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Amigo, quando te vejo?
N'outra noite ou poesia?
Tendo tanto por desejo
Outra hora ou talvez dia
No peito verter ensejo
Inventar as cantorias
Encantar-me com que vejo
Lembrando de Ave Maria
Contando que no meu Tejo
Aquele que por ousadia
Morre em mim quando velejo
Por viver da nostalgia
Onde sinto um bom pejo
Saudoso da senhoria.
�Luiz Delfino, O Contempor�neo - 15/02/2000
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