ARCHIVO DE SEMIÓTICA
1. MANUAL DE ESTUDIOS SEMIÓTICOS
1.2 CONCEPTO Y DESARROLLOS DE SEMIÓTICA GENERAL
1.2.2
2ª parte
ENCUADRE SEMIÓTICO DE LOS PROYECTOS DE INVESTIGACIÓN Y ELABORACIÓN DE TESIS
Y MONOGRAFÍAS
Se sugiere consultar, también, "LA SEMIÓTICA COMO METODOLOGÍA" |
Message 726
From: morentin <[email protected]>
Date:
Sun Oct 22, 2000 6:03pm
Subject: PROYECTOS DE INVESTIGACION Y TESIS 1
Estimadas/os SEMIOTICIANS:
Reenvío este trabajo de DARCILIA SIMÕES.
Realizado, en
este caso, desde un enfoque que incluye un importante aporte
semiótico, me parece que enfrenta un tema que siempre causa
complicación a los graduandos, en el momento de enfrentar el
trabajo de Tesis de Licenciatura.
Pido disculpas por admitirlo pese a la extensión, excesiva para nuestras comunicaciones y para la paciencia de los miembros de SEMIOTICIANS.
Solicito que no sea éste el estilo de nuestros mensajes; me parece importante realizar, en todo caso, una adecuación de los textos académicos y/o de los artículos a nuestro estilo epistolar y coloquial y a sus dimensiones. O bien, subirlo a alguna Página Web donde pueda ser consultado y que, en el mensaje que circula por SEMIOTICIANS, se informe acerca de la dirección www correspondiente.
Proyecto, a la brevedad, ofrecer el AULA SEMIOTICA, que está en preparación en la página: http://go.to/centro-investigaciones-semioticas para, a continuación del Curso de Semiótica que allí se irá desarrollando, disponer de un espacio para textos como éste, cuya autoría pertenezca a miembros de SEMIOTICIANS, y que ofrecen un claro apoyo pedagógico.
También, en esta oportunidad, acepto difundirlo por ser uno de los escasos mensajes en PORTUGUÉS que llegan a SEMIOTICIANS. Y aprovecho para insistir, ante los amigos brasileños y portugueses, para que nos escriban en su hermosa lengua.
Espero no tener problemas con el formato. Si no le llega bien a algunos de los colegas, les ruego me lo informen, para tratar de corregirlo.
Cordialmente.
Juan Magariños de Morentin
GRADUAÇÃO, CIÊNCIA E MONOGRAFIA: UMA ESTRATÉGIA DE QUALIFICAÇÃO Darcilia Simões1
Resumo: A monografia: um dos requisitos para a graduação. A ciência, a técnica e a percepção/compreensão do mundo. O docente e a preparação técnica do graduando. A curiosidade, a pesquisa e o avanço da ciência. A contribuição da semiótica na interpretação dos códigos, sinais, significados e estruturas sócio-culturais. A questão do método: Metodologia Científica. A relevância da leitura: endosso teórico. O desenvolvimento do potencial investigativo do futuro profissional. Palavras-chave: Monografia. Graduação. Metodologia da ciência.
Pelo conhecimento, o homem penetra as diversas áreas da realidade para dela tomar posse; de certa forma, o homem, pelo conhecimento, reconstitui a realidade em sua mente. (RAMPAZZO, 1998: 18) Introdução O conhecimento científico é uma conquista recente da humanidade: em fins do século XVI e início do XVII, desenvolveu-se um pensamento que propunha encontrar um conhecimento fundado em bases mais sólidas. Seria uma especulação do real. A partir daí, também o método sofreu transformações. Com Francis Bacon (1561-1626) começa a ganhar corpo o método indutivo de investigação científica. Ao lado disso, surge Galileu Galilei (1564 – 1642) que, dando ênfase à linguagem matemática, gera um sistema de pesquisa de caráter experimental e quantitativo, fazendo dessa linguagem um meio de concretizar os processos analítico e sintético, pelos quais o homem demonstraria suas descobertas. Enquanto na Inglaterra, Bacon lança as bases do método indutivo e, na Itália, Galileu formula o método experimental, na França, René Descartes (1596-1650) sustenta o método matemático-dedutivo, dando início ao racionalismo moderno. Fundado na razão humana, seu método tem por síntese a expressão: Penso, logo existo. A partir dessas formulações metodológicas, ao lado de outras que se lhe vão seguindo, o homem vem aperfeiçoando a investigação científica, e o estudante da escola superior (graduação) precisa ser iniciado nessa sistemática, para que conclua seu curso com um mínimo de conhecimento no âmbito da especulação científica de modo a garantir-lhe os avanços imprescindíveis ao seu desenvolvimento enquanto ser pensante e gerador/transformador de cultura.
A instituição da monografia como exigência para obtenção do grau universitário foi uma medida das mais oportunas e inteligentes. Ainda que tal instância já exista há muito tempo em escolas de larga tradição acadêmica, a incorporação por imposição legal é decorrente das últimas transformações no Sistema Nacional de Ensino (cf. Lei 9394/96 – Leis de Diretrizes e Bases do Ensino Nacional). Trata-se de uma medida legal com forte fundamentação didática. Isto porque carreia a necessidade de um alargamento do horizonte de leituras do estudante de graduação. Nas últimas décadas (80 e 90), os universitários vêm apresentando uma grande resistência à bateria de textos necessária ao aprofundamento acadêmico relativo a cada disciplina (ou matéria) com que lida durante o curso em que ingressara. Diferentemente dos cursos de 1o e 2o graus, a graduação é um momento em que o estudante se vê solitário diante de uma universalidade temática que chega a ofuscar-lhe a vista.
A despeito da escolha especializada a que foi obrigado quando da opção pela carreira, cada uma das graduações traz em seu eixo curricular a necessidade de um vasto conhecimento histórico-sócio-cultural que deverá ser obtido (ou ampliado) a partir da estimulação por meio de textos específicos das áreas e subáreas relativas ao curso eleito. É justo aí que é deflagrado o grande impasse: alunos sem hábito e, por conseguinte, habilidade de leitura defrontam-se com uma quantidade enorme de textos a serem lidos, compreendidos e fichados em tempo recorde, em contraponto com o número significativo de graduandos já incluídos na população economicamente ativa, isto é, engajados no mercado de trabalho, portanto com tempo reduzido para o estudo.
Diante disto tem-se graves problemas em discussão: como garantir a qualidade da formação desses acadêmicos, sem a possibilidade de aprofundamento temático em decorrência da impotência (ou incompetência) para a leitura? Como realizar um curso coerente e eficiente sem o necessário encadeamento temático originado na concatenação do ideário subjacente às diversas abordagens contidas no sem-número de textos produzidos para cada área ou subárea? Como ter acesso a esse manancial de textos ? além da generalizada incapacidade para lidar com estes ? sem disponibilidade financeira para adquirir livros nem disponibilidade de tempo para desfrutar deles? Só há uma saída aparente: o improviso. Porém, como produzir ciência que contribua para a melhoria da qualidade de vida do cidadão sem a base formativo-instrutiva indispensável para o desenvolvimento de projetos de pesquisa dignos de validade e confiabilidade? Logo, o improviso é porta falsa e pode levar alunos e cursos para um destino, no mínimo, instável. Como improvisar boas aulas? Como ministrar aulas sem um interlocutor capaz de acompanhar um raciocínio lógico? Enquanto não se descobre a “boa” (?) improvisação, muitos Palaces II (dois) cairão, muitas cirurgias serão motivo de óbitos, muitos crimes ficarão impunes, muitas pseudo-aulas serão ministradas, etc. Mas...
Parece que a ida à universidade não seja uma busca de caminhos provisórios ou de simples expediente para formulação de esquemas irresponsáveis de progresso social. Entende-se que o ingresso numa escola superior seja índice de um desejo maior de desenvolvimento intelectual e sócio-cultural que deverá desaguar no avanço econômico-financeiro e na estabilidade social. Portanto, a participação em cursos de graduação deve ser ladeada por um grande desejo de progresso no conhecimento do mundo que nos cerca, assim como de desenvolvimento de uma competência intelectiva que nos permita contribuir para a construção de uma sociedade cada dia mais confortável, dinâmica e justa.
A introdução da monografia nesse âmbito é uma das fortes medidas técnico-pedagógicas para a geração de um potencial acadêmico produtivo. Isto porque, para se chegar à produção do relato científico (ou monografia, neste caso), impõe-se a necessidade de realizar-se um projeto de pesquisa, para o qual é preciso capacitar-se o estudante, dando-lhe as ferramentas indispensáveis para a construção e o desenvolvimento da tarefa. A atitude científica e o desenvolvimento intelectual A atitude científica é uma das grandes descobertas intelectuais humanas que precisa ser disseminada no âmbito escolar. Desde as primeiras séries, o estudante deve ser iniciado no que se costuma chamar de comportamento científico. Para tanto, cumpre propiciar ao estudante o contato com textos e experiências onde a investigação científica seja demonstrada como fonte de desenvolvimento cognoscitivo, ao mesmo tempo que se torne perceptível sua aproximação da atitude filosófica, aquela por meio da qual o homem será capaz de pôr-se em atitude de admiração diante do mundo.
É por intermédio da descrição dos fatos e fenômenos que se torna possível a reflexão como reflexão sobre o irrefletido (Merleau-Ponty Apud PAVIANI, 1998: 19). Nessa medida, a ciência é construída sobre o mundo vivido e ela só pode ser vista enquanto expressão segunda resultante da experiência do mundo. É, portanto, um ato de secundidade que nos leva à caracterização indicial da ciência (índice – tipo de signo que se apresenta em relação de contigüidade com o objeto a que representa), pela qual o homem se conduz de uma para outra descoberta, como se perseguisse pistas demarcadas pelas coisas do mundo. O mundo está aí antes de qualquer análise que se possa fazer dele. Por isso, o irrefletido é uma coisa primeira que faz da ciência uma sua representação icônica (ícone – tipo de signo que se apresenta em relação de semelhança com o objeto a que representa) por meio da qual ao homem torna-se possível a operação sobre as coisas e fenômenos por meio de atos de linguagem com que os analisará e descreverá. É por intermédio da atitude científica aliada à atitude filosófica que o estudioso habilita-se diante dos três métodos básicos propostos pela História da Filosofia: o analítico, o dialético e o hermenêutico.
De posse desses métodos, o estudioso poderá escolher sua posição diante do objeto a investigar e definir os rumos de sua pesquisa eidética e socialmente. Graduação e projetos de pesquisa: exploração da curiosidade Pergunta-se então: estará o graduando interessado na realização de projetos de pesquisa? É possível que a juventude que caracteriza a média dos estudantes de graduação seja um índice de desinteresse por projetos acadêmicos, porque os interesses imediatos da faixa etária entre os 16 e 20 anos estão quase sempre relacionados ao prazer e ao lazer. No entanto, cursos bem projetados e realizados por uma equipe docente competente, capacitada, podem despertar o interesse desses jovens a partir da estimulação do ingrediente fundamental para o progresso da ciência: a curiosidade. Quando se fala em curiosidade, é possível retornar-se até a infância. Não há criança que, em condições normais, não se mostre curiosa diante do mundo que a cerca. Por que não o jovem? Por que não teria o jovem uma cota de curiosidade disponível para ser canalizada para a descoberta de coisas e produtos que se destinem ao bem comum? Estaria a juventude contemporânea “vacinada” contra a curiosidade? Baseando-nos em resposta negativa, temos que a curiosidade é imanente ao homem e que, uma vez alimentada, poderá resultar em ações de grande relevo social. Destarte, a preparação dos graduandos para a projeção de pesquisas de interesse sócio-econômico-cultural coletivo é uma imposição contemporânea, e a academia deve preparar-se para tal. Metodologia científica: a que vem?
Um dos primeiros passos na direção dessa preparação é levar a informação mais ampla possível sobre o que é e como contribui a Metodologia Científica enquanto disciplina dos cursos de graduação. É através dela que o estudante passa a conhecer, organizadamente, os esquemas disponíveis para o raciocínio humano e, a partir deles, iniciar a contemplação do seu mundo, com vistas a indagar-se sobre suas origens e seu destino. Quem sou? De onde vim? Para onde vou? É esta a tríade indagativa que atravessa nossa existência. Como sabemos de nossa limitação, bastamo-nos com respostas parciais, relacionadas com especulações também parciais que desenvolvemos sobre determinado tema.
O tema que seria o alvo de nossa curiosidade precisa ser consolidado como um problema a ser resolvido, para que se transforme em objeto de pesquisa. Isto porque o objeto de uma pesquisa não é senão a formulação de um problema de maneira particularizante, de modo que torne inteligível o foco por meio do qual será observado, assim como se torne visível a trajetória prevista para seu movimento durante a análise. Por meio da Metodologia Científica, o estudioso descobre meios e modos de refletir sobre o problema (objeto imediato) e distanciar-se dele ao ponto de transformá-lo em objeto dinâmico passível de representação. Esta, por sua vez, será um ícone que tornará perceptível o objeto por intermédio do projeto de pesquisa que, a seu turno, será um índice da pesquisa que virá a ser desenvolvida. Ícones e índices: conteúdos semióticos relevantes na formulação da ciência Por que ícones e índices nessa relação? Pelo simples fato de considerar-se a capacidade sígnica do homem assim como sua necessidade de concretização dos raciocínios com vistas à objetivação. Logo, se objetivar é preciso, representar se impõe, e o ícone é potencial sígnico de representação de idéias, uma vez que as exprime por meio de constructos textuais pautados na similaridade. Então, a formalização do objeto dinâmico é a maneira primeira de concretizar-se uma idéia nas vias de uma pesquisa.
Quanto aos índices, verifica-se a necessidade de criarem-se rotas de trabalho que induzirão ações e reações que propulsionarão o desenvolvimento da esperada pesquisa. Aqui nasce o índice. Um signo de segunda instância, gerado em relação de contigüidade e capaz de orientar (ou desorientar) o andamento de um processo de leitura ? uma vez que o método científico nada mais é que uma dinâmica de leitura das coisas do mundo. Portanto, ícones e índices se associam na formulação de um projeto de pesquisa que, em última análise, visa à discussão e aplicação de teorias a novos ou mesmos objetos com vistas a descobrir ou aperfeiçoar-lhes os efeitos, a partir dos quais o mundo se transforma, e o homem deveria evoluir intelectiva, social e moralmente. Na formulação de um projeto de pesquisa, o objeto dinâmico construído pelo observador (o estudioso) aparecerá cercado por todo um aparato técnico indispensável ao desenrolar do processo científico.
A problematização do tema (ou a tematização do problema), a formulação das hipóteses ou questões norteadoras, a justificativa da opção, a relevância do estudo, as conseqüências teóricas e práticas do estudo, o método de trabalho, a fundamentação teórica, os instrumentos de investigação, etc., são ingredientes sem os quais o pesquisador não conseguirá solucionar o problema nem testar suas hipóteses. Descrição de itens de um projeto de pesquisa Nesta etapa, o estudioso vê-se diante da necessidade de delimitar o âmbito de sua investigação, pois algo que se impõe como problema pode ser focalizado por vários ângulos. Cabe, portanto, ao pesquisador, definir previamente o enfoque a ser dado a seu objeto de estudo, para que este não se confunda com outros estudos já realizados sobre o mesmo objeto.
