Artigos Tecnicos : |
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No dia 4 de julho
de 1942, a esquadra nipônica de porta-aviões, comandada pelo
almirante Nagumo, aproximou-se do atol de Midway, para desfechar
um ataque de susprêsa contra a base americana ali situada. Iniciou-se
então a hitórica batalha que havia de dicidir a sorte da
guerra do Pacífico.
As esquadrilhas japonêsas cruzaram em vôo com hidro-aviões americanos que deram o alarme. Na base ressoaram os alarmes. Os pilotos, prevenidos havia alguns dias, aguardavam nos seus postos, com os motores em movimento. Vinte e sete caças decolaram para interceptar os aviões inimigos. Também levantaram vôo vinte e sete bombardeiros de mergulho Dautless, 4 B-26 adaptados para lancar torpedos, e seis torpedeiros AVENGER recém saidos da fabríca, para atacar os Porta-Aviões Japonêses. Foi assim que o Avenger iniciou sua carreira na 2º Guerra Mundial. Sua primeira missão terminou em uma verdadeira catástrofe. Graças à excelente visibilidade, os vigias dos porta-aviões nipônicos descobriram a aproximação, em vôo rasante, dos Avenger e dos B-26, quando estes estavam ainda a varios quilometros de distância. Imediatamente, os caças japonêses, voando em circulos sobre a frota, interceptaram facílmente os aviões americanos e derrubaram cinco dos seis Avenger´s e dois B-26, os outros dois B-26 e o Avenger remanecente escaparam rapidamente do local com severos danos. Os Porta-Aviões Japoneses manobraram velozmente para escapar dos torpedos. O primeiro modêlo do Avenger, denominado XTBF-1, foi encomendado pela marinha americana, em 1940, à fabrica Grumman. sua construção terminou em 1941. Nesse mesmo ano iniciou-se a produção em série. Apesar de ser bombardeiro-torpedeiro foi utilizado quase exclusivamente como torpedeiro, durante as hostilidades prestou excelentes serviçõs. Uma curiosidade, um veterano piloto de Avenger, acabou sendo eleito o Presidente dos E.U.A. Sr. Bush, então um tenente da Marinha foi piloto de Avenger, tendo atuado na tomadas de varias ilhas no Pacífico, e foi derrubado em ação, resgatado por um submarino, voltou a voar no TBF.... se não me engano tem um documentario disto na Discovery Channel, valé a pena conferir ... |
Ficha Tecnica |
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Envergadura | 16,50 m |
Comprimento | 12,30 m |
Altura | 05,00 m |
Motor | Radial de 14 cilindros |
Potência | 1.700 hps |
Velocidade Máxima | 445 km/h |
Altitude operacional | 6.800 m |
Raio de Ação | 1.400 km |
Armamento |
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Quando da compra do NAel ( Navio Aeródromo Leve ) Minas Gerais a Marinha do Brasil já convivia com as restrições inerentes à proibição de operações com Anvs de asa fixa, contudo, ao alinhavar com a Marinha Holandesa os pontos chaves do acordo de compra do ex HMS VINGEANCE, conseguiu forçar a sessão de 02 aeronaves TBM 3C ( ns N502 e N503 ) e 01 TBM 3S (ns N501), a título de doação. Ambos são versões do famoso TBF Avenger , porem sem a torreta de artilheiro dorsal. Como pano de fundo para justificar essas aeronaves, dizia-se, entre os navais, que estas vieram com o objetivo de treinar o pessoal, tripulações de convés de vôo do NAel, no manuseio e manobras com aviões a bordo do Minas, muito embora estas aeronaves dificilmente dessem o ar da graça no convés de vôo, por motivos óbvios. Estas Aeronaves foram entregues oficialmente a M.B. em outubro de 1960, durante a prova de mar do Minas no Mar do Norte. Contudo para desespero e protesto da M.B. a marinha Holandesa reteve em seu inventário os famosos pinos de travamento de asas ( TBM tem asas dobráveis, como o TBF ), o que obviamente impossibilitava o vôo das garças. Contudo, alguns meses após esta triste constatação, já havia algum gênio brasileiro e naval, bolando um jeitinho de piratear o famoso pino, fato este que culminou com a mais hilária, amadora, clandestina e de certa forma indisciplinada tentativa da primeira decolagem à bordo do Grande Minas Gerais, que por não ser tão grande e não estar operacional ainda a catapulta de lançamento, possibilitou ao Capitão- Tenente Mario Costa um grande banho gelado, o primeiro acidente a bordo do NAel e a primeira perda de um TBM da MB o N 502. Eu já tinha ouvido falar em " Crazy Horse " mas em "Crazy Officer" ainda não. Mais cuidadosa para não dar bandeira, a M.B. continuou voando seus aviões de asa fixa e os clandestinos TBM, todos eles agora sediados em sua Base Aeronaval de São Pedro Aldeia, no litoral Fluminense, contudo, o início de 1960 sela a sorte da aviação naval da Marinha pois durante um vôo de treinamento da FAB um T-6 intercepta e fotografa os TBM em vôo. A partir daí e das repercussões deste incidente, todos os aviões da Marinha ficaram no solo até 1965 quando a FAB os recebeu oficialmente em troca de alguns helicópteros ASW ( Anti Submarine War ) AS-4-34J na época o Must para esse emprego operacional ( motivo pelo qual a Marinha não ficou tão triste). Quanto ao destino dos aviões da Marinha, machado, sucata e lixo pena não? Fatos como este, com toda certeza, jamais serão devidamente esclarecidos pelos anais da história, entretanto, graças à memória de uns poucos e algunsdocumentos (como a foto em anexo) esquecidos nos birôs, hoje pode ser contada. |
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