« DVD a Revolução

    Tudo é muito simples. Você prefere ter uma lista de de telefônes inteira dos EUA num só disco ou apenas a parte de A a L de São Francisco? Ou que tal assistir toda atrilha de Guerra nas Estrelas ao inves de parar bem na hora da cena infame da cantina em Tatooine? A tecnologia do CD, que não sofreu atualização desde sua estréia em 1985, permite o armazenamento de apenas 650 de dados por disco. O DVD pode empacotar 4,7GB por disco - uma capacidade 7 vezes maior que a do CD, suficiente para abrigar um filme inteiro, várias trilhas sonoras em tecnologia Dolby Digital Surround Sound e enormes volumes de dados.
    O DVD faz o maximo possivel com os filmes, jogos, vídeos de treinamento e qualquer outra coisa que utilize grandes quantidades de video digital. Você acha que isso é magica? Com o DVD, esta magica esta se tornando realidade. Em Em nossa espiada furtiva em alguns dos primeiros produtos com a nova tecnologia colocaremos você a par do que é exatamente o DVD, como ele funciona e como é interessante utiliza-lo.
    Num sentido mais simples, o DVD é um super CD. Um CD tipico abriga 650MB de dados; um DVD dos mais simplorios armazena fantasticos 4,7GB. Mais o DVD não para nesse avanço de uma capacidade sete vezes maior. Os DVDs tem 2 camadas de informações - uma transparente e outra opaca num único disco.  As chamadas surpeficies de DVD de camada dupla proporcionam cerca de 8,5GB, o equivalente a 13 CDs. Um disco de camada dupla não chega a dobrar a capacidade de 4,7GB de um disco de camada simples, devido aos compromissos com a tecnologia de lente que são necessarias para tomar possivel a leitura das duas camadas.
    O DVD também permite a existencia de discos dupla-face pela união de duas surpeficies de disco. Os discos dupla-face abrigam 9,4GB de dados nas camadas simples e 17GB quando os dois lados possuem camadas duplas. Com 17GB, você tem mais dados em suas mãos do que poderia ser armazenado dem 26 CD-ROMs. Assim como os velhos LPs de vinil, é nessesario virar manualmente os discos DVD dupla-face para acessar o lado oposto. Mais vc não precisa se preucupar com isoo por enquanto: a fabricação de discos dupla face provou-se mais complicada que o previsto, portanto, você provavelmente não verá titulos para esse tipo de DVD até o final desse ano.
    A boa noticia e que qualquer unidade de DVD-ROM, até mesmo os primeiros modelos, é capaz de ler todas as variedades de DVD, o que inclui discos de camada simples, de camada dupla e dupla face. As unidades de DVD-ROM tambem podem ler todos os formatos de CDs existentes - os CDs de audio e os CD-ROMs regulares - embora ainda não aceitem os discos de CD-graváveis (CD-R).
    No final deste ano ou no inicio de 1998, você vera produtos de DVD-RAM utilizando a midia regravável, que lhe permitira ler e gravar dados quantas vezes quiser. As unidades de DVD-ROM, que permite apenas uma gravação, assim como as unidades de CD-R atuais, támbem estão previstas para a mesma época, mas podem ser menos populares porque a maioria das pessoas irá preferir ter a flexibilidade de um disco DVD que possa se lido e gravado várias vezes.
    MAS ESPERE, TEM MAIS!
    Assim como alguns daqueles produtos exibidos nos canais de vendas na TV, o DVD não irá se conter em oferecer um mero avaço exponecial em capacidade de armazenamento. Quando a tecnologia do CD foi projetada, cerca de 15 anos atraz, anexar uma leitora de CDs a um PC não compençava muito. Os CDs espremem os dados de computador em formatos progetados para a reprodução de áudio. O DVD, por outro lado, foi progetado desde o inicio para ser um padrão compativel com o computador. Cada disco de DVD possui uma estrutura de arquivos e diretorios baseados em um padrão chamado Sistema Universal de Arquivos. Isso significa que o mesmo esquema e utilizado sempre, seja para os discos destinados a PCs, seja para os discos destinados  a uma leitora de vídeo em DVD anexo a televosão. Se você ja produziu seu propio disco, sabe que tipo de frustração pode ser causadas pela variedade de pedrões de formatos existentes na tecnologia do CD.
    Mas a tecnologia de CD e DVD diferem muito em suas capacidades de vídeo. Os pioneiros do DVD pretendem fazer com que ele venha a substituir, eventualmente, os videocassetes para a reprodução e até mesmo a gravação de vídeo. (Para saber mais sobre as leitoras de DVD, leia o box "O Massacre do VCR", nesta matéria.) Por enquanto, os jogos e não nas aplicações comerciais avançadas do DVD.
    O que realmente separa o DVD do CD-ROM é o video e a chave dessa separação é a compressão MPEG-, que produz taxa de compreesão mais altas e uma melhor reprodução do vídeo. Entretanto, embora os principais defençores do DVD pregem p MPEG-2 como um formato de vídeo avançado, esta continua sendo uma discussões que inflamadas entre os especialistas de vídeo. Você pode ter como certesa um exelente reprodução de vídeo em DVD de modo geral, mais tambem pode esperar pequenas imperfeições digitais atribuidas à compreesão.  Estes defeitos digitais no video aparecem em forma de retângulos ou suits padrões de forma geométrica, sendo sendo encontrados com maior frequência em imagens complexas em tela, como a água em movimento.
