Ano1_Número1______________________________Abril 1998
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Queremos exprimir nessa dedicatória todo o nosso respeito e admiração ao nosso querido Rovilson, além de todo o orgulho que nos traz tê-lo como professor. Dedicação, heroísmo, honra, virilidade, carisma, todas essas qualidades por ele apresentadas fizeram com que seus alunos o tomassem como um deus, centro de sua adoração e louvor, denominando-o Rovilson, o Grande.

Pau no cú do Gonzo!!!
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Em uma das produtivas aulas de desenho, a decisão foi tomada: nossa classe precisaria ter um jornal, um local para informar e divertir o pessoal da classe. A primeira difícil escolha foi o nome: Os Gonzos? Os Amiguinhos do Gonzo? A Jaca (reservada para edições posteriores)? Foi quando olhando para nosso glorioso professor tivemos uma iluminação. Era isso, nós nos tornaríamos Os Discípulos de Rovilson, passando o Gonzo a ser, então, somente o mascote do jornal.
Mas não é nossa intenção que somente meia dúzia da classe escreva aqui, todos estão convidados a aparecer, dar idéias, sugestões e, principalmente, artigos. Converse com um dos editores, qualquer ajuda é bem-vinda.
Editores e redatores:
Cyro "B-1"
Daniel "Dengoso"
Homepage: Erick León
Com colaboração de Gonzo (figuras) e apoio moral de Lisa e Carioca "B-2".
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Esse jornal teve seu nascimento durante as aulas de Rovilson, o Grande quando, devido a sua genial aula, todos aprenderam tudo muito rápido e tiveram o resto do tempo livre para pensar em relações homossexuais entre seus colegas, criando os Desafios, textos onde os alunos despejaram seus desejos mais profundos. Essas obras de arte da literatura serão publicadas em edições futuras, com destaque para o genial, quilométrico e já lendário "Desafio I". Foram assim revelados vários indivíduos com tendências sexuais passivas na classe, como Bixoca, Ligeirinho, Boni, Cássio, Gonzo, Zé e Davi & Golias. Os editores do jornal, obviamente, demonstraram tendências ativas e por isso cativam muito seus colegas.

B-1, B-2 e sua turma.
Na não menos gloriosa aula seguinte de Rovilson, o Grande, mais Desafios vieram e surgiu a idéia de fazer com que a classe tomasse conhecimento de fatos ocorridos entre os mecatrônicos do primeiro ano, criando assim esse jornal.
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Bixos, orgulhai-vos!
Nossa participação foi fundamental para a derrota da Mecânica. Chupa Mecânica!
Semanas antes, vários bixos já se mobilizavam junto aos veteranos para ajudar nos preparativos dessa gincana.
Vários de nós ajudaram, com idéias e participação física e moral, nos ensaios do teatro e treinos para as provas. Nos treinos, um fato muito chato aconteceu e comoveu todaa classe: o grave acidente ocorrido durante os treinos da biga com o nosso coleguinha Hugo. Doutores do HU afirmam que ele ainda tem chance de sobreviver, embora com seqüelas.
Várias provas tiveram a participação da nossa classe. O Alemão, que após beber a incrível quantidade de duas latas e meia, ficou terrivelmente embriagado enchendo o saco de todo mundo, além de afundar o time de cabo de guerra. A Lisa, que provou para todos que mulher para estar na Mecatrônica tem que ser muito macho, detonando na resistência. Deve-se destacar a sensacional participação do Bixoca "Jiraya" na prova do tonel, pois quando ele chegou, os outros competidores mal passavam da metade. Infelizmente, após essa prova ele ficou mais tonto do que já era.
Nosso teatro, embora tenha perdido, foi a peça mais aplaudida e engraçada. Desse teatro surgiu nossa adoração pela JACA (Oh! Eu adoro JACA!).