Assim, o objeto se renova e se transforma em outro: o objeto dinâmico, o objeto formal sobre o qual se debruçará o investigador. A inversão problematização do tema ou tematização do problema não é gratuita. Ela advém do fato de, de uma forma ou de outra, impor-se uma delimitação. Se o estudioso defronta-se com um tema atraente ou instigante, terá de problematizá-lo, indagando-se sobre qual(is) faceta(s) deste lhe interessa(m) mais de perto. O mesmo sucede quando é um problema que se põe frente ao pesquisador. Este terá de situar o problema num eixo temático do conhecimento humano para que se torne possível uma investigação organizada e conclusiva sobre o problema tematizado, portanto, transformado em objeto de pesquisa. A formulação das hipóteses ou questões norteadoras é um estágio da produção do projeto que demanda reflexões prospectivas sobre o tema/problema/objeto. É preciso arriscar palpites sobre a solução do impasse que gera a pesquisa; o estudioso deve ter idéias prévias sobre como resolver as questões-problema. Nessa formulação, é possível já sejam consideradas variáveis relevantes na obtenção do resultado do estudo. Entenda-se por variáveis os elementos que possam interferir no encaminhamento genérico de questões, promovendo respostas/reações diferenciadas em função dos sujeitos ou dos contextos de atuação.
Ilustrando: um projeto de pesquisa que estudará o comportamento de animais reproduzidos em cativeiro deve apresentar respostas diferentes e aplicadas à mesma espécie animal reproduzida em seu habitat natural. Especulações em torno de fatos sociais projetados sobre o homem podem obter respostas diferenciadas se projetados sobre a mulher. A justificativa da opção se volta sobre uma explicação da escolha temática, do âmbito do enfoque e mesmo da corrente teórica adotada (por conseguinte dos autores-fonte). Isto porque é uma das formas de ajustar-se a delimitação pretendida, aproximando a lente e o objeto em observação, para que a visão se torne cada vez mais clara e precisa. Antes de mais nada, é preciso clarificar para si mesmo o porquê da pesquisa sobre a qual se pretende trabalhar. Se o pesquisador não tiver clareza de sua escolha e de seus motivos, ficará difícil dar conta do trabalho, uma vez que o percurso mostrar-se-á sinuoso e, quase sempre, tão tortuoso que levará o estudioso a perder-se num emaranhado de teses e teorias sem, contudo, evoluir na trilha de uma solução para o pretenso problema de pesquisa (o qual, neste caso, não estaria delimitado adequadamente). A monografia e seus tipos
Como se trata de um trabalho genericamente tratado como monografia científica (por desenvolver-se no âmago de uma graduação), há que se cumprir determinado ritual técnico que dará ao trabalho os foros de monografia propriamente dita. Além das formalidades táticas emergentes do método científico com que se deve tratar o objeto de estudo, há todo um modelo esquemático para a apresentação do relato final ? a monografia propriamente dita. Na graduação, aceita-se a monografia de compilação, como trabalho científico, uma vez que é necessário considerarem-se as condições de entrada do estudioso no processo (problemas de tempo, de conhecimento, de domínio da língua e da nomenclatura técnica, etc.).
A monografia de compilação é o resultado de um rastreamento de obras que tratem de um mesmo tema. O estudioso fará o levantamento das idéias de cada autor e as colocará umas ante as outras com vistas a obter uma visão média do estado da arte em torno do tema focalizado. Como se vê não se compromete com nenhuma criação nem novidade. É um trabalho de reunião de idéias. Seja qual for o tipo de monografia perseguido, a relevância do estudo é um dado a ser considerado tanto do ponto de vista do pesquisador quanto do ponto de vista da área em que se inclui a pesquisa. Não há por que investigar o que não tem serventia. No mínimo, o estudo deverá destinar-se a suprir uma deficiência informativa. Já se tem aceito, por exemplo, como trabalho monográfico de conclusão de curso de graduação, a compilação de títulos de obras publicadas ou produzidas sobre determinado assunto. A partir deste recolho torna-se possível a aceleração de outros estudos. Logo, tem relevância científica. As conseqüências teóricas e práticas do estudo ficam por conta do proveito que podem trazer. No âmbito teórico, entendem-se por conseqüências os avanços, as novas descobertas, os acréscimos, as rediscussões, as redefinições, etc. No plano prático, as conseqüências mostrar-se-ão na projeção de aplicações novas que se possam inferir do trabalho concluído. Percebe-se que, no plano prático, uma interveniente relevante é o método de trabalho. Caso não seja eleito o método adequado, o trabalho pode arrastar-se por um sem-fim de elucubrações e experimentações sem que se consiga dar cabo das metas pretendidas. Por isso, a eleição inadequada do método de pesquisa (bibliográfica, de campo, experimental, etc.) ou do método de trabalho (social, sócio-interacional, científico, etc.) pode comprometer todo o processo e levar a pesquisa ao fracasso. A fundamentação teórica acaba por emergir de tudo o que já foi dito desde a problematização do tema (ou tematização do problema). O enfoque pretendido, via de regra, baseia-se em modelos teóricos preexistentes, portanto, a opção pela corrente teórica e pelos autores-fonte é uma condição sem a qual não há como pesquisar.
Quanto aos instrumentos de investigação, estes vão decorrer do modelo de pesquisa eleito. Há tipos de pesquisa que prescindem de instrumentos especiais ou específicos, tais como questionários, entrevistas, gravações, fotografias, documentos, etc. Há outros que dependem de tais recursos para se realizarem. Assim sendo, eleja-se a metodologia da pesquisa, e os instrumentos emergirão. E onde ficou a curiosidade e a monografia? Que vínculos as une? O incômodo intelectual capaz de provocar uma pesquisa é a curiosidade positiva que promove a descoberta, a invenção.
A monografia é o relato de um trabalho de busca, não-necessariamente original, por meio do qual o estudioso materializa sua trajetória especulativa em torno de dado tema, no intuito de solucionar um problema a partir de convicções prévias assentadas em teorias preexistentes que, segundo o monógrafo, teriam sido submetidas à retestagem. A produção de pesquisa e de monografia acaba por ser um exercício intelectual por meio do qual experimentamos nossa capacidade de refletir sobre um objeto a partir de reflexões já produzidas por outros, variando-lhe as formas e feições, para que provoquem efeitos diversos dos constatados pelo(s) investigador(es) que nos precedeu(eram). Aqui ressurge a questão da leitura e do aprofundamento cultural. Como optar por esta ou aquela teoria? Como eleger o encaminhamento metodológico mais adequado? O conhecimento é a vitamina do espírito científico. Quanto mais se conhece, mais se quer conhecer, pois que se sente o espírito revigorado pela injeção de novas forças como conseqüência de cada nova leitura. E os textos, via de regra, vêm entremeados de outros textos anteriores que se iluminam mutuamente. Contudo, essa luz depende de um domínio de conteúdo que, por sua vez, depende da continuada leitura de textos e textos que se interpenetram e funcionam como fios condutores do raciocínio pelos mais variados caminhos.
E justamente por isto é que a maturidade intelectual, oriunda da progressiva leitura e do conseqüente avanço no conhecimento, permitirá que o estudioso faça opções quando da produção de seu projeto de pesquisa. Tais opções serão decorrentes do domínio maior ou menor nesta ou naquela área; da afinidade maior ou menor por esta ou aquela corrente teórica; do conhecimento mais (ou menos) aprofundado nesta ou naquela terminologia, etc.
À guisa de conclusão Vê-se que a responsabilidade de estimular o potencial investigativo do aluno da graduação está diretamente ligada à introdução dos conteúdos específicos da Metodologia Científica. Independentemente de introduzir-se uma disciplina nova nas grades curriculares, a metodologia científica pode ser ministrada por intermédio das demais cadeiras, uma vez que estas demandam a projeção de pesquisas orientadas que viabilizarão o cumprimento de seus programas específicos, o domínio de seus conteúdos. Assim, qualquer docente estaria, em tese, habilitado a iniciar o graduando na metodologia científica. Ao planejar aulas cujos objetivos se façam visíveis; ao projetar leituras básicas e de apoio; ao orientar a tomada de notas (tanto em sala de aula, quanto nas leituras externas); ao fornecer questões norteadoras do estudo que deverão ser respondidas ao longo do curso; ao estimular o levantamento de dúvidas e a subseqüente investigação técnico-teórica que as possa sanar, etc., o professor estaria atuando como um professor de metodologia científica aplicada ao caso concreto: a apreensão dos conteúdos de sua disciplina.
Um outro grande problema recorrente às questões de deficiência de leitura e de conhecimento, é o domínio da língua. Todavia, é óbvio que a falta de leitura é uma das causas deste problema. Quanto menos se lê, menos se conhece a língua. O contato diuturno com os textos é uma das formas mais dinâmicas de produtividade lingüística. Em interação com o texto de outrem, lida-se com estruturação sintática diversificada, vocabulário diferente, abordagens temáticas outras, etc. Do convívio com os textos brota a maturidade lingüística, uma vez que o vocabulário cresce, e a habilidade de produção de frases se desenvolve, em progressão geométrica, sem que o estudante perceba. A consciência do domínio lingüístico começa a tomar corpo quando o graduando sente maior facilidade em dizer as coisas (falando ou escrevendo); quando ganha fluência em sua língua. E tanto melhor será o seu relato quanto mais rico for o seu repertório lingüístico. Observe-se que, tomado o presente texto como teste do potencial de leitura do estudante da graduação hodierna, ver-se-á que há um volume significativo de termos que gerarão estranhamento no leitor, e o levarão ao dicionário. Ao mesmo tempo que a ida ao dicionário é um exercício produtivo em termos de aquisição lingüística, é contraproducente no que tange à produção de leitura, pois rompe com o ritmo desta e, muitas vezes, gera desânimo no leitor. Se o repertório deste é amplo, a margem de rupturas diminui, por conseguinte, a continuidade do fluxo de leitura ganha firmeza e celeridade.
Falar de pesquisa, ciência, conhecimento, leitura, etc., acaba por envolver-nos num círculo vicioso onde uma coisa leva à outra, pois não há como romper as relações entre elas. Tratam-se de relações imanentes por meio das quais essas atividades se interpenetram, imbricam-se, obrigando o pesquisador a adentrar mais e mais no âmago das questões, na proporção de sua curiosidade e de sua competência técnico-teórico-lingüística. Logo: ainda que seja pública e notória a industrialização de monografias a partir dos escritores-fantasma ou ghost-writers, a iniciativa de exigir-se uma produção monográfica como documento de conclusão de um curso de graduação é, a nosso ver, uma forma de pressionar-se a qualificação docente e discente, na direção de uma capacitação técnico-teórica cada vez mais consistente e compatível com a demanda de um mercado de trabalho globalizado com exigências em padrão internacional de qualidade e produtividade.
Finalizando, apresentamos uma relação de obras que podem auxiliar na formulação de projetos de pesquisa e na produção de monografias. ALVES-MAZOTTI, A. J. & F. GEWANDSZNAJDER. O método nas ciências naturais e sociais. Pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1996. BASTOS, Cleverson L. & V. KELLER. Introdução à metodologia científica. 8ª) ed. Petrópolis: Vozes, 1996. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1993. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3ª) ed. São Paulo: Atlas, 1996. KURY, A. da G. Elaboração e Editoração de Trabalhos de Nível Universitário, especialmente na área humanística. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1980. KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica. Teoria da ciência e prática da pesquisa. 14ª) ed. Petrópolis: Vozes, 1997. LAKATOS, Eva Mª) & M. de A. MARCONI. Fundamentos de metodologia científica.3ª) ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 1996. NUNES, Luiz Antonio Rizzatto. Manual da monografia. São Paulo: Saraiva,2000. RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica. Para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. São Paulo: Stiliano/ co-edição: Unisal – Centro Universitário Salesiano de São Paulo, 1988. ROTH, Ingrid. Guía para la redacción de trabajos científicos. Caracas: Universidad Central de Venezuela, Ediciones de la Biblioteca, 1975. RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 17ª) ed. Petrópolis: Vozes, 1992. SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes,1996. SALVADOR, A.D. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica. Porto Alegre: Livraria Sulina, 1978. SILVA, M. C. da & Sônia BRAYNER Manual de Normas Técnicas de Editoração. Rio de Janeiro: UFRJ, 1992. SIMÕES, Darcilia (org.). A produção de monografias. 2ª) ed. corr. e aum. Rio de Janeiro: DIALOGARTS, 1999. THOMPSON, Augusto. Manual de orientação para preparo de monografia: destinado, especialmente, a bacharelandos e iniciantes. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1991.
Referências bibliográficas do artigo
RAMPAZZO, Lino.
Metodologia científica. Para alunos dos cursos de graduação e
pós-graduação. São Paulo: Stiliano/ co-edição: Unisal – Centro
Universitário Salesiano de São Paulo, 1988.
PAVIANI, Jayme. Formas do dizer: questões de método, conhecimento e linguagem. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1998.
Message 886
From: Victor Quelca <[email protected]>
Date: Fri Dec 8, 2000 9:34pm
Subject:
PROYECTOS DE INVESTIGACION Y TESIS 2
APLICABILIDAD DE LOS ESTUDIOS SEMIOTICOS
En algunas de nuestras universidades se nota la presencia de docentes
con posiciones epistemológicas positivistas, en los tribunales de
evaluación cuestionan la aplicabilidad de estudios semióticos
argumentando que carecen de pertinencia y de aporte a la problemática
regional y aun la inexistencia de la relevancia social.
Porque están acostumbrados a observar cuantificaciones de datos y
porcentajes, cuadros estadísticos, tortas, histogramas de objetos
medibles visibles y palpables. Desean que los estudios giren en torno
a objetos fácticos y tangibles.
Creo que las investigaciones semióticas pretenden relevancia por su
carácter metodológico, pues, son análisis que buscan explicar las
articulaciones de discursos sociales, en cuanto unidades, valores que
constituyen estructuras, sobre las cuales se configuran discursos.
Ya que la mayoría de los análisis de contenido que abordan el estudio
de los mensajes enfatizan el carácter cuantitativo, nace la necesidad
de explicitar los valores, las unidades de sentido, estructuras, en
suma, las temáticas. Es así, estas necesidades se tornan en problemas
de actualidad, y es aquí donde precisamente donde radica la principal
justificación de las investigaciones semióticas.
Por otro lado, se justifica por intentar describir y explicar las
estructuras de discursos que se manifiestan en los mensajes.
Describir y explicar requieren modelos operativos. El hecho de
articular un modelo representa todo un justificativo para la
elaboración de un análisis, valga la referencia a los semióticos
Barthes, Greimas, Floch, Kristeva, Eco, entre otros, que justifican
sus investigaciones por el sólo hecho de operar sus modelos.
Por tanto, la necesidad o justificación radica en la aplicación
metodológica de la descripción y explicación, es decir, que permita
leer de manera más profunda el mensaje o discurso de cualquier
comunicación. Esto implica no sólo asumir conciencia crítica ante los
mensajes por parte de los lectores, sino una verdadera conciencia
semiótica, como dirían los especialistas.
