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Jorge Lucio de
René
Magritte. A
DEPURAÇÃO
1
Ver a
na
2
Não importa
se, num
que
tua
converte
meu
3
Estar morto
na decifra o
que me resta
Enredado na
blandícia de
um
4
Nessa noite
sem
em que te sinto
eu justo orbito -
míssil cego e
sem
5
e beberico
6
Assim é que
me apeteço
e te penetro
num
de
7
Infinita bizarria
de
NA
a Howard Hodgkin
1
Pouco resta, a vida
é curta. Em pleno
dia, as
(inclusive as que não
sonham)
2
Bruscamente, a voz
de Deus se faz ouvir -
a colina
quem ousa?)
3
Duas aves como
fogo pela sebe: um
fora-e-dentro que
chamei
no aço quente de
teus olhos, não voar
(não cair)
TOPOGRAFIA
1
Durmo
2
Perco-me
se
telhados
3
meus olhos
porém, pairam
nesse sonho
em que
não brinco
MIGALHA
1
radiantes -
e,
se
pelas coisas
(pensar nelas:
o
2
salta os poros
perde a forma
(a meia-lua
de teu
inconcluído)
roga
toque que
sem mãos
não posso
ter
3
Tua
a ouço
nem
uma
pele