CAPÍTULO 6: MACROS E PROCEDIMENTOS
Conteúdo
6.1.Procedimentos 6.2.Macros
6.1.Procedimentos
6.1.1.Definição de procedimento 6.1.2.Sintaxe de um procedimento
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6.1.1.Definição de um procedimento
Um procedimento é uma coleção de instruções para as quais é possível direcionar o curso de nosso programa, e uma vez que a execução destas instruções do procedimento tenha acabado, o controle retorna para linha que segue á que chamou o procedimento. Procedimentos nos ajudam a criar programas legíveis e fáceis de modificar. Quando se invoca um procedimento, o endereço da próxima instrução do programa é mantido na pilha, de onde é recuperado quando do retorno do procedimento.
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6.1.2.Sintaxe de um procedimento
Há dois tipos de procedimentos, os intrasegments, que se localizam no mesmo segmento da instrução que o chama, e os inter segments, que podem se localizar em diferentes segmentos de memória. Quando os procedimentos intrasegments são usados, o valor de IP é armazenado na pilha e quando os procedimentos inter segments são usados o valor de CS:IP é armazenado. Lembre-se que o registrador CS indica qual o segmento de código. A diretiva que chama um procedimento é como segue:
CALL NomedoProcedimento
As partes que compõem um procedimento são as seguintes:
Declaração do procedimento Código do procedimento Diretiva de retorno Término do procedimento
Por exemplo, se quisermos uma rotina que soma dois bytes armazenados em AH e AL, e o resultado da soma em BX:
Soma Proc Near ; Declaração do Procedimento Mov BX, 0 ; Conteúdo do Procedimento... Mov BL, AH Mov AH, 00 Add BX, AX Ret ; Diretiva de retorno Soma EndP ; Fim do Procedimento
Na declaração, a primeira palavra, Soma, corresponde ao nome do procedimento. Proc declara-o e a palavra Near indica que o procedimento é do tipo intrasegment, ou seja, no mesmo segmento. A diretiva Ret carrega IP com o endereço armazenado na pilha para retornar ao programa que chamou. Finalmente, Soma EndP indica o fim do procedimento. Para declarar um procedimento inter segment, basta substituir a palavra Near para FAR.
A chamada deste procedimento é feito de modo idêntico:
Call Soma
Macros oferecem uma grande flexibilidade na programação, comparadas aos procedimentos.
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6.2.Macros
6.2.1.Definição de uma Macro 6.2.2.Sintaxe de uma Macro 6.2.3.Bibliotecas de Macros
6.2.1.Definição de uma Macro
Uma macro é um grupo de instruções repetitivas em um programa que são codificadas apenas uma vez e, assim, poupam espaço, podendo ser utilizadas tantas vezes quantas forem necessário. A principal diferença entre uma macro e um procedimento é que numa macro é possível a passagem de parâmetros e num procedimento não. No momento em que a macro é executada, cada parâmetro é substituído pelo nome ou valor especificado na hora da chamada. Podemos dizer, desta forma, que um procedimento é uma extensão de um determinado programa, enquanto que uma macro é um módulo que especifica funções que podem ser utilizadas por diferentes programas. Uma outra diferença entre uma macro e um procedimento é o modo de chamada de cada um. Para chamar um procedimento, se faz necessário a diretiva CALL, por outro lado, para chamada de macros é feita com se fosse uma instrução normal da linguagem assembly.
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6.2.2.Sintaxe de uma Macro
As partes que compõem uma macro são as seguintes:
Declaração da macro Código da macro Diretiva de término da macro
A declaração da macro é feita como se segue:
NomeMacro MACRO [parâmetro1, parâmetro2...]
Do mesmo modo que temos a funcionalidade dos parâmetros, é possível também a criação de uma macro que não os possua.
A diretiva de término da macro é: ENDM
Um exemplo de uma macro para colocar o cursor numa determinada posição da tela:
Pos MACRO Linha, Coluna PUSH AX PUSH BX PUSH DX MOV AH, 02H MOV DH, Linha MOV DL, Coluna MOV BH, 0 INT 10H POP DX POP BX POP AX ENDM
Para usar uma macro basta chamá-la pelo seu nome, tal como se fosse qualquer instrução na linguagem assembly:
Pos 8, 6
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6.2.3.Biblioteca de Macros
Uma das facilidades oferecidas pelo uso de macros é a criação de bibliotecas, que são grupo de macros, podendo ser incluídas num programa originárias de arquivos diferentes. A criação destas bibliotecas é muito simples. Criamos um arquivo com todas as macros que serão necessárias e o salvamos como um arquivo texto. Para incluir uma biblioteca num programa, basta colocar a seguinte instrução Include NomedoArquivo na parte inicial do programa, antes da declaração do modelo de memória. Supondo que o arquivo de macros tenha sido salvo com o nome de MACROS.TXT, a instrução Include seria utilizada do seguinte modo:
;Início do programa Include MACROS.TXT .MODEL SMALL .DATA ;Os dados vão aqui .CODE Inicio: ;O código do programa começa aqui .STACK ;A pilha declarada End Inicio ;Fim do programa *********************************************************************************