Alexandre Marcos Konder - (ltajaí 1904 - Rio de Janeiro 1953). Bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo, foi jornalista e escritor. E autor de várias obras de viagem, teatro e romances: "Vidas e Tradições Japonesas", "Nossos Vizinhos dos Andes", "História do Japão" e "Os Halifax".
Antônio Müller dos Reis - (ltajaí 1883 - Niterói 1942). Conhecido pelo pseudônimo literário de Reis Neto, destacou-se com poeta e cronista. Ainda publicou cartas, conferências, novelas e romances. Sua característica literária maior foi o apego ao mar, no que pode ser considerado tão notável marinhista quanto Virgílio Várzea. Foi oficial da Marinha Mercante Brasileira. Arnaldo Brandão - (ltajaí 1922 - 1976). Poeta, cronista, contista, romancista e teatrólogo. Ocupou a cadeira no.1 da Academia Catarinense de Letras. Obras Publicadas: "Poemas de Arbran", "Bas-Fond", "Um Brasileiro nos Caminhos da Europa," "Sol Perpendicular'; "A Taverna do Gato Branco", "No Mundo da Lua", "O Vendedor de Pinhões", "Luz", "Cortina Amarela" e "Bartolomeu". Eduardo Mário Tavares - (ltajaí 1919 - São José dos Pinhais - PR 1978). Filho de tradicional família itajaiense, quando jovem passou a residir no Rio de Janeiro e depois em Florianópolis. Funcionário público e professor, destacou-se como poeta. E o autor das letras dos hinos centenários de Blumenau e Brusque e de diversas poesias lembrando sua terra natal. Faleceu tragicamente em desastre de automóvel na estrada para Curitiba - PR.
Félix Busso Asseburg - (ltajaí 1885 - Blumenau 1937). lndustrial, financista e político; era filho de Guilherme Asseburg, fundador da firma Asseburg & Cia., empresa de grande destaque no final do século passado e inicio deste. Como político foi vereador, presidente da Câmara Municipal e deputado estadual. Empresário pioneiro, introduziu em ltajaí a energia elétrica e os veículos automotores. Gaspar da Costa Moraes - (ltajaí 1898 - 1942) - Professor, primeiro inspetor escolar do Município, jornalista e escritor. Redatoriou o jornal "ltajahy" e colaborou em muitos outros. Em 1924, publicou no "Anuário de ltajaí" o conto "O Marujo ltajaiense". Genésio Miranda Lins - (ltajaí 1903 - 1977) - De origem humílima, iniciou-se cedo no mundo do trabalho como contínuo da agência do Banco Nacional do Comércio de ltajaí, da qual chegaria a gerente. Em 1935, juntamente com empresários e capitalistas do Vale do ltajaí, funda o Banco lndústria e Comércio de Santa Catarina S/A-lNCO; tendo sido seu presidente. Líder empresarial e político, foi deputado federal e suplente de senador; merecendo destaque sua intensa participação em todos os movimentos comunitários importantes de ltajaí. Gustavo Lebon Régis - (ltajaí 1884 - Rio de Janeiro 1930) - Militar, participou dos combates da Lapa - PR onde foi ferido. Como engenheiro, trabalhou na construção da Ponte Hercílio Luz. Foi deputado estadual e federal. Participou também da Comissão de Demarcação de Limites entre Santa Catarina e Paraná. Faleceu no posto de Coronel. Henrique da Silva Fontes - (ltajaí 1885 - Florianópolis 1966). Bacharel em Direito, Diretor da lnstrução Pública em Santa Catarina, Secretário de Estado, Procurador Geral, Desembargador, professor universitário e fundador da Universidade Federal de Santa Catarina. Pertenceu à Academia Catarinense de Letras e ao Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina. Hermes Guedes da Fonseca - (ltajaí 1909 - Florianópolis 1971). Conhecido pelo pseudônimo literário de Guedes Jr., destacou-se como poeta e cronista. Foi diretor da Biblioteca Pública do Estado de Santa Catarina.
Jayme Fernandes Vieira - (ltajaí 1897 - 1971). Jornalista, contista e trovador, desde cedo integrou-se às lides literárias e jornalísticas da cidade tendo participado do corpo de redação de diversas jornais itajaienses. Participou das atividades políticas, elegendo-se vereador à Câmara Municipal. Como contista, publicou em 1924 o conto "Valentia". Notabilizou-se também como trovador, sob o pseudônimo de Zé Fumaça, com trovas publicadas nos jornais "A Nação" e "Jornal do Povo ". João Dias de Arzão - (São Paulo - ltajaí 1697). Companheiro do fundador de São Francisco do Sul, Manoel Lourenço de Andrade; em 1658 requereu uma sesmaria junto à foz do rio ltajaí-mirim e ali se afazendou. Foi o primeiro sesmeiro a se localizar nas terras do ltajaí e aqui permaneceu até seu falecimento. A família Arzão destacou-se na busca de ouro. João Marques Brandão - (ltajaí 1880 - 1930). Orador e teatrólogo, tinha predileção pelo teatro. Juntamente com o irmão Félix foi ensaiador de diversos grupos dramáticos e, por vezes, também representava. Como orador, tinha o verbo inflamado e persuasivo e sabia arrebatar os auditórios. Fundou com os irmãos Félix e Apolinário, a 21 de março de 1897, o "Corpo Cênico de ltajaí'; grupo precursor de teatro amador de ltajaí. José Brandão - (ltajaí 1924 - 1976). Pintor e escultor, conhecido pelo apelido familiar de Dídi. Herdou da família o gosto pela arte e foi aluno da Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro. Em 