Creo que, los estudios semióticos buscan aportar para que en los
niveles de interpretación se den de tal forma que no sólo comprendan
los mensajes desde una posición (unilateral), sino desde varias
posiciones (multilateral). Pretenden ser un punto de partida para
comprender la realidad y los problemas en formas distintas.
No es cierto que algunos objetos como el spot, los informativos, las
fotografías, películas, etc. hayan perdido relevancia actual; el
problema radica en que los estudios se han realizado con un enfoque
funcionalista, a través del análisis de contenido y han venido
agotando estos objetos. Es tiempo de probar en corrientes
metodológicas distintas. Así la semiótica intenta replantear los
principios teóricos comúnmente olvidados para explicitar los
distintos fenómenos de la significación y la comunicación.
También se recomienda plantear el análisis semiótico como una
alternativa a la cuantificación investigativa dentro de los estudios
comunicacionales. Ya que el spot, el mito, rito, las costumbres
populares, etc. no están lejos de la ciencia en sus maneras de
comprender la realidad.
Esto es todo por hoy, espero comentarios
Victor Quelca
PROYECTOS DE INVESTIGACION Y TESIS
3
PROYECTOS DE INVESTIGACIÓN - EQUIPO VIRTUAL
Estimadas/os SEMIOTICIANS:
En la Universidad Nacional de La Plata, al margen de los terribles problemas
presupuestarios que está sufriendo la Universidad en la Argentina, ha sido
necesario continuar programando las próximas actividades y, así, hemos estado
dedicados a elaborar los PROYECTOS DE INVESTIGACIÓN para los próximos 3 años.
Por ello mi relativo silencio, que no obedeció a las gratas causas veraniegas
de los SEMIOTICIANS del hemisferio norte, sino a los trabajos con que los
invernales SEMIOTICIANS del hemisferio sur y, más concretamente, de la
Argentina, tratamos de superar el ambiente depresivo (y no tanto climático, ya
que el invierno también tiene su encanto, mientras que ante la falta de
solidaridad social sólo existe una explosiva sensación de angustia
"embroncada") que nos toca vivir.
Al elaborar esos Proyectos, no he podido dejar de pensar en SEMIOTICIANS. Por
eso, con independencia de que continuemos con los temas de reflexión acerca de
nuestra disciplina, LA SEMIÓTICA y ,específicamente, su versión como
SEMIÓTICA
COGNITIVA y, muy particularmente, el tema de la SEMIÓTICA INDICIAL con el que
estoy comprometido, me parece interesante PROPONER E INVITAR a la realización
de ACTIVIDADES DE INVESTIGACIÓN que muestren lo que aportan las OPERACIONES
METODOLÓGICAS acerca de las que tanto hablamos y las dificultades que todavía
hay que superar para hacerlas plenamente adecuadas y eficaces.
Anteriormente, ya he intentado esta apertura a otras ciudades y a otros países,
proponiendo LA REALIZACIÓN DE ACTIVIDADES COMPARTIDAS Y PÚBLICAS que muestren
nuestro quehacer semiótico con humildad, como para admitir correcciones, y con
cierta voluntad pedagógica, ya que en general somos pedagogos, como para
orientar, en la medida de nuestras posibilidades, a quienes desean investigar y
todavía no han comenzado o no se sienten lo suficientemente seguros como para
continuar haciéndolos solos o, si tiene una guía, desean, no obstante,
escuchar
otras voces, como también les ocurre a quienes nos siguen, pero no quieren ser
monoteístas.
En esas anteriores oportunidades hubo respuesta, pero posiblemente no supe
establecer el nexo oportuno y quienes se acercaron se habrán sentido
defraudados. LO INTENTO DE NUEVO. La diferencia es que hay ciertas TAREAS
concretas, con su función explícita dentro de cada PROYECTO DE INVESTIGACIÓN,
a
las que podemos invitar, explicando para qué y cómo sugeriríamos que se
realicen.
El primer paso está dado y consiste en dar a conocer los DOS PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN en los que vamos a trabajar durante los próximos tres años,
siempre enfocados desde una METODOLOGÍA SEMIÓTICO-COGNITIVA.
Los Proyectos son:
"LOS MUNDOS SEMIÓTICOS POSIBLES: PALABRAS, IMÁGENES Y SONIDOS"
y
"EL MUSEO: PATRIMONIO Y SOCIEDAD; CONOCIMIENTO Y COMUNICACIÓN"
Ambos Proyectos pueden leerse en
http://go.to/centro-investigaciones-semioticas
y, una vez en esta página, ya conocida por todos nosotros, entrar al
"ÍNDICE"
y, en la nueva página que se abre, pulsar el hipervínculo
"Invitación a participar en Proyectos de Investigación con metodología
semiótico-cognitiva".
Aparecerá, entonces, una página con el nombre de los dos Proyectos. Pulsando
sobre cada uno de esos nombres, se abrirá el texto del correspondiente
Proyecto, tal como acaba de elevarse a la Secretaría de Ciencias y Técnica del
Rectorado de la Universidad Nacional de La Plata.
También encontraréis las direcciones de correo electrónico, a través de
cualquiera de las cuales podréis comunicaros.
Y aquí empezaría vuestra tarea:
a/ críticas a la redacción, a la concepción, a las etapas diseñadas
para los
Proyectos o cualquier otro aspecto que se os ocurra; y/o
b/ sugerencias para mejorar la estructura académica, el nivel teórico o
metodológico o los alcances de los Proyectos; y/o
c/ la manifestación del deseo de colaborar, preguntando cómo se
desarrollaría esa colaboración; aclaro que los nombres de quienes DESARROLLEN
TAREAS EFECTIVAS en alguno de los Proyectos se irán incorporando a los de
quienes ya forman parte del Equipo, como PROFESORES / INVESTIGADORES, como
AUXILIARES DOCENTES / BECARIOS / TESISTAS o como PERSONAL DE APOYO o con la
específica característica, que aquí corresponde establecer, de MIEMBROS (con
alguna de esas características) DEL EQUIPO VIRTUAL y/o
d/ sugerencias para ORGANIZAR LA PARTICIPACIÓN de alguna otra manera o
con
alguna otra peculiaridad que la haga más efectiva, atractiva e interesante.
Por ahora, la idea es que, aquí, en los mensajes de SEMIOTICIANS (aparte de lo
que es habitual en nuestro diálogo), se debatan temas concretos de
investigación vinculados a esos Proyectos y que, en las páginas donde se
encuentran los textos de los correspondientes Proyectos, se muestren los
trabajos en proceso de elaboración de modo que permitan apreciar cómo se van
configurando los resultados y si se alcanzan o no los objetivos propuestos.
Queda hecha la INVITACIÓN. Tengamos paciencia para saber llevar a la práctica
una idea cuya realización habrá de tener algunas dificultades. Pero creo que
vale la pena intentarlo. Estaríamos dándole forma efectiva a la idea que está
en el título de esa página (que no es su nombre electrónico, pero casi):
CENTRO VIRTUAL DE INVESTIGACIONES SEMIÓTICAS
Cordialmente
Juan Magariños de Morentin
PROYECTOS DE INVESTIGACION Y TESIS 4
Chers Sémioticiens, Cher Juan,
Ce mot pour dire que je suis
intéressée par le projet de Juan
(J'avais déjà dit que je cherchais une collaboration sémiotique).
Après l'avoir bien lu, je trouve qu'il va très bien dans le sens où je veux
développer mes recherches sur l'analyse des protocoles verbaux. Il
correspond en fait tout à fait à ce qui me manque comme point de départ
pour refonder ensuite tout mon travail passé et actuel de modélisation des
processus de résolution de problème. C'est ce que j'ai en projet de faire
en premier, ce que j'avais d'ailleurs déjà eu l'occasion de vous dire.
Ma participation pourrait
s'inscrire dans la partie 4707, sous la
forme d'une collaboration : Langage en relation avec les autres domaines,
et plus particulièrement Langage et résolution de problème (chez des
enfants pour commencer).
L'avantage pour vous serait d'avoir un contact direct la psychologie
cognitive pour formuler les opérations cognitives dont parle Juan.
Mais c'est sur les protocoles verbaux simultanés à la résolution de la tour
de Hanoï que j'aimerais travailler en priorité, car c'est là que ma
recherche est la plus avancée : pour pouvoir ensuite caractériser les
contextes de différentes formulations renvoyant à un même objet et pour
expliciter les 'dimensions contextuelles' d'une marque linguistique donnée.
Tout cela en accord avec la méthodologie proposée par Juan.
J'ai aussi d'anciens protocoles verbaux que je peux rechercher et qui
correspondent à des instructions verbales pour faire un noeud, qui avaient
constitué un point de départ pour ma recherche sur les verbalisations, et
que j'avais toujours eu en projet de réanalyser. Cela pourrait être
intéressant pour assurer la comparaison entre sémiotique verbale et
sémiotique graphique, car j'ai aussi travaillé sur les instructions
graphiques pour faire un noeud.
Evidemment je suis intéressée
pour appliquer votre méthode sur mes
protocoles, mais inversement quelle pourrait être en contre-partie ma
contribution aux autres projets (je ne parle pas espagnol, je le lis
seulement) ? au niveau de la formulation des opérations cognitives ? Je ne
sais pas comment la formuler.
Si ma participation vous
intéresse, et si c'est possible de
l'intégrer au projet, je suis partante pour préciser tous les points qui
restent obscurs et pour élaborer un projet plus précis année par année.
Amicalement
Josiane
PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN Y TESIS 5
PARA
PARTICIPAR EN LOS PROYECTOS DE INVESTIGACIÓN
Estimadas/os SEMIOTICIANS
y estimada Josiane:
¿Cómo se puede concretar la participación de los miembros de SEMIOTICIANS en
los Proyectos de Investigación a los que me referí en mi mensaje anterior?
El interés manifestado por Josiane en integrarse a uno de los Proyectos exige
una respuesta en este sentido.
Sin que Josiane lo mencione explícitamente, supongo que el Proyecto al que se
vincularía es al de los MUNDOS SEMIÓTICOS POSIBLES, incluso por referirse a
dos
de sus tareas que considera adecuadas para integrarlas en el marco de este
Proyecto: los protocolos verbales simultáneos a la resolución de la Torre de
Hanoi (al final de este mensaje doy una brevísima descripción de lo que se
denomina "la Torre de Hanoi"); o bien, los protocolos verbales
correspondientes
a instrucciones verbales para hacer un nudo y las producciones gráficas
destinadas a "explicar, sobre el papel, pero sin palabras" cómo hacer
el nudo,
lo que, como ella misma observa, presenta el interés de permitir un estudio
comparativo entre la semiótica verbal y la gráfica.
Las reflexiones que iré formulando tratan de ir aportando elementos para llegar
a compartir CRITERIOS Y OPERACIONES METODOLÓGICAS de modo que lleguemos a saber
bien en qué consisten, en qué se fundamentan y qué resultado riguroso o
"científico" pueden garantizar (en un momento histórico determinado
de lo que
se entiende por conocimiento riguroso o "científico"). La idea de
hacer pública
y compartir la reflexión metodológica que se aplica al desarrollo de una
investigación, MIENTRAS SE LA ESTÁ REALIZANDO, es pedagógica y crítica.
Es PEDAGÓGICA en cuanto exhibe un modo de hacer (o de pensar) ante otros que se
supone no han recorrido (o no tienen la práctica de recorrer), todavía, esos
pasos reflexivos y analíticos. Es CRÍTICA en cuanto permite ser observado en
el
modo de hacer (o de pensar) por otros que se suponen tienen la misma o,
incluso, una mayor práctica en el recorrido de tales pasos. En SEMIOTICIANS hay
lectores y productores de mensajes de ambos tipos. Pensando en ambos, o sea,
ofreciendo y solicitando respuestas me he propuesto la difusión abierta de
estas reflexiones metodológicas.
Vuelvo a la propuesta de Josiane. En ambos casos hay un COMPORTAMIENTO: el
manipuleo de los discos entre los tres vástagos de la Torre de Hanoi o el
manipuleo de la o las cuerdas para hacer los nudos. En ambos casos hay una
SEMIOSIS desde la que se DA CUENTA de ese COMPORTAMIENTO. En el caso de la
Torre de Hanoi hay efectivamente una, la VERBAL, pero con una doble función ya
que por una parte DA CUENTA del comportamiento y por otra SE INTEGRA en él,
puesto que, por una parte, DESCRIBE lo que va haciendo mientras mueve las
posiciones de los discos y, por otra, LANZA EXCLAMACIONES de sorpresa ante
determinadas situaciones. En el caso de los nudos de cuerda se trabaja (o se
puede trabajar) sobre dos semiosis: una VERBAL (cómo habla acerca de lo que
hace) y otra gráfica (cómo dibuja lo que hace). Atendiendo a esta doble
producción y a la riqueza del análisis contrastante que permite, yo me
inclinaría por el estudio de esta última propuesta, pero sea dicho esto sin
pretender forzar el interés de Josiane.
Llamo la atención acerca de la diferencia, que ya he señalado, en el papel que
cumple LO VERBAL en uno y otro caso. En la Torre de Hanoi, una parte de lo
verbal DA CUENTA (la descripción) y otra parte ACOMPAÑA (la exclamación); en
el
caso de los nudos pareciera (y es lo que creo que ocurre) que sólo DA CUENTA.
Sólo en cuanto DA CUENTA considero que hay efectiva producción de SEMIÓTICA
SUSTITUYENTE, ya que ha tomado distancia del fenómeno que describe y LO
REPRESENTA. Lo verbal, en el caso en que se integra con el comportamiento, se
hace también comportamiento. O sea, se integra en una semiosis que será la
SEMIOSIS SUSTITUIDA por ese otro discurso, posiblemente el del investigador o
psicólogo, que será el que DE CUENTA de tales exclamaciones, asumiendo su
papel
de efectiva SEMIOSIS SUSTITUYENTE. O sea, el discurso del actor, en la medida
en que DA CUENTA de otro fenómeno, en este caso de la manipulación con los
discos (elementalmente, diciendo cuál pone dónde) es LENGUAJE OBJETO y en
cuanto tal, SEMIOSIS SUSTITUYENTE, quedando el comportamiento construido, tanto
el manipuleo de los discos como las exclamaciones proferidas, como SEMIOSIS
SUSTITUIDA u OBJETO SEMIÓTICO.
Cuando el psicólogo o el investigador interviene (por ejemplo, el discurso de
Josiane o discurso2) produciendo su interpretación del discurso del actor o
discurso1, ese discurso2 es un metalenguaje acerca del lenguaje objeto que es
el discurso1; AL MENOS EN LAS PARTES EN QUE EL DISCURSO1 DEL ACTOR IBA
CONSTRUYENDO LO QUE EL MISMO ACTOR IBA REALIZANDO (SU COMPORTAMIENTO). Con esto
diferencio el discurso en que el actor describe lo que hace, de las
exclamaciones que le provoca su propio hacer. Estas exclamaciones son
COMPORTAMIENTO NO DICHO, QUE CONSISTE EN EL DECIR EN CUANTO ACONTECIMIENTO.
