Nós somos uma brancura
finda,
Que tão alva e linda,
Ninguém jamais tocou,
Somos a felicidade
Que toda verdade.
Nunca externou,
Somos complementos untos,
Que tão vivos e juntos,
Nunca separou,
E tanta unidade santa,
Fez de nós quem canta
O sonho que sonhou;
Se sou o brilho da estrela,
És a própria
estrela
Que me cativou,
Se eu fosse a terra árida,
Serias a chuva cálida,
Que meu deserto inundou,
Assim, tudo que nós
somos,
É completo nos comos,
Que transformam o que sou,
E tudo fica muito claro:
Nosso amor de tão
raro,
Se divinizou.
Jansey França