Sereia

 
Tão bela brilhando na água
te busquei e achei na areia
onde te comi à milanesa

Cantarolavas um arabismo
que me firmou intento e ritmo
destacado da algaravia das ondas

Após os melhores estertores
o sono veio profundo
com irreversíveis lágrimas salgadas

acordei com o sol me castigando
atiçando reflexos nas remelas
e o cheiro de peixe morto...

...ou seria da sereia?
Não! era meu mesmo
queria o que!?


©Régis Antônio Coimbra


Voltar/Back