1952, participou de uma primeira exposição, o lV Salão Municipal de Belas Artes do Rio de Janeiro. A primeira individual foi em 1954, o Salão Lux Hotel em Florianópolis. Foi aquinhoado com diversos prêmios, dos quais cabem destaque para o "Prêmio João Daut de Oliveira", no Salão de Belas Artes; "0 Trabalho na Arte", no Rio de Janeiro, 1953; "Prêmio Tribuna da Imprensa", no 1o. Salão de Alunos da Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, em 1960 e "Prêmio Escultura" no mesmo Salão de Alunos da Escola Nacional de Belas Artes. Em 1974, foi incluído no "Dicionário Brasileiro de Artistas Plásticos, obra editada pelo Ministério da Educação e Cultura. José Eugênio Müller - (ltajaí, 1889 - Rio de Janeiro, 1963) - Filho do Coronel Eugênio Luiz Müller, em 1915 foi eleito vereador e presidente da Câmara Municipal. Em 1924, fundou a Sociedade Cooperativa Construtora Catarinense, pioneira na construção de casas populares e responsável pelo surgimento do bairro da Vila Operária. Durante a campanha política da Aliança Liberal foi o seu líder em nossa cidade, elegendo-se em 1935 deputado federal. Tendo transferido residência para o Estado do Rio de Janeiro, em 1947 foi nomeado prefeito de Nova Friburgo - RJ, depois presidente do Banco do Estado do Rio de Janeiro e depois eleito deputado federal por aquele Estado. José Henriques Flôres - (São Paulo 1835 - ltajaí 1887). Tenente-Coronel da Guarda Nacional, como Presidente da Câmara Municipal de Vereadores de ltajaí, governou o Município desde a sua emancipação até 1877 com breves interregnos. A ele se deve a criação da Comarca em 1868 e ainda elevação da Vila à categoria de cidade a 10 de maio de 1876. José Pereira Liberato - (São Francisco do Sul 1828 - ltajaí 1885) -Passou a residir em ltajaí por volta de 1850, como comerciante. Em 1861, foi eleito vereador e Presidente da Câmara Municipal, tendo sido o organizador da administração do Município. Foi também deputado provincial no período 1864 - 1865 - e Vice-Presidente da Província de Santa Catarina, nomeado por decreto do lmperador Pedro ll de 20 de setembro de 1879. Entre as muitas atividades comunitárias que exerceu consta ainda a de Provedor do ex-Hospital Santa Beatriz. Juventino Linhares -(Camboriú 1896 - ltajaí 1968). Nascido no Arraial da Barra de Camboriú, hoje município de Balneário Camboriú, veio criança para ltajaí. Foi jornalista, cronista e orador. Editou em 1924, juntamente com Jayme Fernandes Vieira, o "Anuário de ltajaí". Foi por largos anos editor do jornal "O Pharol". Lausimar Laus - (ltajaí 1916 - Rio de Janeiro 1979). Foi professora em Florianópolis e no Rio de Janeiro e depois se iniciou no jornalismo. Licenciada em Letras Clássicas, tinha o doutorado pelas Universidades de Madrid e do Rio de Janeiro. Em 1976, recebeu o prêmio Odorico Mendes da Academia Brasileira de Letras pela melhor tradução do ano.
Max Tavares d'Amaral - (ltajaí 1906 - Rio de Janeiro 1972). Bacharel formado pela Faculdade do Largo São Francisco, São Paulo; exerceu a advocacia em ltajaí e Blumenau e foi promotor público em Rio do Sul. Em 1945, passou a residir no Rio de Janeiro onde foi presidente do Centro Catarinense. Neste mesmo ano foi eleito deputado federal constituinte. Foi também jornalista e escritor, cabendo destaque para a sua obra"Contribuição à História da Colonização Alemã no Vale do Itajaí ". Marechal Olímpio Falconieri da Cunha - (ltajaí 1891 - Rio de Janeiro 1967) - Filho de Olímpio Aniceto da Cunha que foi vereador e Superintendente substituto de Itajaí, fez seus estudos primários em Itajaí e na Capital do Estado. No Rio de Janeiro, freqüentou a Academia Militar. Participou da Força Expedicionária Brasileira na Campanha da Itália como comandante das forças não divisionárias. Comandou o II Exército e foi Ministro do Supremo Tribunal Militar.
Frei Pedro Antônio de Agote - (Espanha - ltajaí - 1834). Religioso franciscano nomeado capelão-curado de ltajaí pela provisão episcopal de 31 de março de 1824 de D. José Caetano da Silva Coutinho, Bispo do Rio de Janeiro. Chegou à Ilha de Santa Catarina em 1814, tendo respondido pelas Capelanias de Garopaba e Armação da Piedade. Foi vigário de ltajaí, o primeiro, de 1823 até o seu falecimento em 1834. lnterinamente respondeu também pelas paróquias de Porto Belo e São Francisco do Sul.
Rachel Liberato Meyer - (ltajaí 1895 - Florianópolis 1959). Filha de tradicional família itajaiense, foi aluna de dona Júlia Miranda de Souza. Quando jovem, participou do corpo cênico da Sociedade Estrela do Oriente. Casada com Ernesto Meyer, tempos depois transferiu sua residência para Capital do Estado. Em 1960, foi publicado por seus filhos o seu livro de crônIcas intitulada "Uma Menina de ltajaí". Cônego Tomás Adalberto Fontes - (ltajaí 1891 - Blumenau 1961). Ordenado em 1917, foi auxiliar do Cura da Catedral de Florianópolis, jornalista e deputado federal. Fundou e dirigiu por largos anos no Rio de Janeiro a "Revista de Cultura".
Fonte: PEQUENA HISTÓRIA DE ITAJAÍ - Prof. Edson d'Ávila
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