Retomadas por el analista (Josiane), el discurso en que se da cuenta de ellas
es lenguaje-objeto, es SEMIOSIS SUSTITUYENTE y las exclamaciones son
comportamiento que recién queda dicho en ese discurso del analista, el cual,
por tanto, las construye como SEMIOSIS SUSTITUIDA o sea como OBJETO SEMIÓTICO.
En este sentido recuerdo cierta divergencia que tuvimos Josiane y yo respecto
de considerar a las EXCLAMACIONES como ÍNDICES, como se presentan en algunos
ejemplos de Peirce. Pero es que considero que, para que las exclamaciones sean
ÍNDICES, o sea, SIGNOS, requieren SER PROFERIDAS PARA SER ESCUCHADAS (no en
cuanto intencionalidad, sino por el uso de los dispositivos socialmente
vigentes a tal efecto; por ejemplo, en situación de diálogo), o sea, se
requiere que representen algo distinto a las propias exclamaciones. El ejemplo
peirceano se refería al grito de alerta proferido por alguien que ve el peligro
que otro está a punto de sufrir (o, también, el grito del vendedor callejero,
etc.)
Me desengancho, aquí, del tema que podría prolongarse (ya que le falta mucho
por explicar), pero que retomaré gustoso cuando algún o alguna participante de
SEMIOTICIANS se interesa por la peculiaridad que encuentre, al respecto, en
algún corpus de alguna investigación que esté realizando.
Sirva lo anterior para comprender la necesidad de cuidar la calidad de los
discursos (o de las semiosis) que se utilizan como CORPUS en una determinada
investigación. Conforme disminuye este cuidado (así como el cuidado que se
requiere respecto de los CRITERIOS Y OPERACIONES METODOLÓGICAS con las que se
opera), se debilita el rigor del trabajo que va, así, distanciándose de la
investigación científica, y va yendo hacia el ENSAYO (con todo respeto hacia
el
ensayo y hacia su eficacia en la producción de conocimiento, pero sin que
pretenda atribuirse el carácter de conocimiento científico; que tampoco es el
mejor ni el imprescindible); o, distanciándose más, va hacia la LITERATURA (y
repito, con todo respeto hacia la literatura y hacia su eficacia en la
producción de conocimiento, pero sin que pretenda sustituir al conocimiento
científico) o, distanciándose aún más, va hacia la interpretación cotidiana
en
el discurso coloquial (gracias al cual convivimos e intercambiamos nuestro
conocimiento del mundo, que es el imprescindible conocimiento del SENTIDO
COMÚN, pero sin que pretenda sustituir al conocimiento científico).
De todas formas, LA SELECCIÓN DE UN CORPUS (del conjunto de semiosis sociales
que se supone que son las que construyen la interpretación/representación de
determinado fenómeno que es social por el hecho de estar
interpretado/representado) así como LA SELECCIÓN DE LAS OPERACIONES
ANALÍTICAS
con las que se intervendrá en las semiosis sociales de dicho corpus, dependerá
del OBJETIVO DE LA INVESTIGACIÓN que se pretende desarrollar.
Asimismo, LA VALIDEZ DE TAL CORPUS Y LA DE TALES OPERACIONES dependerá de SU
EFICACIA PARA PROBAR LA HIPÓTESIS que se haya afirmado con pretensión
explicativa del PROBLEMA que se enfrenta en tal investigación.
La HIPÓTESIS específica, en el Proyecto de LOS MUNDOS SEMIÓTICOS POSIBLES,
formula dos afirmaciones:
1.. Las significaciones producidas mediante determinadas SEMIOSIS
SUSTITUYENTES, en determinado momento de determinada sociedad, son múltiples y
pueden agruparse en conjuntos que tienden a la inconsistencia. Esto quiere
decir que toda sociedad es semánticamente plural y que en un momento
determinado de su historia coexisten, acerca de un mismo fenómeno social,
sistemas semánticos no sólo diferentes sino incluso contradictorios,
identificables a través de los procedimientos sintácticos con los que se
organiza la producción de las SEMIOSIS SUSTITUYENTES vigentes en ese momento de
esa sociedad.
2.. A través del reconocimiento de los recursos sintácticos
implementados en
una determinada SEMIOSIS SUSTITUYENTE, es posible identificar las operaciones
mentales aplicadas a su producción; no es lo mismo "recurso
sintáctico" que
"operación mental", pero aquel es un indicio o manifestación de
ésta.
Probablemente ambas afirmaciones requieran ajustes, incluso en su formulación
general, y, sin duda, la requieren en cuanto a los concretos fenómenos
semióticos que, en cada caso, se constituyan en específico objeto de estudio
(lo verbal, lo gráfico y lo sonoro). Agradeceré los comentarios que se
formulen
en este sentido.
Por tanto el OBJETIVO del Proyecto sería también doble:
Por una parte, se trata de ELABORAR UN INSTRUMENTO QUE MUESTRE LAS OPERACIONES
MENTALES QUE SE APLICAN A LA PRODUCCIÓN DE LA SIGNIFICACIÓN, a través de la
utilización que se hace, en determinado momento de determinada sociedad, de los
recursos sintácticos (contexto simbólico, configuración icónica y
disposición
indicial) específicos de cada semiosis.
Por otra, se trata de ELABORAR UN INSTRUMENTO QUE MUESTRE EL AGRUPAMIENTO DE
RELACIONES SEMEJANTES Y LA DISPERSIÓN DE RELACIONES DIFERENTES en la
utilización de los recursos sintácticos con los que se producen e interpretan
las SEMIOSIS SUSTITUYENTES vigentes en determinado momento de determinada
sociedad.
(Lo prometido respecto de la TORRE DE HANOI: consta de tres discos de tamaño
diferente y con un orificio en el centro, por el que se ensartan en un vástago
vertical. Hay una plancha horizontal sobre la que se yerguen tres vástagos
verticales. En el comienzo del juego, los tres discos están en uno de los
vástagos en orden de mayor a menor. La tarea consiste en mover los tres discos
al vástago del otro extremo de modo que nuevamente aparezcan en el mismo orden,
de mayor a menor. Hay dos reglas: 1) sólo puede moverse un disco a la vez; 2)
un disco sólo puede transferirse a otro vástago donde no haya otro disco o
donde él sea el menor de los discos. Los discos suelen estar pintados de
colores distintos para su mejor identificación, en especial, cuando se relata
lo que se va haciendo. Si algo de lo que escribí es incorrecto o si falta algo,
supongo que Josiane o algún miembro de SEMIOTICIANS tendrá la gentileza de
rectificarlo o completarlo.)
Cordialmente.
Juan Magariños de Morentin
PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN Y TESIS 6
PARA PARTICIPAR EN LOS PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN
Chers Sémioticiens, Cher Juan,
Suite à la réponse de Juan, sur ma proposition de participer au
projet, je dois dire que je suis globalement d'accord, cependant je me
dois d'apporter quelques précisions:
-d'abord sur le choix du thème : en fait j'avais proposé la tour de
Hanoï
(mon thème principal) et les noeuds (reprise d'un thème ancien), mais je
comprends bien que les instructions pour faire un noeud vous intéresse
davantage. Mon thème de recherche vis à vis du labo concerne la sémiosis
verbale, et je n'avais parlé de sémiosis graphique que parce que à propos
des noeuds, c'est interessant de faire la comparaison. Cela veut dire que
je ne peux pas engager beaucoup de temps sur la sémiosis graphique. Mais
puisque Juan parle seulement d'un essai de collaboration, cela me va.
- ensuite quelques précisions sur les conditions expérimentales :
1- d'abord à propos des noeuds. Il s'agit d'un enfant qui a appris à faire
un noeud plat (on lui a appris, afin de contrôler le fait qu'il sache le
faire), et qui doit donner des instructions à un autre enfant pour que le
second réalise le noeud. Les instructions sont soit verbales puis
graphiques, soit graphiques d'abord puis verbales.
Néanmoins il faut que je retrouve tous ces documents pour donner des
précisions supplémentaires et vous donner quelques indications de corpus
verbal.
2 - En ce qui concerne la tour de Hanoï, il s'agit d'une tour à quatre
disques pour les enfants, et handicapés ; et d'une tour à cinq disques pour
les adultes, et les personnes âgées.
Enfin je confirme que je suis d'accord pour l'étude des noeuds, thème que
j'avais envie de reprendre cette recherche depuis un certain temps.
Amicalement
Josiane
PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN Y TESIS 7
REQUISITOS
PARA PARTICIPAR EN PROYECTOS DE INVESTIGACIÓN
Estimadas/os SEMIOTICIANS:
En definitiva, una de las formas de participar en las investigaciones con
metodología semiótica propuestas:
1) LOS MUNDOS SEMIÓTICOS POSIBLES: PALABRAS, IMÁGENES, SONIDOS, o bien
2) EL MUSEO: PATRIMONIO Y SOCIEDAD; CONOCIMIENTO Y COMUNICACIÓN
es preparando y enviando a SEMIOTICIANS un mensaje que contenga tres puntos
fundamentales:
A) Descripción de un PROBLEMA o situación social con cuya interpretación (o
con
alguna de cuyas interpretaciones vigentes), en la sociedad a la que se
pertenece, no está de acuerdo el investigador. Este PROBLEMA conviene que se
encuadre en las características generales de alguno de los dos Proyectos; si no
tuviera relación con alguno de ellos, sería un nuevo Proyecto, lo que no
sería
criticable, sino tal vez inoportuno respecto de esta convocatoria.
B) Formulación de una HIPÓTESIS o explicación tentativa del problema
precedente. Sin HIPÓTESIS no hay investigación, ya que ésta consiste en
demostrar que puede probarse la validez de la explicación formulada. Si el
problema está encuadrado en el marco general de alguno de los dos Proyectos, la
HIPÓTESIS también podrá leerse como una SUB-HIPÓTESIS de las HIPÓTESIS
propuestas en alguno de ellos.
Recuérdese que, como el formulario de la UNLP no requiere la formulación de
HIPÓTESIS (alguna vez una colega me dijo que exigir que todo proyecto, en
Ciencias Sociales, necesita formular explícitamente una HIPÓTESIS era hacer
TERRORISMO INTELECTUAL; no sé si los formularios responden a esta idea, pero
sería lamentable si así fuera), he manifestado cuáles serían las HIPÓTESIS
del
relativo a los MUNDOS SEMIÓTICOS POSIBLES en mi mensaje del día 19 de
agosto.
En cuanto a la HIPÓTESIS del Proyecto relativo a EL MUSEO: PATRIMONIO Y
SOCIEDAD; CONOCIMIENTO Y COMUNICACIÓN, la formularía, tentativamente, en los
siguientes términos:
El fracaso en la comunicación eficaz de una exhibición en un museo se debe a
que no se han cumplido las siguientes condiciones mínimas: 1/ conocimiento
adecuado, por parte de los curadores, de las características académicamente
atribuidas al patrimonio efectiva y/o potencialmente disponible; 2/
conocimiento adecuado, por parte de los curadores, de los sistemas de
interpretación vigentes en la comunidad destinataria, respecto al patrimonio
efectiva y/o potencialmente disponible; 3/ formulación explícita de la
política
de los curadores relativa a la correlación de los aspectos 1 y 2; 4/
formulación explícita, por parte de los curadores, de una (o varias)
propuesta(s) de exhibición (guiones) en que se correlacionen los aspectos 1, 2
y 3 anteriores.
C) Selección del CORPUS DE INFORMACIÓN en el cual habrá de basarse la prueba
de
la hipótesis precedente. En esto, cada investigador que decida integrar el
EQUIPO VIRTUAL será conveniente que proponga (y seleccione alguno(s) de entre
ellos) (a) a qué sector de SU SOCIEDAD y/o de las autoridades de SU(S)
MUSEO(S), se propone entrevistar; (b) qué descripciones del patrimonio va a
tomar en consideración; (c) qué documentos de política comunicativa de SU(S)
MUSEO(S) va a analizar; y (d) qué exhibiciones va a describir, tanto en cuanto
a la DISPOSICIÓN de los objetos expuestos como en cuanto al modo en que cada
objeto produce, en la mente del visitante, su REPRESENTACIÓN de algún otro
objeto o comportamiento o situación social ausente.
Al pretender decirlo lo mejor posible, puede parecer complejo lo que se
requiere para participar en este EQUIPO VIRTUAL. Pero, en definitiva, se
pide:
un PROBLEMA,
una HIPÓTESIS que lo explique
y un CORPUS DE INFORMACIÓN que pruebe la hipótesis.
(Bien, aclaro además: la Torre de Hanoi consta, habitualmente, de cuatro o de
cinco discos, como bien dice Josiane, mientras que mi referencia era a una
Torre de Hanoi de sólo tres discos, posiblemente seleccionada en función de
los
objetivos que se proponían Jiajie Zhang y Donald A. Norman, autores de
"Representations in Distributed Cognitive Tasks", in Cognitive Science,
Vol.
18, N. 1, January-March, 1994: 87-122.)
Cordialmente.
Juan Magariños de Morentin
PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN Y TESIS 8
REQUISITOS PARA PARTICIPAR EN PROYECTOS DE INVESTIGACIÓN
Chers
Sémioticiens, Cher Juan,
Juste quelques mots pour dire
à juan que je rédige quelque chose
pour le projet dont on a déjà parlé; je le fais le plus vite possible. Y
a-t-il une date limite ?
Par ailleurs c'est vrai que la
tour de Hanoï peut avoir trois
disques, comme tu as très bien cité toi-même; Juan, une référence basique.
Ce que je voulais dire c'est que le travail que j'ai fait -et que je fais -
concerne la tour de Hanoï à quatre disques ou à cinq disques, afin d'avoir
un corpus plus volumineux. En fait on peut l'avoir avec autant de disques
que l'on veut. D'ailleurs on a dit que l'on considérait les protocoles
concernant les noeuds.
Amicalement
Josiane
PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN Y TESIS 9
TAREAS DE INVESTIGACIÓN PARA "EL MUSEO"
Estimadas/os SEMIOTICIANS:
En el Proyecto de Investigación sobre "EL MUSEO: PATRIMONIO Y SOCIEDAD;
CONOCIMIENTO Y COMUNICACIÓN, hay dos tareas iniciales que puede realizar quien
esté interesado en participar del EQUIPO VIRTUAL.
Por una parte, está un REPERTORIO DE 4 PREGUNTAS, destinadas a la INFORMACIÓN
disponible en nuestro BANCO DE DATOS.
Las 4 preguntas son:
1.. ¿Visita museos?
2.. (Cualquiera haya sido la respuesta) ¿Por qué?
3.. ¿Qué es para usted un museo?
4.. ¿Qué cambiaría en un museo?
Estas preguntas se formularán, CON GRABADOR ABIERTO, para, después,
desgrabarlas TEXTUALMENTE.
Se deberá preguntar exactamente EN LOS TÉRMINOS EN QUE ESTÁ REDACTADA LA
PREGUNTA, con el objetivo de que todos y en todas partes PREGUNTEMOS LO MISMO.
Los cassettes grabados, como dije antes, se DESGRABARÁN TEXTUALMENTE.
Según el interés en integrarse al equipo de investigación, a partir de este
punto se puede: (1) enviarnos el texto desgrabado o (2) continuar la tarea
analítica.