    Mesmo assim o vídeo em DVD irá arrasar a reprodução padrão com qualidade VHS. Ao contrario das fitas VHS, os discos DVD não se deterioram com o tempo e, portanto, a centésima exibição será tão boa quanto a primeira. Além do mais, ao contrario ds fitas VHS, os discos DVD proporcionam a exibição e a previs não linear quase instantânia, que tanto agrada nos videodiscos e nos CDs. E, para a reprodução de video estritamente baseada em computador, como as apresentações comerciais e os jogos, o vídeo MPEG-2 do DVD é um enorme avanço.
    Se a solução do vídoe para DVD não for um nocaute total nas tecnologias doménticas de vídeos existentes, seu acompanhamento de áudio será. Junto com o fluxo de vídeo MPEG-2, você tem o fluxo de áudio Dolby AC-3, uma versão digital envenenada do Dolby Surround Sound. O padrão Dolby Surround Sound regular oferece quatro canais analógicos e um sinal de subwoofer. Cada canal representa um alto-falante. O Dolby AC-3, por lado, oferece 5,1 canais posicionados e um subwoofer. A A codificação digital proporciona uma melhor fidalidade e a separação total de canais e o subwoofer adicional permite que os efeitos sonoros especiais o envolvam ao máximo nas aplicações de home theater.
    Você pode estar se perguntando se todos esse áudio em vários canais não ficara perdido no sistema comum de dois alto-falantes de um PC. Não tema: vários desenvolvedores de softwares, inclusive a Dolby Labs, estão trabalhando em técnicas para o processamento das informações do canal adicional em tempo real, para que seus ouvidos entendão que você esta cercado de alto-falantes, como num cinema. Além disso , a capacidade adicional do DVD significa que as trilhas em vários idiomas serão um recurso pardão dos discos de filme. Com o toque de um botão, você pode passar da versão inglês para uma versão dublada em francês ou italiano, por exemplo. Procure também por discos educativos estrangeiros para tirar proveito deste recurso.
    A qualidade de áudio de topo de linha do DVD não passou despercebida pela industria fonográfica. Procure por algum tipo de tecnologia de trilha sonora multidigital ou de super-fidelidade que deverá aparecer ainda este ano. O lado negativo disto? Sua atual coleção de CDs pode tornar-se obsoleta.
    Para exprimentar tudo que ele tem a oferecer, você precisa de dois componentes: uma unidade de DVD-ROM e um equipamente de decodificação/descriptografia. As unidades tem metade da altura do fator de forma a qual as pessoas se acustumaram com as unidades de CD-ROM, sendo que as unidades compactadas para computadores portáteis devem chegar no mercado no final do ano. Os primeiros modelos utilizam conexões ATAPI na ligação com sua máquina; as unidades SCSI, porém, já estão a caminho. O equipamento de decodificação é normalmente uma placa PCI que manipula a decodificação de vídeo MPEG-2 e o áudio AC-3. Os dados vão da unidade até a placa através de um barramento de sistema e não conexão dedicada. Neste sentido, os aplicativos do DVD não são diferentes dos encontrados num CD. E, é claro, você pode acrescentar uma unidade de DVD-ROM a uma unidade que já possua CD-ROM.
    Outra questão: existe um hardware antipirataria na unidade de DVD e na placa de decodificação. A boa notícia é que o esquema de criptografia do DVD não diminui de maneira alguma as informações de vídeo e áudio. A decodificação do MPEG-2 e do AC-3 e até mesmo a descriptografia também podem ser realizadas em softwares e vários codecs de softwares estão sendo desenvolvidos exatamente para isto, o que eliminaria o custo substancial do equipamento de decodificação para PCs. Mas os especialistas em DVD prevêem que será preciso, no mínimo, um Pentium Pro de 233MHz com MMX para a manipulação realista das tarefas de áudio e vídeo do DVD em softwares.
    O DVD esteve perto de ser uma tecnologia obrigatória não existente. No principio, parecia que uma guerra de padrões - semelhantes ao fiasco da luta Beta-VHS - iria ser travada entre os fabricantes de hardware e os representantes de Hollywood. Entretanto, depois de uma discução, foi finalmente estabelecido um padrão e o resultado disto é uma tecnologia que pode ser utilizada em todos os cômodos de sua casa e não apenas no escritório. OS aplicativos comerciais que se beneficiam do enorme potencial do DVD com certeza estarão por aí em breve. - Ron White
 
As imagens explicativas não seram exibidas nesta HP, com intuição que o leitor desse texto compre a revista para velas.

WINDOWS COMPUTING / MAIO DE 1997

Se vc achou que nesse texto a muitos erros de gramática, arrume ele e mande-o pra mim.

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