira Ltda, fundada pelo Sr. Rodion Podolsky, e Dr. Domicio Pacheco e Silva, sugeriu que essa firma assumisse os encargos e se incumbisse de desenvolver o plano.
Serraria
de Panorama
Hotel Rancho Alegre.
Dr. Nelson Noronha Gustavo Filho.
Rodion
Podolsky
Augusto
Nadalutti
O Diretor, Augusto Nadalutti, deixou a gerência da Imobiliária Campineira, e assumiu a tarefa de desbravar a área e atrair moradores para as zonas rural e urbana. O primeiro passo foi a elevação de Panorama a distrito do município de Paulicéia, (Lei n.º 233 de 24/12/l948) conseguida com a inestimável ajuda do Deputado Federal José Corrêa Pedroso Jr., pescador inveterado e freqüentador assíduo e entusiasta de Panorama..
De suma importância foi a cooperação do Administrador do Patrimônio, Sr. Antônio Aguiar de Souza, moço simples, mas determinado, executor fiel das ordens recebidas, também imbuído do espírito pioneiro e de entusiasmo pela idéia de ajudar a construir uma cidade.
A viagem até Tupã, ponto final da Estrada de Ferro Paulista , distante 160 kms. de Panorama a serem percorridos em estrada, mais ou menos suportável, até Lucélia, depois 80 kms. de picadas e areais que exigiam 8 a 10 hs. de ônibus, para vence-los, demandava muito esforço e tempo improdutivo. A solução : Augusto Nadalutti aprendeu a pilotar aeronaves e, com " brevet " n.º 686, campo de pouso construído junto ao Ribeirão das Marrecas, pôde agilizar as providências, para o objetivo principal : criar condições de desenvolvimento que permitisse, ao Distrito, pleitear sua elevação a município, em 1953, ano estabelecido, por lei, para a subdivisão territorial realizada de 5 em 5 anos.
Ônibus
atolado na estrada Lucélia - Panorama
"Brevet"
O tempo urgia. Sair do nada e, em quatro anos, criar as condições para que o Distrito pudesse almejar sua autonomia administrativa. Em Dezembro de 1949 o Patrimônio pouco havia mudado. Um enorme desafio que tinha de ser vencido com muito trabalho, dedicação plena e desprendimento. Tarefa para muitas pessoas, e, sobretudo estabelecimento de metas: povoar a zona rural e fazê-la produzir era o primeiro objetivo e isso foi conseguido com os corretores, Yoshimune (Hugo) Matsunaka, Pedro Luiz Nadalutti e Antonio Sapede Filho Neves- (este com um avião Cessna com a inscrição "Cidade de Panorama) que vasculharam a Alta Paulista, Noroeste e Sorocabana formando caravanas de agricultores interessados na compra de terras a maioria colonos querendo tornar-se proprietários transportados por caminhões e avião a Panorama. Decidiu-se que a área restante, após o loteamento das chácaras circundantes do Patrimônio previstas no projeto do Dr. Prestes Maia, seria desmembrada de acordo com a necessidade dos compradores, com serviço topográfico e de locação feito pelo Eng. Emílio de Noronha Figueiredo, que ganhou a concorrência para esse serviço nas zonas urbana e rural. Tal medida propiciou o imediato assentamento de famílias e, em menos de dois anos, elas já produziam milho, feijão e arroz plantados nas "ruas" do cafezal em formação. O arrendamento das terras ociosas do Patrimônio, para o plantio de algodão, atraiu muitos interessados que acabaram fixando-se no Patrimônio . Foi o passo para o surgimento dos grupos escolares , armazéns,( o primeiro foi o do Sr. Agenor da Rocha Auriema instalado logo no início para atender os peões) lojas de tecidos, cinema, pensões, farmácias, ( o pioneiro foi o sr. João Leme), consultório médico , oficinas, máquinas de benefício de arroz, etc, e, o mais importante, a construção de casas de moradia. Os corretores irmãos Antônio e Luiz Barreto de Oliveira, Adriano Augusto Trondi e Fernando Gardel, encarregaram-se dos lotes urbanos, e, naturalmente, aproveitando o renome do Dr. Prestes Maia fizeram muitas vendas , em S.Paulo, Campinas e interior, que propiciaram à Sociedade uma carteira de recebimentos importante para aplicação nas obras de desenvolvimento do Patrimônio.
Panorama
em 1949.
