No século XVIII, 30% dos emigrantes idos para Santa Catarina fixaram-se nas freguesias de Nossa Senhora do Rosário, da Enseada de Brito e Nossa Senhora da Conceição da Lagoa. O forte contingente ilhéu, cerca de seis mil, saiu de 72 freguesias dos Açores, distribuídas pelas ilhas do Faial, Graciosa, Pico, S. Jorge, S. Miguel, Santa Maria e Terceira. Na década de 1911-20, imigraram para o Brasil 2 740 açorianos. Na década de 1921-30, foram 3401 o número de açorianos emigrados para aquele país. Ainda hoje, nos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, há sinais evidentes da presença açoriana, não só na arquitetura, mas também nos usos, costumes e tradições, como as "Reisadas" e as Festas do Espírito Santo, à boa maneira destas ilhas. Muitos açorianos imigraram para o sul do Brasil porque a miséria grassava no Arquipélago, na era de Setecentos, como resultado do fraco desenvolvimento das ilhas na produção do trigo e do pastel (outrora, a sua maior riqueza), acrescido do excesso demográfico que atingiu um caráter cíclico nas ilhas maiores. Os açorianos aparecem na história do Brasil em diversas regiões e estão distribuídos pela Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, S. Paulo, Amazonas, Pará, Paraíba, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Atualmente, vivem no Brasil 1 milhão e 200 mil portugueses, sendo a maior parte açorianos e seus descendentes.
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