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Aos prantos digo a mim mesmo
M�sera mem�ria que provoca espanto
Inserindo-me n'alma um ser a esmo
Na escurid�o que vivo d'um antro.
Entrecortado e altivo....chocante
Sem dar-me uma chance de, andando
Inspirar-me em algo vibrante
Ao inv�s de encontrar-me chorando.
Amada, isto... bem passa
N�o me importo o tempo que sofro
Dentro d'um cr�nio onde a massa
Cinzenta verve por sopro
Reluzente, divino, n�o importa
Embora pare�a que o infindo
Amor que transpassa... N�o morra
Procuro-te e pare�o...fugindo
Perdoa... Perdoa ... Perdoa...
�Luiz Delfino, O Contempor�neo - 30/01/2000
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