A
Revolução Cubana
Como em todos os países latino-americanos, havia em Cuba movimentos
estudantis contra o governo em vigência. Fidel Castro e seu irmão,
Raúl Castro, pertenciam a um desses movimentos contra o então
governante Fulgêncio Batista. Como era de se esperar, os participantes
desses movimentos eram arduamente caçados e expulsos do país.
Fidel, vivendo escondido no México, passa a conhecer um jovem médico
argentino chamado Ernesto Guevara de la Serna. Devido a seu sotaque dos
pampas e a mania de sempre se referir às pessoas pelo famoso "Che",
recebe esse apelido. Castro convida esse jovem, cujas causas "amarradas"
ao ideal vermelho, a fazer parte do grupo que mais tarde desembarcaria
em terras cubanas e lá daria início ao pretencioso plano
de transformar a ilha na "Sierra Maestra", ou seja, o lugar de seus sonhos.
Após vários meses planejando, o grupo subiria em uma precária
embarcação, o Granma, e desceria sob fogo da patrulha naval
cubana na ilha.
A partir daí, foram vários meses vivendo na mata fechada
e pelo seu esforço e demonstrações de autoritarismo
e disciplina, "Che" é nomeado por Fidel comandante de uma das partes
em que o grupo seria dividido. Durante esse período vários
camponeses se uniram à guerrilha, os chamados Guajiros.
O exército cubano não teve como conter a guerrilha que cada
vez mais conquistava o interior do país. Agora, os jovens revolucionários
já haviam conquistado o apoio de várias organizações
clandestinas existentes no mundo que tinham os mesmos objetivos.
Fulgêncio Batista, ao perceber que os revolucionários se aproximavam
de Havana, foge do país e, no dia 26 de julho, Cuba entraria no
período em que vive até hoje: o Comunismo sob o autoritarismo
de Fidel, sob o apoio da extinta URSS.
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