2. Flexibilidade
A flexibilidade é também designada como «mobilidade articular» e é a capacidade motora que permite executar todo o tipo de movimentos articulares de um modo o mais descontraído possível e com a maior amplitude articular. Isto é realizado através da elasticidade muscular e da mobilidade articular.
Depende particularmente dos factores seguintes:
⌂ dos limites possíveis de mobilidade articular, considerando sobretudo as estruturas ósseas que integram a articulação em causa, assim como os grupos musculares opostos ao movimento;
⌂ da área das superfícies cartilaginosas, que podem ser aumentadas, quando se efectuam movimentos de um modo amplo, ou reduzidas, no caso contrário;
⌂ do comprimento do sistema ligamentoso de sustentação, susceptível de aumento através do exercício;
⌂ dos níveis de descontracção e comprimento dos grupo musculares opostos ao movimento.
Variantes da flexibilidade:
→ flexibilidade geral
→ flexibilidade específica (uma só articulação)
→ flexibilidade activa (sem ajuda)
→ flexibilidade passiva (com ajuda)
![]() Uma desportista com muita flexibilidade |
Treino da flexibilidade
Trata-se de uma capacidade motora que facilita a execução dos movimentos, mas não deve ser trabalhada em excesso, para não provocar deformações das articulações e dos ligamentos. Com o avanço da idade vai-se irremediavelmente perdendo. O seu treino assenta na repetição, de modo descontraído, de movimentos progressivamente mais amplos, efectuando insistências, ou forçando mesmo, no sentido de obter uma maior amplitude articular e o alongamento dos grupos musculares que se opõem ao movimento.
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Testes de condição física
1.
Flexibilidade geral (1)
– em pé, de pernas unidas e esticadas, flexão do tronco à frente, medindo a
distância alcançada com os dedos das mãos;
2. Flexibilidade geral (2) – partindo da posição de deitado dorsal, realizar a ponte, aguentando aposição em amplitude máxima durante três segundos. |
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