Esta tarea analítica continúa del siguiente modo:
Una vez desgrabadas las cintas, se procederá a su NORMALIZACIÓN y,
posteriormente, a su SEGMENTACIÓN. Una vez cumplida esta etapa, corresponde
redactar las DEFINICIONES CONTEXTUALES de TODOS LOS SUSTANTIVOS que surjan en
el texto así procesado.
Para la comprensión específica de lo que acabo de escribir en el párrafo
anterior, es necesario leer el "MANUAL OPERATIVO PARA LA ELABORACIÓN DE
DEFINICIONES CONTEXTUALES Y REDES CONTRASTANTES", teniendo en cuenta que la
parte de REDES CONTRASTANTES no corresponde realizarlas por el momento. O sea,
que sólo se llega hasta el listado de DEFINICIONES CONTEXTUALES que resulten
del análisis.
El "MANUAL OPERATIVO PARA LA ELABORACIÓN DE DEFINICIONES CONTEXTUALES Y
REDES
CONTRASTANTES" se puede encontrar en
http://go.to/museo-semiotica
Esta parte está destinada a una inicial y elemental aproximación al universo
del EVENTUAL VISITANTE, que posteriormente se continuará explorando con mayor
profundidad y/o en relación a cuestiones específicas vinculadas con el
contenido de determinadas exhibiciones o con las concretas características
formales de determinadas exhibiciones.
La otra tarea, es menos habitual y requiere irla construyendo entre todos,
mediante nuestras comunicaciones. Me limito a enunciarla y pronto propondré
algunas pautas analíticas para la investigación:
REGISTRO DE LAS CARACTERÍSTICAS INTERPRETATIVAS Y REPRESENTATIVAS que poseen
los objetos exhibidos en un Museo.
Constituye un estudio acerca de la IDENTIDAD DE UN MUSEO determinado.
Parte de la importancia de esta tarea va a radicar en diferenciar adecuadamente
esos dos aspectos de todo objeto exhibido: actualizar su INTERPRETACIÓN, tal
como está (ya históricamente) construida desde la misma u otras semiosis y
proyectar su posibilidad de REPRESENTACIÓN, tal como habrá de producirse por
la
disposición con que se lo propone a la percepción de los visitantes.
Pero eso ya será tema de otro mensaje.
Cordialmente.
Juan Magariños de Morentin
PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN Y TESIS 10
Museo:
Patrimonio y sociedad; conocimiento y comunicación - archivo intersemiótico
Tenemos mucho interés en participar del
proyecto dirigido por Juan, "EL
MUSEO: PATRIMONIO Y SOCIEDAD; CONOCIMIENTO Y COMUNICACIÓN".
Enviamos una propuesta inicial que tiene que ver con nuestro trabajo en el
Museo Hernández, dependiente del Gobierno Autónomo de la Ciudad de BsAs.
Implementación del concepto de archivo intersemiótico en la catalogación de
platería criolla por el Museo "José Hernández"
Frente a una práctica habitual de catalogación de las artesanías en los
museos
que se basa en considerar como unidad del registro cada pieza individual
independientemente de sus productores, nos interesa plantear un cambio de
paradigma. Este cambio supone una nueva mirada sobre el material que se ordena
lo cual implica a su vez, una redefinición de la noción de archivo y de su
conformación y la implementación metodológica de nuevas formas de
registro.
Nos interesa incorporar a partir de esta nueva mirada, los sistemas de
interpretación vigentes en los productores, en los consumidores, en el
discurso institucional (políticas culturales, museos) con sus
contradicciones, proximidades y/o rupturas, y ver cómo a través de la
platería criolla es posible dar cuenta de un proceso de construcción en
este caso, de una "identidad" (local, nacional, regional) entendida
como
efecto de significación de
una red interdiscursiva vigente en el contexto argentino actual.
Partimos de los siguientes enunciados básicos:
a) lo que conforma el archivo es la producción cultural de un productor
artesanal
(individual o plural) concreto
b) el registro debe dar cuenta de la significación cultural de esa
producción a través de la documentación de los contextos de actuación,
interpretación y contraste
Suponemos que la red intersemiótica resultante da cuenta de una
interpretación posible -
la del museo- respecto de la producción cultural de un artesano en
particular en un
momento y lugar determinado.
La práctica de catalogación no es una tarea acabada sino que debe
continuarse en el tiempo.
Nos enfrentamos aquí con un patrimonio cultural complejo en que se articulan
aspectos icónicos, indiciales y simbólicos uno de cuyos problemas
fundamentales es el de su
abordaje analítico diferencial.
CORPUS DE INFORMACIÓN
(Archivo: cintas magnetofónicas- fotografías. Diapositivas- cintas de video)
Entrevistas realizadas a tres plateros de distintas localidades (J.J.Drahi,
Inti Tripay y Ferreyra).
Con respecto a uno de ellos (Draghi) que expuso sus piezas en el Museo,
contamos con el Catálogo de su exposición, encuestas efectuadas en esa
ocasión.
Diapositivas del artesano y sus artesanías. Un video que lo muestra como
miembro de la Comisión amigos del Museo de Areco.
Las piezas.
Documentación sobre la fiesta de la Tradición de Areco organizada por Drahi,
donde expuso también su platería.
Documentación sobre platería argentina que incluye platería criolla
(catálogos de exposición)
Documento acerca de la instauración del Día del Artesano y creación del
Centro de Promoción artesanal con sede en el Museo José Hernández (1982).
Certificado del Diploma de honor entregado a Juan J.Drahi por la Secretaría
de Cultura por su aporte al "Patrimonio Tradicional Argentino"
Hay que aclarar que falta información y que debemos buscarla.
Mirta Bialogorski y Ana Cousillas
PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN Y TESIS 11
EL REGISTRO DE
LOS OBJETOS DEL MUSEO Y LA SEMIÓTICA INDICIAL
Estimadas/os SEMIOTICIANS:
Quisiera ampliar un poco la propuesta de la 2ª tarea, destinada a la
investigación sobre EL MUSEO, que he denominado:
"REGISTRO DE LAS CARACTERÍSTICAS INTERPRETATIVAS Y REPRESENTATIVAS que
poseen
los objetos exhibidos en un Museo".
Se supone que una Investigación que pretende conocer las características
específicas de un determinado Museo (aparte de aspectos coyunturales que
también serán tenidos en cuenta en su oportunidad) debe proporcionar
conocimiento acerca de TRES ASPECTOS FUNDAMENTALES:
1.. Los OBJETOS.
2.. Los VISITANTES
3.. Las POLÍTICAS de los curadores relativas a la exhibición de los
objetos a
los visitantes.
No son aspectos simples, sino que poseen una notable complejidad, en la que
habrá que ir penetrando paulatinamente.
El tema del "REGISTRO DE LAS CARACTERÍSTICAS INTERPRETATIVAS Y
REPRESENTATIVAS
que poseen los objetos exhibidos en un Museo", pretende proporcionar
conocimiento acerca de los OBJETOS. En este sentido, su estudio pertenece al
área de la SEMIÓTICA INDICIAL. Por ello, éste y algunos otros mensajes
relacionados quedarán registrados en los apartados del MANUAL DE ESTUDIOS
SEMIÓTICOS: 1.2.2 - 2ª Parte: ENCUADRE SEMIÓTICO DE LOS PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN Y ELABORACIÓN DE TESIS Y MONOGRAFÍAS, así como en el punto
1.3.2
- SEMIÓTICA INDICIAL; SEGUNDA PARTE, ambos del sitio WEB:
http://www.archivo-semiótica.com/
Por supuesto, también aparecerán en el desarrollo de MENSAJES,
correspondientes
al Proyecto EL MUSEO, que se encuentra en
http://go.to/centro-investigaciones-semióticas
Por la intervención de la museóloga Alicia Sarno en las discusiones (en vivo)
de nuestro Equipo de Investigación, supe que existen un fuerte debate acerca de
si EL OBJETO es o no un elemento esencial y definitorio de lo que se entiende
por Museo. Por lo que puede entender, y sin comprometerla, me pareció que su
opinión era contraria a considerarlo esencial y definitorio. Provisionalmente,
yo mantengo la opinión contraria (probablemente hasta que salga de mi
ignorancia al respecto, ya que yo soy semiólogo y no museólogo) y considero
que,
tomando el concepto de OBJETO con suficiente amplitud: CUALQUIER ENTIDAD
MATERIAL EXISTENTE SUSCEPTIBLE DE SER PERCIBIDA POR LOS SENTIDOS, y sin entrar
por el momento a la discusión acerca de quién ostente la propiedad del
conjunto
de objetos y la permanencia de su disponibilidad, puede afirmarse que (es lo
que yo supongo),
para que exista un MUSEO se requiere la presencia de determinados OBJETOS
sometidos a la PERCEPCIÓN de un conjunto genérico (pero relativamente acotable)
de VISITANTES.
Para avanzar en la posible elaboración del REGISTRO de OBJETOS que estoy
proponiendo, considero conveniente distribuirlos en dos grandes grupos (a los
que ya he hecho alusión en algún mensaje anterior):
1.. El objeto ÚNICO
2.. El objeto EJEMPLAR
En el primer caso, el objeto posee de modo exclusivo un determinado valor
intrínseco, en cuanto cualquier otro que pretenda equiparársele (en alguna o
varias de sus múltiples características) será considerado como una
reproducción
o una falsificación (y aquí puede seguir todo un interesante desarrollo
semiótico acerca de las características diferenciales entre reproducción y
falsificación).
En el segundo caso, el objeto es uno perteneciente a un conjunto cuyos
elementos puede identificarse por determinados rasgos que los acreditan como
pertenecientes a dicho conjunto y el denominado "objeto ejemplar"
exhibe estos
determinados rasgos y adquiere, por esta capacidad de exhibirlos, el valor de
representar a los demás de ese determinado conjunto.
Desde luego, puede haber un OBJETO EJEMPLAR que por la especial calidad de las
características que lo hacen pertenecer a un determinado conjunto, se
constituya en OBJETO ÚNICO sin perder su calidad de "ejemplar". Por
ejemplo, la
belleza de determinados rasgos de UNA VASIJA de la cultura Aguada.
Con independencia de esta división entre ÚNICO Y EJEMPLAR, en el objeto incide
también
1.. Su INTERPRETACIÓN (histórica)
2.. Su REPRESENTACIÓN (futura)
Creo que es posible decir que el conjunto de INTERPRETACIÓN y REPRESENTACIÓN
constituye el SIGNIFICADO del OBJETO. Por supuesto que todo depende de cómo se
defina INTERPRETACIÓN y REPRESENTACIÓN.
Para irnos acercando a las OPERACIONES COGNITIVAS que estoy tratando de
esbozar, diría que la INTERPRETACIÓN está constituida por el conjunto de
discursos/semiosis, disponibles en determinado momento por determinada
sociedad, que lo van construyendo como REFERENTE. O sea, la INTERPRETACIÓN,
aquí, la estoy considerando como la suma de características de SEMIOSIS
SUSTITUIDA que pueden identificarse en determinado objeto, en virtud del
conocimiento que a él se refiere, o sea, en virtud del conjunto de
discursos/semiosis que pueden aplicársele; o sea, lo que cada uno sabe (con
toda la gama de diferencias que esto implica) acerca de UN OBJETO. Esto
constituye su modo posible (o sus modos posibles) de INTERPRETARLO; por tanto
este sentido de INTERPRETACIÓN implica resumir el conocimiento histórico que
se
tiene acerca de algo. Un importante aspecto que deberá tener en cuenta todo
curador de un Museo cuando comienza a pensar en exhibir algo: QUÉ SABE LA
COMUNIDAD ACERCA DE ELLO.
Por su parte, la REPRESENTACIÓN es aquello que EL OBJETO PUEDE CONSTRUIR. En
este caso, las características (representacionales) de un objeto son las que SE
REFIEREN A ALGO DISTINTO DE ÉL MISMO y en virtud de las cuales, eso distinto
adquiere, así, una determinada interpretación. El OBJETO se constituye en
SEMIOSIS SUSTITUYENTE para hacer que otra cosa se interprete de determinada
manera, o sea, resulte ser un OBJETO SEMIÓTICO o SEMIOSIS SUSTITUIDA.
Lo interesante es que todo objeto participa de esta doble cualidad: ser el
resultado de la eficacia de otro y ejercer su propia eficacia de la que otro
será el resultado.
El primer aspecto es el que designo como INTERPRETACIÓN u OBJETO INTERPRETADO y
quizá ahora pueda entenderse por qué también puede designársele como OBJETO
SEMIÓTICO o como SEMIOSIS SUSTITUIDA. Siempre, todo objeto es el resultado de
la acción de otro (siendo por lo general este otro un discurso verbal y/o una
configuración gráfica y/o una disposición de otros objetos).
El segundo aspecto, la posibilidad de ejercer la propia eficacia para que OTRO
resulte interpretado, es el que designo como REPRESENTACIÓN o REPRESENTAMEN
(aprovechando el término peirceano) y quizá ahora pueda entenderse por qué
también puede designársele como SEMIOSIS SUSTITUYENTE, ya que viéndolo no lo
vemos como tal sino como forma que construye al otro (la tan conocida
"transparencia" del lenguaje, que se aplica a cualquier materia prima
semiótica
en su propuesta REPRESENTATIVA).
O sea, como en el caso del cambio en la dirección de la profundidad del cubo de
Necker, cualquier OBJETO (lo que es extensible a cualquier SIGNO, ya que se
trata de una característica general de todos los sistemas semióticos) puede
ser
visto, ya bien como INTERPRETACIÓN RESULTANTE de otros discursos/semiosis, o ya
bien como AGENTE REPRESENTATIVO de algo diferente de él mismo. Pero lo que no
puede ocurrir, como con el cubo de Necker, es que se lo pueda considerar
simultáneamente en los dos aspectos.
Para que UN OBJETO PRODUZCA UNA REPRESENTACIÓN DE OTRA COSA es preciso que se
sitúe como propuesta comunicativa, lo que ya depende de los usos y costumbre de
cada sociedad en cada época. Y ésta es la tarea del curador del Museo: ofrecer
LOS OBJETOS a la PERCEPCIÓN DE LOS VISITANTES de modo que estos CONSTRUYAN ALGO
DIFERENTE AL OBJETO QUE ESTÁN VIENDO pero que es LO QUE ESE OBJETO REPRESENTA.
Quizá así se comprenda la resistencia a admitir que el objeto es esencial y
necesario para la existencia del Museo; porque no es EN CUANTO OBJETO sino en
función de LA POTENCIA REPRESENTATIVA que la DISPOSICIÓN en que aparece en una
determinada exhibición es capaz de atribuirle a un objeto. Lo que se exhibe en
el Museo no es el OBJETO EN SÍ, sino INVESTIDO DE SU POTENCIA REPRESENTATIVA.
Entonces, es tarea básica en el estudio acerca de la identidad de un Museo
existente o de uno que se está diseñando o de una exposición determinada,
parcial y temporal, disponer de lo que, provisionalmente, he denominado como el
"REGISTRO DE LAS CARACTERÍSTICAS INTERPRETATIVAS Y REPRESENTATIVAS que
poseen
los objetos exhibidos en un Museo".