Avião
do corretor Antônio Sapede.
Eng.
Emílio Noronha Figueiredo e auxiliares medindo terras em Panorama.
Vitrine
de promoção de vendas em São Paulo.
Caravana de compradores de terras em frente ao Hotel Panorama em construção, o 1° do
lado esquerdo é o Sr. Matsunaka.
Deputado Pedroso Jr. cortando a fita tendo ao lado
Irio Spinardi, fundador de Dracena, no meio, atras, Augusto Nadalutti.
Lançamento
da pedra fundamental da C.P.T e C.A.I.C.
A 1ª. Escola Rural foi instalada na Fazenda Limoeiro às expensas do seu proprietário Sr. Geronimo Martins, grande homem e líder de um grupo de proprietários que professavam a mesma religião, pioneiro no desbravamento, e o seu exemplo, de agricultor bem sucedido, serviu de estímulo para muitas famílias se instalarem na zona rural.
Casa da séde Fazenda Limoeiro
Família Martins.
Panorama começava a assumir ares de cidade. Mais ônibus na linha. Gente chegando para negócios ou lazer. Era necessário um hotel decente. Com projeto dos arquitetos Roberto e Carlos Nadalutti, irmãos do Diretor Augusto Nadalutti, residentes no Rio de Janeiro, oferecido gratuitamente, foi construído, com a supervisão do Sr. Amador Lombelo, concessionário da serraria , (viria a ser o 1.º Presidente da Câmara Municipal) o HOTEL PANORAMA, hoje Clube Paranoá, com ampliações e arquitetura modificadas.
Hotel
Panorama projeto dos arquitetos Roberto e Carlos Nadalutti.
Roberto.
Carlos.
Ressalte-se o papel importante desempenhado por todos os membros da Diretoria da Sociedade e, de maneira muito especial, do Dr. Nelson Noronha Gustavo Filho, Presidente, que sempre apoiou todas as medidas tomadas, as incentivou, esteve presente em todas inaugurações de melhoramentos junto com sua esposa Da. Carminha de Arruda Noronha Gustavo, além de, com o seu prestígio, pessoal e político, conseguir financiamentos bancários necessários para dinamizar a implantação das obras em Panorama.
Na época as importações eram quase impossíveis. Um trator era indispensável. Mais uma vez o prestígio político do Dr. Nelson Noronha, foi decisivo. O gerente do Banco do Brasil em Campinas, Sr. Antonio Carlos Bastos, disse não poder financiar a compra e autorizar a importação, considerando ainda inútil qualquer tentativa junto aos seus superiores . O Dr. Nelson e o Sr. Augusto, seguiram para o Rio de Janeiro e, em companhia dos Deputados Federais Ferraz Egreja e Pereira Lopes, reuniram-se com o Ministro da Agricultura , João Cleófas que, ante os argumentos apresentados, mandou redigir uma carta para o Banco do Brasil de Campinas, a ser entregue ao Sr. Bastos, autorizando o financiamento e a importação de um trator D-4, que desembarcou em Santos no mês de Junho de 1949. Com ele abriu-se as ruas e construi-se o campo de aviação junto ao Ribeirão das Marrecas.
Desembarque
do trator em Santos em Junho de1949.
Um grupo de italianos provindos de Vercelli, terra do arroz na Itália, liderados pelo Sr. Cantoni, decidiu organizar uma Fazenda enorme nas terras de Mato-Grosso, fronteiriças a Panorama, para plantio do cereal Depois de muita luta com a Cacex, reguladora das importações na época, luta apoiada firmemente pela Panorama S.A., chegou em Panorama um número grande de implementos agrícolas, que mereceu a cobertura da mídia, e atraiu a atenção para a futura cidade. Mais gente se deslocou para Panorama ajudando o seu desenvolvimento. Infelizmente a iniciativa do Sr. Cantoni fracassou por culpa das enchentes que alagavam as várzeas de Mato Grosso e as máquinas acabaram imprestáveis.