Dessa peça participaram Gonzo, como personagem principal, tendo uma atuação brilhante como o Gênio da Jaca, das famosas lendas de Ali-Jacá; Danilo, a jaqueira, que agüentou vinte minutos parado segurando uma JACA (Ô Saco!); Tito, que ficou maravilhosa como Chapeuzinho Vermelho; Lisa, como Fantasia-Girl; Ligeirinho e Barba-Rala como anões; e Carioca "B-2" que mostrou sua verdadeira personalidade, desmunhecando como Príncipe Encantado Viadinho e virando purpurina.
A última prova foi o miss-bixo, onde Cyro "B-1", vestido de Carla Perez, arrasou dançando música do É o Tchan e revelando sua verdadeira vocação. Sua vitória foi fácil, já que ele tinha larga experiência como dançarina de bordel.
Mesmo com o terceiro lugar, o que valeu foi a festa, a integração e o final, é claro, no REI.
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A vida mecatrônica como ela é...

Mais um ano, mais uma turma de 60 loucos, unidos somente por sua estúpida opção no vestibular: Mecatrônica. Muitos não agüentarão tamanho sacrifício e não resistirão até o fim da árdua jornada pelo diploma. Veremos muitos de nossos colegas em hospitais psiquiátricos e temeremos, porque o próximo poderá ser qualquer um de nós.
Enfim formados, em sua desesperada busca por uma mísera proposta de trabalho, terminarão por trabalhar como simples e humildes engenheiros mecânicos, pois no país onde vivemos não existe tecnologia suficiente para a criação de máquinas automatizadas (vulgo robôs), já que estas são importadas de países onde já existe tecnologia e que possuem, consequentemente, os melhores engenheiros.
Entretanto, para os engenheiros formados pela melhor escola da América Latina, sempre existirá a possibilidade de trabalhar nos países mais desenvolvidos dessa pitoresca região, cujos parques industriais estão entre os mais automatizados do mundo e são de fazer inveja a países como Japão e EUA. Nessa promissora região, destacam-se Cuba, Haiti, Paraguai, além das mundialmente famosas Antilhas.
Para aqueles extremamente nacionalistas, que desejam ficar e ajudar no desenvolvimento de nosso selvagem e atrasado país, onde as pessoas moram em ocas e cujas ruas de terra são infestadas de cobras e lagartos, restam os projetos mecatrônicos tupiniquins (que provavelmente não funcionarão).
Um dos mais importantes são os robôs catadores de castanha-do-Pará, o principal produto de exportação de nosso país de economia essencialmente extrativista. Esse produto gera lucros astronômicos aos gringos que o importam e depois de embalar e colocar o carimbo "Brazil Nuts" o revendem para os próprios ignorantes brasileiros a cifras exorbitantes.
Outro projeto de grande utilidade para toda a nação são os robôs sem-terra, integrantes do MRST, que tem por objetivo defender o direito de todos os robôs possuírem terra para cultivar, e assim desenvolver a agricultura do país. Para controlar a reprodução e disseminação dos robôs sem-terra, estão sendo projetados robôs policiais, conhecidos internacionalmente como Robocops.
Mas o projeto mais revolucionário desenvolvido em nosso território é o C.A.R.R.O. (Carroça Automática sobre Rodas, homenagem a ROvilson), tecnologia inovadora nunca antes vista no Brasil, que consiste em uma carcaça de metal sobre rodas que se locomove devido a um motor à explosão. Tal idéia nasceu de um dos grupos do carrinho que, iluminados pela sabedoria de seu mestre Rovilson, o Grande, decidiram projetar algo útil à sociedade. O objetivo desse projeto é a substituição das antiquadas carroças bovinas que utilizamos.
Por último, mas não menos importante, é o projeto em que estão empenhados os editores de nosso grandioso jornal, para criar robôs que façam textos, devido à escassez desse tipo de mão-de-obra em nossa classe.
voltaElaborado por
erick león.