Daniela Silivas
Em 1979 um jornal romeno trazia uma pergunta ao lado de uma foto: Será esta garotinha a próxima Nadia? a garotinha era Daniela a nova descoberta de Bela Karolyi.Quando tinha 6 anos, Dani pediu para entrar para ginástica, depois de ter visto Nadia Comeneci na TV. Começou , em Deva, nas mãos de Ioan Carpinisan.
Segundo Bela Karolyi, Dani não era muito flexível mas era capaz de trabalhar horas e horas sem demonstrar um sinal de fadiga.
Em 1983, Dani ganhou sua primeira competição internacional, uma disputa infantil em Tóquio. Em 84 foi 4ª na Europeu infantil e ganhou medalha de ouro na trave. Obteve ótimos resultados durnte sua carreira mas foi só no Mundial de Montreal que se estabeleceu vencendo a final da trave com uma nota 10. No mundial de 86 ficou com a prata atrás de Yelena Shushunova.
Foto de Debbie Poe
Dani teve a audácia de vencer as soviéticas na final do AA, em 87, no Europeu realizado em Moscou. Levou para casa três medalhas de ouro e uma de prata.No Mundial do mesmo ano, fez parte da equipe que pela primeira vez em muitos anos derrotou as soviéticas na competição por equipes. Na final do AA ficou com o bronze enquanto sua compatriota Aurelia Dobre ficava com o ouro ( título inédito).
Nas Olimpíadas de Seul, Silivas era apontada como tendo grandes chances de vencer o AA, junto com Dobre, mas o que se viu foi uma das mais impressionantes disputas por medalhas. Na final por equipes, Dani começou nas barras, aparelho no qual era considerada a mais perfeita atleta, com uma nota 10, menos de um minuto depois era Yelena Shushunova quem tirava 10 no salto. Na rodada seguinte, Shushunova tirou 10 nas barras, segundos depois Dani iniciou seu exercício com um silivas, terminou com outro 10. Shushunova na trave alcançou 9.950 enquanto Dani no solo fez 9.900, devido a uma falha. Dani qeu vinha com uma diferença a seu favor de 0,050 dops exercícios obrigatórios acabou empatando. Na rodada final Shushu passou a frente depois de otro exercício maravilhoso e outra nota 10
.Foto de Eileen Langsley
Na Final do AA não foi diferente, Dani perdeu por 0,050 a medalha de ouro do AA. Mas retornou na final por aparelhos para provar quem era amelhor. Foi ouro nas barras, trave e solo, e ainda bronze no salto.
Após Seul 88, Dani participou de algumas competições, em 89, com a retirada de Shushunova todos imaginaram que Dani seria a nova campeã mundial, mas eis que Svetlana Boginskaya surgiu para acabar com sua felicidade.
No mesmo ano devido a Revolução, e em consequência o fechamento do centro de treinamento de Deva, Daniela se afastou da ginástica. Em 1990 ela tentou retornar, mas uma lesão no joelho seguida de uma operação a impediu que continuasse, então Dani se retirou.
O ano seguinte foi gasto na Universidade de Bucareste. Amigos então a convidaram a passar um tempo nos EUA ajudando-os a treinar num clube em Atlanta. Convite aceito, Dani passou a viver lá desde então. Antes da Olimpíadas, gastava seu tempo demonstrando como ensinar ginástica para crianças.
Atualmente treina em torno de 150 crianças dos 3 aos 12 anos, em Atlanta. Está muito mais feliz, pois nos EUA, as oportunindades são bem maiores do que na Romênia.
Resultados:
1984 - Europeu Jr - 4ª no AA, 1ª na trave, 2ª nas barras e solo
1985 - American Cup - 3ª no AA
1985 - Europeu-8ª no AA, 3ª no solo
1985 Mundial - 2ª por equipes, 7ª no AA, 1ª na trave e 4ª no solo
1986- Mundial - 2ª no AA, 3ª nas barras e 2ª na trave
1986 - Ahoy Cup - 1ª no AA
1987 - Europeu - 1ª no AA, barras, trave e solo, 2ª no salto
1987 - Mundial - 1ª por equipes, 3ª no AA, 1ª nas barras e solo
1988 - 2ª por equipes, 2ª no AA, 3ª no salto, 1ª nas barras, trave e solo
1989 - Europeu - 2ª no AA, 2ª nas barras, 3ª na trave e 1ª no solo
1989 - Mundial - 2ª por equipes, 12ª no AA, 1ª nas barras, trave e solo
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