Si el resultado de este REGISTRO se interrelaciona con el resultado del
REPERTORIO DE 4 PREGUNTAS básicas que se le habrán formulado a los eventuales
visitantes, el curador del MUSEO comienza a disponer del primer esbozo de
información como para bocetar una POLÍTICA DE EXHIBICIÓN del patrimonio del
Museo (y ¡qué audacia, pasar de hablar del objeto a hablar del patrimonio!).
Por eso, estas son tareas que estoy proponiendo a la reflexión de quienes se
interesen en la investigación acerca del Museo y que sería importante realizar
en distintos ámbitos, con distintas tradiciones culturales, ya que permitirían
explicar los problemas de comunicación de Museos distintos vinculados a
distintas comunidades de visitantes posibles. Y también comenzamos a comprender
la importancia de cada uno de los aspectos que debe reunir toda Investigación:
su PROBLEMA, su HIPÓTESIS y su INFORMACIÓN.
Cordialmente.
Juan Magariños de Morentin
PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN Y TESIS 12
projet sur les
noeuds
Chers sémioticiens, Cher Juan,
J'ai retrouvé une bonne partie de mon matériel sur les noeuds. En fait je
viens juste de retrouver les dessins. Il faut encore que je vérifie s'ils
sont tous là. Il ne me manque plus que quelques cassettes d'enregistrement,
afin de revérifier le décodage.
A - Six conditions de recueil dont seulement une partie a déjà donné lieu
à dépouillement ont été réalisées avec des couples d'enfants (ou des
groupes de trois enfants, pour les conditions 4-5-6) âgés de 5 ans à 10
ans, dix groupes par condition de recueil
- 1ère condition instructions verbales (orales) seules avec possibilité
d'interaction (les enfants sont placés dos à dos de façon à pouvoir parler,
mais ne pas voir ce qu'ils font
- 2e condition instructions verbales écrites
- 3ième condition : instructions graphiques
- 4ième condition : appelée 'commutation de code' langage oral ----> dessin
L'enfant qui sait faire le noeud donne d'abord des instructions verbale à
un deuxième enfant, puis des instructions écrites à un troisième enfant
- 5ième condition : 'commutation de code' dessin -----> langage
oral'
les instructions sont d'abord graphiques, puis verbales, mais le dessin
effectué dans un premier temps est enlevé
- 6ième condition : traduction dessin ---> verbal
les instructions sont d'abord graphiques, puis verbales, alors que l'enfant
conserve le dessin qu'il a précédemment réalisé sous ses yeux.
(N.B. j'ai retrouvé la consigne exacte des conditions 4 et 5 ; il faut
encore que je vérifie pour la condition 6 - je n'ai pas encore tout à fait
tout retrouvé)
Dans tous les cas, on a appris (ou réappris s'il le savait déjà) à faire un
noeud plat au premier enfant avec des gestes mais sans parler. On laisse
devant lui un noeud plat réalisé, et il a à sa disposition deux ficelles
pour pouvoir refaire lui-même le noeud à mesure qu'il donne des instructions.
(les cordes sont en ficelle de couleur naturelle et ont une certaine
épaisseur (entre 0.5 et 1 cm - je dois revérifier) et une certaine longueur
(50 cm ou 1m - idem à vérifier)
En cas d'echec à la réalisation du noeud par le deuxième enfant, un
deuxième essai est proposé
B- Quelques exemples de protocoles verbaux, choisis un peu au hasard,
issues de la condition 4
5 ans
(A : Christine, B : Bénédicte)
essai 1 (réussi)
d'abord tu as deux cordes tu les croises
puis tu prends le bout d'une corde que tu passes dessous l'autre
et ça te fait un genre de croix
un peu quoi !
après tu montes tes deux cordes et tu fais un noeud avec tes deux cordes
(pause)
et ça te fait un noeud plat
6 ans
(A : Sylvain, B : Laurent)
essai 1 (echec)
tu prends ta corde tu mets l'autre sur ta corde que tu as étendu
après tu fais un noeud (pause)
après tu fais encore un autre noeud (pause)
tu prends les deux bouts des deux côtés et tu serres
7 ans
(A : Gilles, B : Jean-Paul)
essai 1 (echec)
bon tu mets une corde dessus l'autre
tu prends l'autre corde tu la passes par dessous
après tu les prends tu les mets en haut tu fais pareil
tu les mets la corde dessus l'autre
tu tournes (pause) et tu serres
tu serres un tout petit peu tu prends les deux cordes et tu serres
2ième essai (réussi)
bon tu mets la corde dessus l'autre tu la passes en dessous
tu montes les cordes
tu mets la corde dessus l'autre tu la fais passer par dessous
tu les montes tu la mets
tu mets une corde dessus l'autre
tu passes par dessous et tu serres un petit peu et tu serres avec les deux
8 ans
(A : Emmanuelle, B : Roxane)
essai 1 (echec)
A : je mets une ..une ficelle dans la main droite et une ficelle dans la
main gauche par dessus
après le brin qui est devant je le fais passer et puis y rentre
je prends le brin le brin qu'y a qui est que je tiens avec la main droite
et je le passe dessous
ça forme un noeud
les deux brins je les recroise je passe le brin droit devant le brin
derrière ...et le brin gauche derrière
le brin gauche je le passe dans ... dedans le dedans le rond
et après je tire et je prends mes deux brins et je serre très fort
9 ans
(A : Christina, B : Nathalie)
essai 1 (echec)
A : ben tu prends tes deux ficelles
t'en prends une tu la mets par dessus l'autre
et puis alors celle qui est dessous tu la fais passer dessus l'autre
ça y est ? ça y est ?
et puis et puis tu fais ... tu fais ..tu l'approches
tu fais comme si c'était un rond
tu prends un bout de ficelle tu le mets dans le rond et puis tu tires sur
les deux bouts
10 ans
(A : Jean-Pierre, B : Jean-François)
essai 1 (echec)
A : tu prends la ficelle que tu tiens dans la main droite tu la poses sur
celle que tu tiens dans la main gauche
puis tu tournes celle que tu as dans la main gauche de façon à .... autour
de celle que tu tiens dans la main droite de façon à faire un noeud (pause)
alors après tu prends ...tu prends la corde que tu tiens en main droite tu
la ... tu la passes sous celle que tu tiens en main gauche et tu fais un noeud
10 ans
(A : Agnès, B : Caroline)
essai 1 (echec)
A : Alors Caroline tu prends la corde dans la main droite tu la places
dessus la corde gauche et tu la passes en dessous
après tu passes la corde gauche dessus la corde droite
après la corde droite sur la corde gauche et après tu serres
essai 2 (echec)
tu places ta corde droite sur la corde gauche et ensuite la corde droite
sous la corde gauche
après la corde gauche sur la corde droite après la corde gauche sous la
corde droite et tu serres
C - Ce qui me semble particulièrement interessant à étudier:
a) le fait que la semiosis verbale permet d'introduire des repères qui
peuvent être distincts des repères habituels et par rapport auxquels
s'organisent verbalement les instructions.
Ainsi la ficelle de droite peut correspondre aussi bien à la ficelle qui se
trouve physiquement à droite qu'à celle qui se trouve physiquement à gauche
suivant qu'elle renvoie à la ficelle ou au bout, à l'une ou à
l'autre, avant ou après le croisement des deux ficelles.
De même les prépositions 'sur' , 'sous', 'dessus', 'dessous' peuvent aussi
bien correspondre à la position des ficelles lors de leur croisement, qu'au
fait que l'une d'entre elles non seulement se croise avec l'autre, mais
aussi se noue avec en passant par dessous.
b) La démarcation d'unités de traitement qui peuvent réunir les étapes
élémentaires du noeud en une seule opération ou au contraire en plusieurs
opérations. Cette démarcation peut se faire de différentes façons :
- par les choix lexicaux
- par la présence de connecteurs (par exemple 'après', 'puis') qui semblent
pouvoir suspendre ou non l'effet d'un précédent repère et en repositionner
un autre lors d'une nouvelle unité
- par la présence de séquences de préparation et de termininaison de l'action
Juan, je m'arrête ici pour aujourd'hui. Il faut maintenant que j'exprime
un peu mieux tout cela sous la forme que tu as demandé
Amcalement
Josiane
PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN Y TESIS 13
projet
(hypothèses)
Chers sémioticiens, Cher Juan,
Vous trouverez ci-après l'adaptation des deux hypothèses de Juan au projet
sur les noeuds. Dans un premier temps j'ai reformulé à ma façon les
hypothèses de Juan. J'espère Juan que je n'ai pas trahi ta pensée et que je
n'ai pas fait d'erreur de compréhension, mais tu saurais me le dire j'espère.
Dans un deuxième temps j'ai adapté et précisé les hypothèses en ce qui
concerne le projet spécifique des noeuds. J'ai privilégié la semiosis
verbale pour deux raisons : d'une part c'est mon thème de recherche au sein
du labo, d'autre part je n'ai pas encore fini de vérifier tous les
dessins, et leur correspondance avec les productions verbales. De ce fait
l'explicitation de mon hypothèse pour la semiosis graphique est peut-être
encore un peu faible et insuffisante. Je me propose de la revoir bientôt
à
la demande de Juan, à qui je laisse toute liberté pour ré-écrire tout
cela
en espagnol et l'intégrer au projet complet, et aussi pour me signaler
les
points qui restent faibles.
hypothèse 1-
Les significations produites à travers une semiosis substituante donnée,
à
un moment donné d'une société déterminée sont multiples, et peuvent
s'agglutiner en patterns plus ou moins partiellement contradictoires les
uns avec les autres. Des configurations syntaxiques qui présentent deux
à
deux des propriétés communes tout en s'opposant sur une autre dimension
peuvent permettre de rendre compte des patterns contradictoires.
Au sein des instructions données pour réaliser un noeud plat, on peut
effectivement constater de telles contradictions dans la dénomination
verbale des ficelles utilisées pour effectuer le noeud : en effet la
ficelle dénommée et à laquelle apparamment on se réfère ne correspond pas
toujours à la la ficelle qui devrait ête bougée pour effectuer le noeud.
Cependant on postulera que les instructions données par l'enfant qui sait
faire le noeud ont leur cohérence propre et en aucun cas on ne les
considerera comme des erreurs. Ce sont ces incohérences apparentes qui
permettent de dégager les effets liés à la semiosis substituante.
On se propose de faire un relevé systématique aux différents âges des
relations prédicatives par lesquelles ces significations apparamment
contradictoires ou incomplètes se manifestent ainsi que des procédés
syntaxiques utilisés lors de leur production dans la semiosis verbale.
On confrontera alors les oppositions mises en évidence à travers la
semiosis verbale aux productions obtenues dans la semiosis graphique, dont
on explicitera les procédés graphiques utilisés et les oppositions
existantes entre ces procédés.
hypothèse 2
A partir de la reconnaissance des moyens syntaxiques habituellement
utilisés et implémentables dans une sémiosis donnée, on peut identifier
les
opérations mentales mises en oeuvre lors de la production dans cette
semiosis. Il n'y a certes pas de correspondance terme à terme entre les
opérations mentales et les procédés syntaxiques. Les procédés syntaxiques
ne peuvent être considérés que comme des indices des opérations mentales
en
question. Ce sont plutôt les systèmes d'oppositions entre configurations
syntaxiques qui suggèrent des oppositions au niveau des opérations
mentales
habituellement attestées, et qui amènent à les spécifier en opérations
élémentaires dont il sera intéressant de faire l'inventaire et de resituer
au sein des processus cognitifs généraux.
En ce qui concerne les instructions pour faire un noeud, et pour la
sémiosis verbale, on peut faire l'hypothèse que lors de la référenciation
des deux cordes, les différences observées dans les choix lexicaux, ainsi
que dans la structure hierarchique qui s'instaure au sein des chaines
prédicatives par le biais des structures syntaxiques, peuvent correspondre
à des différences dans l'organisation des chunks en mémoire de travail,
liées à des focalisations attentionnelles et/ou des processus d'inhibition
dictincts.
En ce qui concerne la sémiosis graphique, le nombre d'unités graphiques
concernées, ainsi que des différences dans le positionnement et dans
l'organisation plus ou moins hiérarchisée des lignes sur la page peuvent
également être mis en correspondance avec des différences dans la sélection
et l'organisation des informations en mémoire.
Le fait de me replonger dans l'analyse des instructions pour faire un
noeud me stimule et me change de la tour de Hanoï. Il me faut un peu de
temps pour opérationaliser ce changement. Mais je pense que de revenir à
cette recherche qui s'était avérée très fondamentale dans mon approche
des
verbalisations ne peut être que profitable. C'est l'occasion pour moi de
reprendre les choses à leur base, et en discussions avec les sémioticiens.
Mais si je peux transmettre facilement les productions verbales, je vais
devoir régler un problème pratique: comment vous faire parvenir les dessins ?
Amicalement
Josiane
PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN Y TESIS 14
HIPÓTESIS SOBRE
NUDOS
Estimadas/os SEMIOTICIANS
y, en especial, querida Josiane:
Mucho agradezco el interés y el trabajo que se ha tomado Josiane, para
comprender y adaptar las propuestas de las Hipótesis acerca de los MUNDOS
SEMIÓTICOS POSIBLES a su análisis acerca del DISCURSO VERBAL Y GRÁFICO DE LOS
NIÑOS QUE ENSEÑAN A OTROS A HACER NUDOS. Considero que es un tema del que
podremos aprender mucho, desde nuestra perspectiva semiótica y, en especial, en
cuanto al MODO DE OPERAR, o sea, en cuanto a LOS PASOS DE UN TRABAJO
METODOLÓGICO bien diseñado y riguroso en su realización.
Durante los próximos 15 días yo no voy a poder aportar mis reflexiones, porque
viajo, primero, a dictar un Curso de Posgrado en la Universidad Nacional de
Córdoba y, después, a ver si podemos seguir trabajando en los Cursos de Grado
en la Universidad Nacional de Jujuy o si continuamos el paro y el plan de
lucha, porque de alguna manera es imprescindible impedir la destrucción de la
Universidad Nacional que se está gestando en la Argentina, por la obsecuencia
de los gobernantes con las potencias económicas internacionales.
Por de pronto, ya hace algún tiempo, había renunciado a ir a Lyon, al Coloquio
Interdisciplinario en Ciencias Cognitivas, una de cuyas responsables es,
justamente, Josiane, pese al gran interés que tenía en participar y recibir
los
comentarios de esa jerarquizada concurrencia, por la falta de apoyo económico
que encontraba en mi Facultad y Universidad de La Plata. Ahora, también tengo
que renunciar a viajar a Québec, donde Marie Carani me había invitado a
pronunciar una Conferencia Plenaria, en el Congreso de la Asociación
Internacional de Semiótica Visual, por las mismas causas, falta de subsidios
para viajes por parte de la Universidad y la propia inseguridad respecto a
nuestro futuro laboral que nos afecta a todos los Universitarios docentes e
investigadores. Así nos vamos aislando (con todo lo que eso significa y que no
quiero verbalizar) los investigadores que vivimos en Argentina.
