Run, Xerox!

por J.M. Kazi

Esta seção é parte integrante do caderno Corpo Estranho, da revista Panacea nº 40, dez 95. Direitos para publicação gentilmente cedidos por JMM Kazi, editor.

Falência Fraudulenta

O primeiro número deste zine saiu em maio de 92 e, a julgar pelas edições mais recentes, mantém mais ou menos o mesmo padrão: suas páginas são recheadas de besteirol, colagens, matérias pirateadas de outros veículos e divulgação de bandas underground. O humor escroto do Falência Fraudulenta às vezes arranca gargalhadas (como as fotos pornôs com balões hilários) e às vezes nos leva a pensar em enviar uma carta-bomba ao editor. Gosto da forma como os caras divulgam as demo-tapes, sempre descrevendo detalhadamente o som. Se falta estilo às resenhas, pelo menos o leitor tem uma boa idéia do som das bandas através delas. Se eu fosse mudar alguma coisa no zine, faria mais atenção à diagramação. Numas de fazer uma distribuição criativa das matérias, o editor acaba jogando os textos de qualquer jeito, o que acaba dificultando a leitura. Um pouco de atenção às margens, por exemplo, evitaria que a máquina xerox "comesse" parte das matérias, e certamente não deixaria o Falência Fraudulenta mais careta.

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