1953 Em 28 de Março foi instalado o 1º. Cartório de Registro Civil e Tabelionato, cuja titular foi Da. Aurora Francisco de Camargo. A orientação para o funcionamento do cartório foi dada pelo advogado da Cia. Imobiliária Campineira, Dr. Enéas Ferreira Guarita , conhecedor profundo da técnica cartorial e que, quando quando da instalação da Prefeitura incumbiu-se da sua organização político-administrativa. Era o ano da divisão administrativa do Estado. Foi requerida a elevação de Panorama a Município. Nova luta em que valeram, novamente, os conhecimentos, político e social, dos Drs. Nelson de Noronha Gustavo Filho, Arlindo de Lemos Jr., Domício Pacheco e Silva, Edmundo Barreto, Vicente Silva, e outros,.que acompanharam Augusto Nadalutti, quase diariamente, à Assembléia Legislativa para conversar com os deputados pedindo apoio à iniciativa. Finalmente, na última sessão do ano legislativo, o Presidente da Assembléia, o campineiro Dr. Rui de Almeida Barbosa, nome que não deve ser esquecido, anunciou a elevação de Panorama a Município.
3ª. Fase :
Com o Município aprovado era necessário registrar os eleitores para a eleição a ser realizada e, para isso, o Dr. Nelson de Noronha Gustavo mandou para Panorama o seu amigo e correligionário Sr. Antônio Duran que fez o cadastramento. Em outubro de l954, realizadas as eleições, foi eleito o Sr. Paulo de Arruda Mendes para Prefeito, diplomado em Janeiro de 1955 em sessão da Câmara presidida pelo Sr. Amador Lombelo.
Estavam completadas a 1ª. e 2ª. fases e iniciada a 3ª. Com a emancipação tudo se tornou mais fácil . O impulso estava dado . Era só aproveitá-lo usando todas as potencialidades do novo município, ponta dos trilhos da Cia. Paulista de Estradas de Ferro, porto fluvial de importância estratégica, e estimular a instalação de industrias , comércio e serviços. O I.P.T.(Instituto de Pesquisas Tecnológicas) concluiu o projeto da navegação Tieté-Paraná (chamado de Hidrovia do Mercosul) . O transporte de cargas e passageiros principalmente turistas vai favorecer as cidades ribeirinhas, inclusive Panorama, prevista no projeto como porto que receberá instalações modernas para atender o incremento da navegação.
Prefeitura e Câmara Municipal instaladas, Augusto Nadalutti, considerou cumprida a sua difícil, mas vitoriosa tarefa: criar, em quatro anos, tempo recorde, um novo município, uma nova célula administrativa, que viria a se tornar a bela cidade que é hoje. Vencido o desafio, plena e pessoalmente realizado, desligou-se da sociedade e do posto de Diretor Vice-Presidente a que havia sido eleito em assembléia de l3.05.1955 - .
Essa é a história de Panorama, ilustrada com fotos, para constar dos anais da cidade, e da sua memória , história relembrada e escrita pelos participantes ex-diretores da Panorama Colonização da Bacia do Paraná, Eng.. Simão Podolsky e Augusto Nadalutti, como homenagem a quem a projetou: o insigne urbanista e notável homem público, DR. FRANCISCO PRESTES MAIA que, quando Prefeito de S. Paulo, com visão premonitória, abriu avenidas, construi pontes , viadutos e túneis, sem os quais a capital do Estado, hoje, seria palco de congestionamentos permanentes .
1953-Augusto e Simão em Panorama
1999-Simão e Augusto em Campinas.
Planta da
cidade.
Panorama
atual.
DADOS ESTATÍSTICOS
Data comemorativa : 19 de Março (Dia de São José Padroeiro do Município)
Localização geográfica : 22 graus, 22 minutos latitude sul e 51 graus e 52 minutos latitude W.G.R. no extremo oeste do Estado de São Paulo, na Nova Alta Paullista.
Extensão territorial : 383 kms. 2
Pertence à 10ª. Região Administrativa do Estado que tem como cidade sede Presidente Prudente e ligada à sub-região de Dracena.
Altitude : 254 mts.
Clima : Tipo tropical , quente e úmido .
Distância da Capital : 549 kms. em linha reta e 684 kms. por linha férrea.
Aeroporto : é utilizado o de Dracena a 35 kms. de distância .
Unidades de ensino : 5 (cinco) : E.E.P.S.G. Dom Lúcio Antunes (Padrão) ; E.E.P.G. João Brásio (Padrão) ; 2ª. E.E.P.G. de Panorama e E.E.P.G. agrupada do Bairro Monteiro Lobato.
Orgãos Públicos : Prefeitura, Casa da Agricultura, Centro de Saúde, Colônias dos Pescadores, Delegacia de Polícia, Destacamento das Polícias Militar e Florestal, dois Postos Fiscais Estaduais.