Pero, en definitiva, no quisiera que se debilitara este esfuerzo realizado por
Josiane. Así que me comprometo a responderle muy puntualmente, antes (pero
cerca) de fin de mes. En principio, adelanto, que su trabajo me parece muy
correcto y que lo que quisiera aportar son comentarios a algún que otro aspecto
que señala interesantes posibilidades de trabajo de investigación, en este
cruce entre la semiótica y las ciencias cognitivas.
Mientras tanto, supongo que otros participantes de SEMIOTICIANS puede hacer
comentarios interesantes o proponer otros aspectos que se integren en uno u
otro de los dos Proyectos en los que, inicialmente, he invitado a participar, a
través de esa figura de un EQUIPO VIRTUAL DE INVESTIGACIÓN.
Porque MI AUSENCIA NO IMPLICA QUE LOS MENSAJES DE SEMIOTICIANS SIGAN
CIRCULANDO. Yo puedo cumplir mi tarea de MODERADOR desde cualquier computadora
a la que tenga acceso, en cualquier lugar del mundo (así he llegado a hacerlo
desde New Orleans), y así pienso seguir haciéndolo. Lo que no voy a tener es
tiempo y tranquilidad intelectual para dedicarme a aportar mis propios
comentarios.
El trabajo de Josiane, participando en la Investigación de los MSPs (digámoslo
así, ya que MUNDOS SEMIÓTICOS POSIBLES es muy largo) es de interés para todos
los participantes de nuestra Lista, por lo que ya tengo un ofrecimiento (que
trataré de concretar a mi regreso) para TRADUCIR SUS TEXTOS AL CASTELLANO.
Entendámonos que me refiero a LOS TEXTOS ACERCA DE LA INVESTIGACIÓN, ya que
nuestros mensajes habituales, ya hemos establecido que pueden circular en
cualquier idioma latino de los países latinoamericanos: portugués, francés,
español y, no podemos negarle el lugar, italiano. Así pues, LOS MENSAJES NO SE
TRADUCEN, pero los TRABAJOS DE INVESTIGACIÓN QUE SE INTEGREN EN LOS PROYECTOS
PROPUESTOS, CONVENDRÁ QUE SÍ SE TRADUZCAN. Dejo el tema abierto, porque
también
interesaría poder traducir ese tipo de textos al portugués y los del
portugués
al castellano, etc. Todo depende de que se ofrezca alguien como traductor... y
de que cumpla.
Sobre la pregunta de Josiane acerca de CÓMO HACER LLEGAR DIBUJOS a los miembros
de SEMIOTICIANS, si bien es cierto que los mensajes no admiten gráficos ni
attachements, sí sería posible que, recibiéndolos, por ejemplo, en mi correo
personal, yo mismo los "suba" directamente a la página
http://go.to/centro-investigaciones-semioticas
donde están los Proyectos y a la que todos tienen acceso.
Hasta pronto. Cordialmente.
Juan Magariños de Morentin
PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN Y TESIS 15
LAS HIPÓTESIS SEMIÓTICAS
Estimadas/os SEMIOTICIANS
y, en especial, querida Josiane:
Retomo el tema de los Proyectos de Investigación. Concretamente, quisiera
aportar algo a lo que considero que son las características fundamentales de
una HIPÓTESIS en el ámbito de las INVESTIGACIONES SEMIÓTICAS.
El OBJETO DE CONOCIMIENTO de una HIPÓTESIS, o sea, la explicación acerca de
cómo UN FENÓMENO ADQUIERE SIGNIFICADO en una determinada sociedad, es siempre
plural.
Esto quiere decir que la explicación registrará la presencia de distintas
semiosis, todas ellas simultáneamente vigentes, así como la presencia de
distintas semiosis sustituyentes, todas ellas provenientes de una misma de
tales semiosis, que en todos los casos son eficaces para conferirle significado
al fenómeno en estudio, pese a que ello conduzca a que, en una misma sociedad,
se construyan significados contradictorios acerca de un mismo fenómeno (del
que, no obstante, se dirá que, semióticamente, ya no es el mismo fenómeno).
Así, por ejemplo, se encuentran, en la misma sociedad, conjuntos de discursos
(o digamos, CONJUNTOS DE SEMIOSIS SUSTITUYENTES, para incluir a otras semiosis
además de la verbal) que construyen de modo distinto E INCLUSO DE MODO
CONTRADICTORIO el significado del FENÓMENO DE LA POBREZA. Parte de la tarea de
una investigación semiótica consiste en establecer cuáles son esas SEMIOSIS
SUSTITUYENTES O LAS RESPECTIVAS SINTAXIS O CONFIGURACIONES DE TALES SEMIOSIS
SUSTITUYENTE que están vigentes en un momento dado y que conducen a producir
tales significados contradictorios. Todo ello buscará a su vez, una
EXPLICACIÓN
PLAUSIBLE acerca de CÓMO TAL CONTRADICCIÓN PUEDE ESTAR VIGENTE en un mismo
momento de una misma sociedad; y esto será lo que constituye el correspondiente
conjunto de MUNDOS SEMIÓTICOS POSIBLES.
Pero el fenómeno de establecer el significado de la POBREZA se diferencia del
fenómeno de la transferencia de conocimiento para enseñar a producir un NUDO
PLANO, en que este último es un PROCEDIMIENTO TÉCNICO que necesariamente
concluye EN EL ÉXITO O EN EL FRACASO, mientras que el significado de la pobreza
tiene COMPONENTES IDEOLÓGICAS decisivas que podrán conducir a la aceptación o
al rechazo de determinada demarcación del ámbito de la pobreza, pero no, al
menos no necesariamente, al éxito o al fracaso del significado construido.
Entonces, una HIPÓTESIS SEMIÓTICA acerca de las características de la
secuencia
semántico-sintáctica destinada a transferir el proceso de producción de un
nudo
plano NO PUEDE TENER POR OBJETO EVIDENCIAR LA PRESENCIA DE CONTRADICCIONES en
el modo de construir tales secuencias semántico-sintácticas efectivamente
utilizadas.
No tengo seguridad acerca de cuál sería una HIPÓTESIS SEMIÓTICAMENTE BIEN
FORMULADA en el caso de las instrucciones para confeccionar un nudo. Quizá
afirmar la existencia de variantes sintácticas que no provocan una
modificación
en el comportamiento del aprendiz, que logra el ÉXITO pese a la variante,
mientras que otras determinadas variantes sintácticas la provocan
efectivamente, conduciendo al FRACASO de la operación técnica. Lo mismo
podría
decirse acerca de la correspondiente REPRESENTACIÓN GRÁFICA: variaciones que
provocan el fracaso y otras que preservan el éxito de la tarea manual. Además
de estudiar la interrelación de las variaciones sintácticas verbales con las
variaciones en la configuración gráfica y las correspondientes situaciones de
éxito o fracaso.
Esto es apenas un esbozo de tratamiento del tema de las HIPÓTESIS SEMIÓTICAS.
Hay mucho más para decir y espero que, entre todos, lo vayamos diciendo. En
general, sólo nos permite proponer, tentativamente, que NO HAY ESTRUCTURAS DE
HIPÓTESIS VÁLIDAS PARA TODAS LAS SITUACIONES DE CONSTRUCCIÓN DEL SIGNIFICADO
DE
CUALQUIER FENÓMENO, sino que las características del fenómeno, atribuidas por
las semiosis sustituyentes vigentes, conducen a la calidad de bien formuladas
de determinadas hipótesis y a negar esta cualidad a otras determinadas
hipótesis.
Cordialmente.
Juan Magariños de Morentin
PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN Y TESIS 16
LAS HIPÓTESIS SEMIÓTICAS
Chers sémioticiens, Cher Juan,
Merci encore pour les
commentaires de Juan.
Je suis tout à fait d'accord avec le paragraphe que Juan as écrit ci dessous.
>Entonces, una HIPÓTESIS SEMIÓTICA acerca de las características de la
>secuencia semántico-sintáctica destinada a transferir el proceso de
>producción de un nudo plano NO PUEDE TENER POR OBJETO EVIDENCIAR LA
>PRESENCIA DE CONTRADICCIONES en el modo de construir tales secuencias
>semántico-sintácticas efectivamente utilizadas.
Je peux tout à fait admettre que la prise en compte des contradictions dont
je parlais ne concerne pas en fait la sémiotique. J'ai l'habitude de les
signaler car dans beaucoup de travaux en psychologie on effectue une prise
en compte au pied de la lettre de la signification (cad un simple
étiquetage), et dans ce cas là il y a contradiction : par exemple, la
ficelle qui se trouve effectivement à droite à ce moment là n'est pas
toujours la ficelle dont on parle, parce que la ficelle de droite renvoie
parfois - selon la formulaton - à la ficelle qui est à droite avant le
croisement des ficelles. Mais évidemment l'analyse demande de dépasser
cette contradiction. Si on prend en compte toutes les formulations
effectuées par les enfants, et si on les ordonne, on a les moyens de mettre
en place ce genre de signification sans considération de contradiction.
C'est ce que j'ai fait - ou du moins essayé de faire - quand j'ai analysé
les protocoles. Le faire maintenant en termes de sémiosis substituantes et
semiosis substituée est peut-être difficile à formuler, mais devrait
pouvoir apporter des éléments de rigueur.
Les commentaires de Juan à
propos des noeuds me semblent tout à
fait corrects. J'y réfléchi pour formuler cela un peu plus dans les jours
qui viennent.
Par ailleurs, je n'ai pas
encore résolu le problème de la mise des
dessins sur le site internet. Il faut que je demande au niveau du labo, car
je n'ai pas le matériel pour le faire moi-même. Je pense à m'en occuper.
Amicalement
Josiane
PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN Y TESIS 17
EL
CONOCIMIENTO SEMIÓTICO
Estimadas/os SEMIOTICIANS:
Mi anterior mensaje, del 8 de octubre, (en este MANUAL DE ESTUDIOS SEMIÓTICOS,
puede encontrarse en "Desarrollos Peirceanos 15") trataba de aportar
algunos elementos más
acerca de las relaciones entre la "SEMIOSIS SUSTITUYENTE", la
"SEMIOSIS
SUSTITUIDA" y el "OBJETO SEMIÓTICO". Con esto apuntaba (1) a
identificar con
mayor claridad cuál es el conocimiento que puede esperarse como resultado de
una INVESTIGACIÓN REALIZADA CON METODOLOGÍA SEMIÓTICA y, por tanto, (2)
también
permitiría comprender mejor cuál es la estructura y la formulación adecuada
de
una HIPÓTESIS en un Proyecto de investigación semiótica.
1.. En relación al CONOCIMIENTO que puede esperarse como resultado de
una
INVESTIGACIÓN REALIZADA CON METODOLOGÍA SEMIÓTICA, dicho conocimiento estará
referido a
CÓMO Y MEDIANTE QUÉ INSTRUMENTOS SE HA PRODUCIDO LA ACTUALIZACIÓN DEL
SIGNIFICADO DE DETERMINADO FENÓMENO SOCIAL, EN UN DETERMINADO MOMENTO DE UNA
DETERMINADA SOCIEDAD.
Todo fenómeno es social porque todos los fenómenos de los que tiene
conocimiento el hombre han estado REPRESENTADOS desde alguna SEMIOSIS
SUSTITUYENTE (discurso simbólico: verbal, matemático, algorítmico, etc., y/o
configuración visual y/o disposición de objetos o comportamientos y/o ¡ETC!)
que es el instrumento operativo que permite que ese hombre YA HAYA INTERPRETADO
al correspondiente fenómeno (o sea, NO SE LO INTERPRETA POR OBSERVACIÓN
INMEDIATA DEL FENÓMENO, SINO POR SU OBSERVACIÓN MEDIADA POR ALGUNA SEMIOSIS
SUSTITUYENTE QUE LO REPRESENTA), atribuyéndole significado, o sea,
conociéndolo, o sea, constituyéndolo en el OBJETO SEMIÓTICO que tal SEMIOSIS
SUSTITUYENTE o conjunto de SEMIOSIS SUSTITUYENTES había(n) producido. En cada
propuesta de una NUEVA SEMIOSIS SUSTITUYENTE, si ésta efectivamente es NUEVA,
el aporte significativo hará que el intérprete considere al fenómeno
representado, no ya como un OBJETO SEMIÓTICO CONOCIDO (HISTÓRICO), sino como
una SEMIOSIS SUSTITUIDA DIFERENTE, directamente vinculada a alguna NUEVA
SEMIOSIS SUSTITUYENTE, o sea, como un fenómeno original. Y también la
INVESTIGACIÓN SEMIÓTICA es la que posee los instrumentos necesarios y
adecuados
para establecer si se han dado o no esas NUEVAS RELACIONES (que pueden llegar a
constituir una SUPERACIÓN, en sentido dialéctico, de las anteriores SEMIOSIS
SUSTITUYENTES) y, por tanto, si se da el caso o no de que, con respecto al
fenómeno en estudio, se haya construido o no esa nueva SEMIOSIS SUSTITUIDA.
Como ejemplo, puede decirse que en cada DISCURSO POLÍTICO, al hablar el
político de la JUSTICIA, del TRABAJO, de la POBREZA, de las INVERSIONES, de la
DEUDA, etc., etc., se está constituyendo a esos fenómenos en sociales, o sea,
en OBJETOS SEMIÓTICOS. En el plural panorama de los DISCURSOS POLÍTICOS, cada
DISCURSO POLÍTICO, en cuanto particular SEMIOSIS SUSTITUYENTE de cada uno de
aquellos fenómenos, construye DE UN MODO DIFERENTE a esos OBJETOS SEMIÓTICOS.
El intento que hace cada político para que la comunidad INTERPRETE de modo
específico y diferencial su propio discurso, se materializa en establecer
RELACIONES SINTÁCTICAS DIFERENTES al situar en su discurso a cada uno de tales
SIGNOS (pobreza, justicia, trabajo, deuda, etc.) de modo que el INTÉRPRETE
construya RELACIONES SEMÁNTICAS DIFERENTES (respecto al uso de esos mismos
signos por otro político), o sea, que la comunidad perciba como SEMIOSIS
SUSTITUIDAS y, por tanto, ORIGINALES, a tales aspectos del acontecer social y,
por supuesto, de modo afín a como determinado sector de la comunidad (lo más
amplio posible, a efectos electorales) los construiría. Esto último no es un
enigma, sino que puede conocerse (al discurso político no emitido por la
comunidad, pero emitible por ella, en cuanto positivamente interpretable)
mediante el ANÁLISIS SEMIÓTICO del discurso cotidiano (en el que se habla de
los mismos fenómenos de los que habla el político) de diversos integrantes de
la comunidad en estudio; ANÁLISIS SEMIÓTICO que mostrará las RELACIONES
SINTÁCTICAS DIFERENCIALES con las que esos integrantes de la comunidad
construyen las RELACIONES SEMÁNTICAS DIFERENCIALES que considerarían
aceptables
cuando se habla de esos aspectos del quehacer social (justicia, trabajo,
pobreza, deuda, desarrollo, etc.). En definitiva, cada político construye su
discurso (o desearía construirlo) COMO UNA RÉPLICA de los discursos sociales
vigentes y no emitidos, pero emitibles (políticamente) que (y aquí se produce
la necesaria decisión del político) ya bien construyen RELACIONES SINTÁCTICAS
afines a las que el político desea proponer para que surjan las RELACIONES
SEMÁNTICAS AFINES con su propia ideología (discurso emitido desde determinada
plataforma política), o que ya bien construyan las RELACIONES SINTÁCTICAS MÁS
DIFUNDIDAS, de las que se sabe que surgirán las RELACIONES SEMÁNTICAS que
encontrarán aceptabilidad en los sectores mayoritarios de esa comunidad
(discurso demagógico). Y todavía hay otra posibilidad consistente en que sin
importar las relaciones sintácticas del discurso ni los significados emergentes
de las relaciones semánticas así construidas, el político ACTÚE, SE MUESTRE
Y
SE COMPORTE situándose a sí mismo o evocando sus actuaciones previas en
DETERMINADO CONTEXTO, CUYAS RELACIONES SINTÁCTICAS LE CONFIERAN UN VALOR
SEMÁNTICO PERSONAL, a ÉL como SIGNO YA SOCIALMENTE INTERPRETADO, con
prescindencia (total o parcial) de los VALORES SEMÁNTICOS que construya con su
discurso político; es la persona (en cuanto SIGNO de una SEMIOSIS SUSTITUYENTE)
que usa la SINTAXIS de su posición en el conjunto de las relaciones sociales
(como actor, artista, deportista, etc.) sabiendo que ya ha sido POSITIVAMENTE
INTERPRETADA como constructora de una SEMÁNTICA, o sea de un significado, que
resulta altamente aceptable por amplios (también aquí se busca que sean lo
más
amplios posibles, por fines exclusivamente electoralistas) sectores sociales.
