Veneno do Mundo


Esmagam os dentes
Línguas soltas
Corais, cascavéis e serpentes.
Cobras mortas

Vestem togas, túnicas e grifes fina pobre mortal sem reino.
A cada crítica um cruel e letal veneno
O antídoto natural
É o veneno do mesmo animal

Depois de passado o susto
Sonetos fazem subir o moral
Do ocidente ao oriente [nascente e poente noite e dia]

Chocalho guardado de lembrança
Vestida será a couraça de pele de onça
Em poemas quentes "Skol ou Brahma"
[Tanto faz ambas descem redondo e o veneno vai para outra cobra]

THA©KYN 21/12/2000


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