Behaviorismo

        Escola de pensamento que domina a teoria psicológica entre as duas guerras mundiais (1919-1939). O behaviorismo clássico concebe a Psicologia como um estudo que deve ser baseado apenas em dados observáveis e mensuráveis, como a Química e a Física, descartando todas as considerações de ordem introspectiva. Defende que atividades como o pensamento, a imaginação, as emoções e o sentimento podem ser tratados em termos de estímulos e respostas. A pessoa “responde” a condições (estímulos) determinadas pelo ambiente externo e por processos biológicos internos. Assim, a explicação de cada ação (resposta) de um indivíduo está no estímulo que a provoca.
        Formulado pelo psicólogo norte-americano John B. Watson (1878-1958), o behaviorismo nasce como uma reação aos métodos introspectivos de observação. É resultado das tendências que surgem na Biologia e na Psicologia no final do século XIX. No período entre 1920 e 1950, domina a Psicologia nos Estados Unidos e alcança repercussão internacional. Entre os principais seguidores de Watson estão os psicólogos Clark Hull (1884-1952), B. F. Skinner (1904-1990), Edward Tolman (1886-1959), Kenneth Spence (1907-1967) e Neal E. Miller (1909-), que prega que a neurociência é o caminho mais produtivo para a pesquisa psicológica.
         Conseqüência do behaviorismo, a terapia behaviorista é popularizada por Skinner e ganha projeção após a 2ª Guerra Mundial (1939-1945). Seu objetivo é modificar os padrões de comportamento dos pacientes. Os problemas emocionais são vistos como conseqüência da aquisição de padrões comportamentais inadequados ou de falha no aprendizado de respostas adequadas.