Uma, duas, três horas da manha.
Pouco tempo se não tivesse
Um dia todo em triste espera
De angústia dor, quase demência.
Enquanto espero, penso no teu beijo
No meu calor quando me tocas
No teu amor, na minha dúvida
Que agora, na madrugada me provoca
Que serás que fazes, penso.
Não é ciúme, cuido.
É saudade - quase tristeza
É inveja, dos que te têm
Eu aqui, tão mísera sem ti.
Tão pouco, sem gosto
Um rabisco, sem fim.
Um fruto, que sabe,
Não haverá colheita
E sozinho espreita o chão :
Seu fim.
©Danielle Borges