Num
poço pronfundo estava guardado
Tesouro maciço em
prata e ouro pó
Protegido do tempo, envolto
num nó
Em um velho saco de estopa,
lacrado
Com a força dos braços,
durou atado
Longe da cobiça permaneceu
alí e só
Resfriado, sem o quente raio
do sol
Sem custo fixado e valor
de mercado
Minha singela e abençoada
relíquia
Condenada por ser bela demais
Hoje reside distante na escuridão
Na sombria trilha, via infinita
Além dos mares, portos
e cais
Nas profusas águas
de meu coração
Andréa Abdala - 12/12/99