Em busca de um pedaço
colorido
de arco-íris
abandonado lá no Céu
em certa estrela
um doce Amor inebriado e
muito aflito
perguntou
Por que será que meu
querer
não transformou a
minha Vida
não trouxe um pote
de moedas
reclamou eterno beijo
a me buscar
ensandecido de desejo?
Em meio a nuvens
do planeta desalmado
rondava ele esquecido
destronado
E a resposta veio
em tom de curto verso
a respingar
como fagulha de Universo
O teu Amor correu atrás
de algum enigma
Sonha voar
ser deus
profeta
santo [estigma]
Vai tuas lágrimas secar
do olhar aflito
Chorar por ele é ser
poeira
no Infinito
Eliana Mora - 06/01/2000