DREAM THEATER

Em 1985 John Petrucci (guitarrista), John Myung (baixista) e Mike Portnoy (baterista), todos provenientes de Long Island, estudavam na famosa Universidade de Música de Berklley. Rapidamente descobriram que tinham algo mais em comum que o fato de terem crescido na mesma cidade e resolveram formar uma banda, chamando para acompanhá-los o vocalista Chris Collins e o tecladista Kevin Moore. O nome inicial da banda foi Majesty. Logo descobriram que o nome Majesty já pertencia a uma outra banda e, por sugestão do pai de Mark, adotaram o nome Dream Theater (nome de uma sala de espetáculos da Califórnia).
Após lançar uma fita demo com seis canções (que traziam a primeira amostra do seu metal progressivo com influência de música clássica, estilo que mais tarde seria adotado por diversas bandas) o vocalista Chris Collins foi demitido por não conseguir se adaptar ao estilo da banda e para o seu lugar foi chamado Charlie Dominici. Mesmo não sendo ainda uma banda profissional (todos tinham empregos paralelos para se sustentar) com esta formação gravaram seu primeiro disco, When Dream And Day Unite. O disco foi excelentemente aceito pela crítica musical e possivelmente só não foi um grande sucesso de público em virtude da tiragem bastante limitada. A difusão em rádios, porém, foi suficiente para que a banda conseguisse um bom reconhecimento dos fãs e shows em pequenos clubes sempre lotados. A chance para um vôo mais alto veio com o convite para abrir um show da banda de rock progressivo Marillion (conta a lenda que o Marillion exigiu o Dream Theater como banda de abertura). Infelizmente, porém, por diferenças musicais novamente tiveram de despedir seu vocalista. Durante cerca de dois anos se apresentaram sem um vocalista fixo, porém não cessaram a composição de material novo nem as apresentações. As faixas instrumentais compostas dariam origem ao álbum Images and Words.
Passaram neste período pela banda diversos vocalistas, entre outro John Arch (que havia tocado com o Fates Warning), Steve Stone e Chris Cintron. O cargo ficaria porém com um vocalista da banda canadense Winter Rose, que lhes enviou uma fita e o oferecimento para se juntar à banda. Finalmente havia sido encontrado o vocalista procurado a tantos anos, Kevin Labrie (que adotou o nome James Labrie para evitar confusões visto que a banda já tinha dois Johns e dois Kevins). Em 1991 finalmente saiu Images and Words e o convite para abrir alguns shows para a banda Iron Maiden. A excelente recepção por parte da MTV e o estouro de vendas de Images and Words no Japão (país sempre receptivo ao metal mais melódico) levou a banda a fazer sua primeira turnê mundial. Na Europa fizeram as gravações para o EP ao vivo Live at the Marquee.
Em meio à gravação do terceiro disco, Awake, porém, o tecladista Kevin Moore resolveu abandonar a banda para seguir carreira solo. Ainda sem substituto terminaram a gravação de Awake que imediatamente conquistou o mercado americano e europeu e se tornou talvez o mais importante álbum da carreira do Dream Theater. Para o lugar de Moore seria chamado Jordan Rudess (que havia tocado com o Dixie Dregs), logo substituído por Derek Sherinian (que já havia tocado com o Kiss e Alice Cooper).
Em 1995 foi lançado o EP A Change of Seasons, contendo o épico A Change of Seasons que devido a seus 23:03 minutos, não pode ser lançado no album Images and Words. Além disso, o EP contou com mais alguns covers (Funeral For a Friend/Love Lies Bleeding, de Elton John, Perfect Strangers, do Deep Purple, e as fusões de The Roover, Achilles Last Stand e The Song Remains The Same, do Led Zeppelin, e de In The Flesh?, Carry On Wayard Son, Bohemian Rhapsody, Lovin Touchin, Squeezin, Cruise Control e Turn It On Again, respectivamente de Pink Floyd, Kansas, Queen, Journey, Dixie Dregs e Genesis) gravados ao vivo no Ronnie Scott's Jazz Club, em Londres.
O álbum Falling into Infinity veio com músicas um pouco mais melódicas, não tanto agressivas como no Awake. O tecladista Derek Sherinian, de influência pop, mudou de leve o som da banda. As músicas mais marcantes foram as baladas Take Away My Pain (um desabafo de John Petrucci pela perda do seu pai) e Anna Lee. Antes do disco sair, a banda entrou em tour, passando inclusive pelo Brasil.
Alguns fãs mais antigos não gostaram do álbum, e um dos destaques foram as músicas inclusas em singles, como The Way It Used To Be e a versão demo de You or Me. Derek Sherinian não era recebido com o memso carinho dos deamis integrantes da banda pelo público. Eis que em 27/10/98 a banda lançou o segundo registro ao vivo, Once In a LiveTime. O álbum deixou de fora algumas faixas dos discos iniciais. Um vídeo, com o noem 5 Years in a LiveTime, surgiu também, com os principais momentos da banda nos últimos 5 anos - imagens ao vivo, em estúdio e clips.
Enquanto isso, os projetos paralelos começaram a surgir. O mais conhecido foi o Liquid Tension Experiment, com Petrucci, Portnoy, Jordan Rudess (the Keyboard Wizard, do Dixie Dregs) e Tony Levin (Pink floyd, King Crimson). Foi uma viagem progressiva ao extremo, marcada por jams bem divertidas. Mas no início do ano, uma bomba. A banda trocou o tecladista. Alegou que com o disco ao vivo estava encerrando um período de sua história. Como substituto, o amigo Jordan Rudess. Os fãs antigos voltaram a acreditar na banda, com fortes esperanças de um Dream Theater de volta aos bons tempos. Durante 1999, boas surpresas. John Muyng emprestou seu baixo, jutno de Derek Sherinian, ao Platypus e no Guardian Knot. John Petrucci gravou junto da mesma equipe do LTE o segundo disco, e Mike Portnoy ainda teve tempo para participar do Second Coming, um projeto junto de músicos do MArillion e Spock's Beard. O vocalista James LaBrie não deixou por menos, e em setembro lan;cou o Mullmuzzler. Em outubro é lançado Scenes From a Memory, um álbum conceitual e descrito por Mike Portnoy como o disco que ele sempre quis fazer.
Os integrantes antigos continuam em atividade. Derek Sherinian está em tour com o seu Planet X, e Kevin Moore prepara o segundo disco do Chroma Key.