DKW Belcar

Em 1958 chegava o sedã, mais tarde renomeado Belcar, dois anos depois do aparecimento da wagon DKW-Vemag, posteriormente batizada como Vemaguet. A mecânica era simples, com apenas sete peças móveis no pequeno motor de dois tempos. O modelo 1966 do Belcar incorporava todos os aperfeiçoamento da linha 1001, de 1964, e da série Rio, de 1965. Na primeira, o DKW recebeu novas maçanetas, painel estofado e as portas dianteiras deixaram de ser do tipo "sucida", enquanto na segurança foram adotados, entre outros itens, novos limpadores de pára-brisa. Em 1967 surgiu o Belcar S, com dianteira reestilizada, mas este foi o último ano em que o carro foi produzido.

Em 1965 era lançada a versão Rio do Belcar, em homenagem aos 400 anos da cidade. A partir desse ano os motores DKW eram equipados com um engenhoso sistema, o Lubrimat. Tratava-se de uma bomba de óleo que levava lubrificante ao carburador, visto tratar-se de motor dois tempos. Antes do sistema era necessário adicionar o óleo ao combustível diretamente no tanque, a cada reabastecimento.

A proporção de mistura era 40 partes de gasolina para uma de óleo. Com o Lubrimat, essa relação variava de 40:1 a 100:1, gerando boa economia de lubrificante. Curiosamente, muitos proprietários não confiavam no equipamento e colocavam um pouco de óleo no tanque de combustível, anulando a vantagem.

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