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As primeiras ocupa��es humanas |
| A Idade do Ferro (700 - 200 a.C.) |
A Idade do Ferro ib�rico
Segue-se a chamada Idade do Ferro (700 a.C. a 200 a.C.). Nessa �poca, tribos indo-europ�ias iniciam sua migra��o pela Europa. Sua l�ngua (o proto Ur) vai sendo modificada � medida em que absorviam elementos fon�ticos, vocabulares e gramaticais dos nativos por eles absorvidos. Desenvolvem-se as fam�lias lingu�sticas (it�lica, germ�nica, celta, hel�nica, s�ncrito-v�dica etc).
Na regi�o pirenaica, tribos indo-europ�ias dos protoceltas da cultura de Hallstatt chegaram sem encontrar grande resist�ncia, talvez pelo seu predom�nio militar, com o uso de cavalos e charretes, talvez pelo seu fasc�nio cultural. Chegaram � Catalunha entre 950 a.C. e 750 a.C. Desceram pelo vale do Ebro e se estabeleceram originalmente em Lleida e Saragossa.
N�o tiveram sequer problema na partilha da terra. Os proto-celtas ficaram com as plan�cies cultiv�veis e de f�cil circula��o a cavalo, enquanto os nativos permaneceram nas suas colinas ancestrais, de ca�a mais abundante e pastagem adequada para seu gado.
Em seus dom�nios, os proto-celtas ergueram cabanas circulares de madeira, unicamerais, com telhados c�nicos feitos de palha.
Trouxeram a t�cnica de cultivo do trigo, milho e cevada, incluido a ara��o de terras com tra��o animal. Levaram � zona neol�tica de Navarra a t�cnica de fundi��o de ferro.
Em pouco tempo teria se inicado um ativo
com�rcio entre as duas comunidades. Muitos nativos por certo se empregaram em vilas
celtas e adotaram seu modo de vida. Contudo, como os nativos eram uns cinco mil, contra
poucas centenas de celta, a l�ngua dos barscunes se manteve em uso. Na regi�o de
miscigena��o, as tribos celtas invasoras adotaram alguns h�bitos ib�ricos, tais como
viver em cidades. Num�ncia, perto de Soria, � uma dessas cidades. Eles introduziram na
regi�o o tra�o cultural da incinera��o dos cad�veres.
A �ltima onda celta da cultura Hallstatt se dirigiu ao centro e norte da pen�nsula.
Formaram as tribos dos ber�es, dos peled�es (existentes nos anos 700 a.C.), dos sefes,
dos lug�es e dos vet�es (existentes em 600 a.C.), dos galaicos e dos c�lticos.
A seguir, novos povos indo-europeus da cultura La T�ne, conhecidos como galos, entraram na pen�nsula pelos anos 500 a.C., estabelecendo sua base em Arag�o.
Essa nova onda de celtas valorizava a ferocidade e a morte em batalha de modo muito mais exacerbado que os celtas Hallstatt antes chegados. Eram, por isso, mais belicosos e violentos. Por serem ainda mais altos que os proto-celtas (j� bastante grandes), fato ampliado pelo costume de pentear os cabelos para o alto, esses gigantes brancos e loiros deviam ser tomados por fantasmas ferozes pelos povos neol�ticos ou celtizados locais.
Com a cultura La T�ne veio a cerveja, o sab�o, o arado de rodas, os ton�is, a serra movida a �gua, a liga estanho-cobre, entre outras coisas.
Identifica-se o s�tio deles pelos sufixos dum (castelo) e briga (fortaleza), como em Conimbriga e Segobriga (Seg�via).
A base da sociedade passou do indiv�duo para a fam�lia, que, por seu turno, era agrupada de acordo com complexas redes de parentesco, algo semelhante ao sistema de cl�s escoceses. Confederavam-se em situa��es b�licas entre cl�s distindos ou contra inimigos estrangeiros.
As pr�ticas religiosas passaram dos deuses baseados nas necessidades prim�rias (deusa da ca�a, das �guas etc) para deuses com base mais abstratas (como Eudov�lico, o deus da bondade).
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Administrador: Marco Polo Teixeira Dutra Phenee Silva