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Candomblé expo 2001
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Babalorixá  Zé Carlos de Ibualamo        -        Pai Claudio de Oxum        -         Babalorixá Pérsio de Xango

CENTRO BRASILEIRO BRITÂNICO REÚNE MAIS DE 150 OBRAS
INSPIRADAS NAS ÁRVORES SAGRADAS DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA
Esculturas, pinturas, fotografias, instalações e objetos ritualísticos
- como altares, coroas, cabaças - ressaltam a influência das
árvores, raízes e ramos nos cultos afro-brasileiros, como candomblé e umbanda.
A exposição "O Caminho das árvores - raízes e ramos da cultura brasileira", foi realizada sob curadoria do fotógrafo e artista plástico anglo-brasileiro Roderick Steel. "O Caminho das Árvores" exibiu 80 dessas fotos, tiradas em oito Estados brasileiros - São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Ceará, Maranhão e Minas Gerais. Segundo Rod: "Essas imagens mostram as árvores sagradas no candomblé e como são adornadas para homenagear os orixás" .
Ele  expõe 45 pinturas figurativas, que retratam o universo mágico do candomblé. Aparecem orixás ligados às árvores como Oxossi, Oxalá e Ogum; médiuns em transe e freqüentadores dos terreiros. Além das telas, ele apresentou seis esculturas e quatro instalações.

Num espaço de 50 m², o babalorixá José Carlos de Ibualamo, do terreiro Ilê Alaketu Axé Ibualamo, montou uma instalação com 18 altares em homenagem à cabaça, o símbolo do mundo.

Pai Cláudio de Oxum, do terreiro Ilê Omin Axé Opô Araká, exibiu coroas de 20 orixás, em pano e metal e adornadas por miçangas e bordados.

Já o terreiro Ilê Alaketu Axé Airá complementou a exposição com um altar para Xango, com objetos sagrados de Pai Pérsio de Xango, e tres orixás vestidos por Mãe Luizinha de Nanã.