Centro Cultural : Biblioteca Municipal, denominada "Nivaldo Rodolfo", instalada na E.E.P.S.G. Dom Lúcio Antunes.
Esportes : Projeto "Nova Geração" , mantido pela Prefeitura Municipal, que se constitui de escolas para jovens e crianças nas modalidades : basquete, volei , natação , futebol , futebol de salão, karatê, ginástica e capoeira .
Praças Esportivas : Estádio Municipal "Frederico Platzek" , cinco campos abertos para futebol, um ginásio de esportes com capacidade para 3.000 pessoas e uma quadra polivalente coberta.
Agências bancárias : Banco do Brasil, Caixa Econômica Estadual e Banco do Estado de São Paulo .
Estabelecimentos comerciais : 320
Indústrias : 98 cerâmicas e olarias de tijolos e telhas, quatro portos de extração de areia e pedras, cinco mineradoras .
Propriedades rurais : 240
Energia elétrica : Cia. Energética de S. Paulo (CESP).
Agricultura : Abóbora, melancia, algodão e amendoim .
Pecuária : Gado de leite e corte .
Unidades de Saúde : Santa Casa, Pronto Socorro Municipal e Posto de Saúde .
Principais eventos : Festa do Município que se realiza na semana do dia 19 de Março, com competições esportivas, culturais, bailes, etc. ; Festa do Trabalhador no dia lº. de Maio, com a " Olimpíada do Trabalhador"; Festa da pipoca, por ocasião das festas juninas ; Travessia do rio Paraná a Nado, em Setembro na "Semana da Pátria"; Copa Rio Paraná de volei de areia, no dia 15 de Novembro ; Prova Pedestre Volta de Panorama, no dia 3l de Dezembro .
ADMINISTRADORES
O primeiro Prefeito de Panorama foi o sr. Paulo de Arruda Mendes, vice o sr. José Osvaldo de Camargo com posse em lº. de Janeiro de l955 e mandato até 31 de Dezembro de 1958. Nesse período os presidentes da Câmara foram : srs. Amador Lombelo, José Canevazi e Agenor da Rocha Auriema.
Período : 01/01/59a 31/12/62
Prefeito : Dr. Milton Noronha Gustavo
Vice : Genésio Olindo de Souza
Pres. da Câmara : Nelson Gonçalves de Souza
Oscar Torquato da Silva
Período : 01/01/63 a 31/12/66
Prefeito Mário de Souza
Vice : José Ramos
Pres. da Câmara : Anibal de Moraes
Aldérico Longhi
Período : 01/01/67 a 30/12/69
Prefeito : Derocy Alves Valença
Vice : Antonio Possari
Pres. da Câmara : Antonio Pereira
Selvino Maruchi
Período 31/12/69 a 30/12/72
Prefeito : José Milanez
Vice : Aldérico Longui
Pres. da Câmara : Selvino Maruchi
José Molon
Período : 31/12/72 a 31/12/76
Prefeito : Dr. Antonio Silveira
Vice : Selvino Maruchi
Pres. da Câmara : Nadir Pousa
José Molon
Período : 012/01/77 a 31/12/82
Prefeito : José Milanez
Vice : Nadir Pousa
Pres. da Câmara : José Moura das Neves Sobrinho
José Molon
Período: 01/01/83 a 31/12/88
Prefeito: Luiz Carlos Henrique Cunha
Vice: Adilson Teixeira de Camargo
Pres. da Câmara: Aparecido Roberto da Silva
Francisco Ríboli Paes
Período: 01/01/89 a 31/12/92
Prefeito: Francisco Ríboli Paes
Vice: Nobuaki Okaji
Pres. da Câmara: Adilson Teixeira de Camargo
Dr. Sérgio Luis Salvadego
Período: 01/01/93 a 31/12/96
Prefeito: Luis Carlos Henrique da Cunha
Vice: Dr. Sérgio Luis Salvadego
Pres. da Câmara: Nobuki Okaji
Jair Pinheiro Cortin
Período: 01/01/97 a 31/12/200
Prefeito: Nilton Fernandes Leite Lima ( afastado em 23/12/98 e cassado 06/02/99 )
Vice: Selvino Maruchi ( substituiu o prefeito cassado em 23/12/98 )
Pres. da Câmara: Aparecido Roberto da Silva
Valdir Marques Sobreira