Todo lo anterior tiene muy semejante desarrollo y aplicabilidad en el
caso
del DISCURSO PUBLICITARIO.
No se trata del mero gusto de UTILIZAR términos técnicos: SEMIOSIS
SUSTITUYENTE, SUSTITUIDA, OBJETO SEMIÓTICO, RELACIONES SINTÁCTICAS,
SEMÁNTICAS.
Es que mediante la definición precisa de tales términos, el análisis de la
construcción del significado (por ejemplo, la eficacia política o publicitaria
de los distintos discursos) puede alcanzar una mayor precisión, al proporcionar
LA EXPLICACIÓN, NO DE CUÁL ES EL SIGNIFICADO VERDADERO de determinado
fenómeno
(que siempre será una inferencia dogmático-ideológica, inferencia también
explicable semióticamente, en cuanto al proceso de su producción, pero no en
cuanto al valor absoluto de su verdad o falsedad), SINO DE CUÁL ES LA VIGENCIA
SOCIAL Y DE QUÉ DISCURSOS PROVIENEN las distintas opciones que existen en
determinado momento de determinada sociedad para construir el significado de
determinados fenómenos.
La INVESTIGACIÓN SEMIÓTICA proporciona, por tanto, UN CONOCIMIENTO
RIGUROSO
ACERCA DE ESTE PROCESO POR EL CUAL DETERMINADO FENÓMENO ADQUIERE DETERMINADO
SIGNIFICADO.
2.. Con respecto a la ESTRUCTURA Y FORMULACIÓN ADECUADA de una
HIPÓTESIS en
un PROYECTO DE INVESTIGACIÓN SEMIÓTICA, lo que se requiere es ENUNCIAR, lo
más
concisamente posible, UNA CONJETURA (o abducción, que, como lo platea Peirce,
es lo que deberá probarse; de dónde la conveniencia de la concisión) acerca
de
las RELACIONES SEMÁNTICAS que constituyen la capacidad que posee DETERMINADA
SEMIOSIS SUSTITUYENTE, vigente en un momento determinado de determinada
sociedad, para construir DETERMINADO SIGNIFICADO PARA DETERMINADO FENÓMENO
SOCIAL.
La carga de la prueba recaerá en la necesidad de evidenciar MEDIANTE QUÉ
RELACIONES SINTÁCTICAS SE CONSTRUYERON ESAS RELACIONES SEMÁNTICAS. Éste
aspecto
analítico que PARTE DE LO PERCEPTUAL (LA SINTAXIS) PARA EXPLICAR LO CONCEPTUAL
(LA SEMÁNTICA) es uno de los aspectos que le confieren rigor y especificidad a
una HIPÓTESIS, tal como requiere que se la formule y se la pruebe en una
determinada investigación en la que se utiliza la METODOLOGÍA SEMIÓTICA. Por
supuesto, el conjunto de SEMIOSIS SUSTITUYENTES que confluyen en la producción
de tal SIGNIFICADO (o sea, en la atribución de un contenido SEMÁNTICO a
determinado fenómeno) hace necesario ampliar el conocimiento del funcionamiento
de las distintas SEMIOSIS que pueden estar vigentes en determinada sociedad:
ello dará lugar, como simple esquema ya conocido, a las SEMIÓTICAS ICÓNICAS,
INDICIALES Y SIMBÓLICAS, sin que sea suficiente con el manejo de las
estructuras lingüísticas (que sólo son una parte de la SEMIÓTICA
SIMBÓLICA).
También requiere reflexionar sobre cierto ajuste a la noción de la LENGUA COMO
LA FACULTAD NATURAL AL HOMBRE, DE CONSTITUIR UN SISTEMA DE SIGNOS DISTINTOS QUE
CORRESPONDEN A IDEAS DISTINTAS, según la expresión de los alumnos amanuenses
de
Saussure, ya que tal facultad sería lo que estamos denominado en nuestros
mensajes FACULTAD SEMIÓTICA, que incluye pero no se limita al lenguaje verbal.
Continuaré con el tema. Cordialmente.
Juan Magariños de Morentin
PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN Y TESIS 18
EL
CONOCIMIENTO SEMIÓTICO
Estimado Juan,
un comentario: la explicación de la metodología semiótica me parece clara en
la
articulación Peirce-Saussure, pero en el siguiente párrafo encuentro algunas
nociones como obstáculo:
"Por supuesto, el conjunto de SEMIOSIS SUSTITUYENTES que confluyen en la
producción de tal SIGNIFICADO (o sea, en la atribución de un contenido
SEMÁNTICO a determinado fenómeno) hace necesario ampliar el conocimiento del
funcionamiento de las distintas SEMIOSIS que pueden estar vigentes en
determinada sociedad: ello dará lugar, como simple esquema ya conocido, a las
SEMIÓTICAS ICÓNICAS, INDICIALES Y SIMBÓLICAS, sin que sea suficiente con el
manejo de las estructuras lingüísticas (que sólo son una parte de la
SEMIÓTICA
SIMBÓLICA). También requiere reflexionar sobre cierto ajuste a la noción de
la
LENGUA COMO LA FACULTAD NATURAL AL HOMBRE, DE CONSTITUIR UN SISTEMA DE SIGNOS
DISTINTOS QUE CORRESPONDEN A IDEAS DISTINTAS, según la expresión de los
alumnos
amanuenses de Saussure, ya que tal facultad sería lo que estamos denominado en
nuestros mensajes FACULTAD SEMIÓTICA, que incluye pero no se limita al lenguaje
verbal."
Mi discusión pasa por diferenciar la naturaleza de las nociones
"lengua" y
"lenguaje verbal". La primera refiere a sistema de signos, en tanto la
segunda
a actividad humana, por lo que el sistema lengua, como construcción humana,
carece de innatismo y, al no ser una facultad natural, tampoco sería una
facultad semiótica (algo otorgado), sino todo lo contrario, una lenta y
cambiante construcción histórico-social.
La diferente naturaleza de estas nociones tiene como consecuencia práctica,
respecto de la explicación de la metodología de la investigación semiótica,
que
el lenguaje verbal (con las estructuras lingüísticas que lo componen) media
las
semióticas icónicas, indiciales y simbólicas, es decir, sin el lenguaje,
éstas
no existirían, puesto que (como construcciones históricas) dependen, hoy, de
la
posibilidad de mediación que hemos construido -el lenguaje como herramienta
semiótica entre el hacer-pensar-hacer-, por lo que la diferenciación entre las
semióticas me parece una caracterización necesaria sólo a nivel de
enfocar el
objeto de investigación. La naturaleza de las semióticas icónicas e
indiciales
no sólo comportaría la inclusión del lenguaje verbal, sino que está
determinada
por la mediación de la acción del lenguaje.
Saludos cordiales
Dora
PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN Y TESIS 19
LA
FACULTAD SEMIÓTICA
Estimadas/os SEMIOTICIANS
y, en particular, estimada Dora:
Gracias por haber advertido una mala redacción en mi texto que quedó, en su
parte objetable como: "También requiere reflexionar sobre cierto ajuste a
la
noción de la LENGUA COMO LA FACULTAD NATURAL AL HOMBRE, DE CONSTITUIR UN
SISTEMA DE SIGNOS DISTINTOS QUE CORRESPONDEN A IDEAS DISTINTAS, según la
expresión de los alumnos amanuenses de Saussure, ya que tal facultad sería lo
que estamos denominado en nuestros mensajes FACULTAD SEMIÓTICA."
Es casi escolar el saber que LA LENGUA NO ES UNA FACULTAD (pero en mi texto
puse "LENGUA" donde debí poner "LENGUAJE" incurriendo en un
grave error), y que
a lo que Saussure se refiere como NATURAL es a "LA FACULTAD DE CONSTITUIR
UNA
LENGUA, ES DECIR, UN SISTEMA DE SIGNOS DISTINTOS QUE CORRESPONDEN A IDEAS
DISTINTAS." Gracias, pues, Dora por advertirlo.
Y puse este párrafo como base de la argumentación que me interesaba actualizar
(y que, ahora, aprovecho para proseguir) y que sé que resulta polémica para
muchos lingüistas. En definitiva, el párrafo cuyo sentido me interesa
destacar,
poniendo en su lugar el término adecuado, viene a quedar redactado así:
"También requiere reflexionar sobre cierto ajuste a la noción de LENGUAJE
COMO
LA FACULTAD NATURAL AL HOMBRE, DE CONSTITUIR UN SISTEMA DE SIGNOS DISTINTOS QUE
CORRESPONDEN A IDEAS DISTINTAS, según la expresión de los alumnos amanuenses
de
Saussure, ya que tal facultad sería lo que estamos denominado en nuestros
mensajes FACULTAD SEMIÓTICA."
O sea, que lo que busco reemplazar es la expresión de "FACULTAD DE
LENGUAJE"
por la de "FACULTAD SEMIÓTICA", la que se ajustaría, con toda su
extensionalidad, al concepto saussureano, por consistir en "LA FACULTAD
NATURAL
AL HOMBRE, DE CONSTITUIR UN SISTEMA DE SIGNOS DISTINTOS QUE CORRESPONDEN A
IDEAS DISTINTAS," cualquiera sea la calidad de tales SIGNOS y,
consecuentemente, de tales IDEAS.
Una vez más y en definitiva, el enunciado acerca de LA FACULTAD NATURAL AL
HOMBRE, DE CONSTITUIR UN SISTEMA DE SIGNOS DISTINTOS QUE CORRESPONDEN A IDEAS
DISTINTAS es, desde esta perspectiva, la definición de la FACULTAD SEMIÓTICA y
no se reduce a ser la definición del LENGUAJE como FACULTAD, sino que INCLUYE
AL LENGUAJE como UNO MÁS DE LOS SISTEMAS DE SIGNOS DISTINTOS QUE CORRESPONDEN A
IDEAS DISTINTAS.
Por eso, con lo que no estoy de acuerdo del mensaje de Dora es con que "La
diferente naturaleza de estas nociones tiene como consecuencia práctica,
respecto de la explicación de la metodología de la investigación semiótica,
que
el lenguaje verbal (con las estructuras lingüísticas que lo componen) media
las
semióticas icónicas, indiciales y simbólicas, es decir, sin el lenguaje,
éstas
no existirían, puesto que (como construcciones históricas) dependen, hoy, de
la
posibilidad de mediación que hemos construido -el lenguaje como herramienta
semiótica entre el hacer-pensar-hacer-, por lo que la diferenciación entre las
semióticas me parece una caracterización necesaria sólo a nivel de enfocar el
objeto de investigación. La naturaleza de las semióticas icónicas e
indiciales
no sólo comportaría la inclusión del lenguaje verbal, sino que está
determinada
por la mediación de la acción del lenguaje."
Por una parte, discrepo fundamentalmente cuando afirma: "el lenguaje verbal
(con las estructuras lingüísticas que lo componen) media las semióticas
icónicas, indiciales y simbólicas, es decir, sin el lenguaje, éstas no
existirían";
Ni tampoco puedo aceptar que (las semióticas icónicas, indiciales y
simbólicas)
"(como construcciones históricas) dependen, hoy, de la posibilidad de
mediación
que hemos construido... La naturaleza de las semióticas icónicas e indiciales
no sólo comportaría la inclusión del lenguaje verbal, sino que está
determinada
por la mediación de la acción del lenguaje."
Prefiero la concepción hjelmsleviana (como ya lo he manifestado en alguna
oportunidad) que INCLUYE AL LENGUAJE VERBAL EN EL UNIVERSO DE LA SEMIÓTICA, y
rechazo la concepción barthiana que reconduce todas las semióticas al lenguaje
verbal, por ser éste capaz de dar cuenta de todas las demás. Este "dar
cuenta"
se refiere a producir UNA EXPLICACIÓN, lo que bien puede ser la eficacia
específica de lo verbal en cuanto a su aptitud para la construcción de
conceptos, pero nunca alcanzará la posibilidad de producir LA MISMA
SIGNIFICACIÓN, lo que depende de la especificidad de cada semiótica.
No admito que las SEMIÓTICAS sean "construcciones históricas". Para
especificar
su manifestación en determinada coyuntura histórica, creo que es más adecuado
hablar de "SEMIOSIS", las que sí pueden ser contingentes, como lo es
determinado estado de la LENGUA. O sea, la LENGUA es una SEMIOSIS que, en el
sistema cognitivo de Peirce (al que se lo empobrece considerándolo una
taxonomía clasificatoria), sería de naturaleza SIMBÓLICA (o sea, según uno
de
sus rasgos fundamentales, convencional, y no tanto, como destacó Saussure,
arbitrario). Pero cuando se habla de SEMIÓTICA, en singular o en plural, es
pertinente referirse al PROCESO MENTAL de producción DE SIGNOS DISTINTOS QUE
CORRESPONDEN A IDEAS DISTINTAS, respondiendo tales procesos a características
cognitivas de naturaleza ICÓNICA, INDICIAL O SIMBÓLICA.
Considero que referirse a "PROCESOS MENTALES" o a "PROCESOS
NEUROLÓGICOS" es
utilizar expresiones que tienen una mayor relación con y permiten una más
eficaz inclusión de los actuales conocimientos acerca del funcionamiento del
cerebro, que la saussureana expresión de "FACULTAD NATURAL AL
HOMBRE".
Entonces, puede decirse que la SEMIÓTICA, en singular, se refiere, de modo
general, a los PROCESOS (NATURALES Y EVOLUTIVOS) NEUROLÓGICO-MENTALES, DE
PRODUCCIÓN DE SIGNOS QUE SUSTITUYEN O REPRESENTAN IDEAS DISTINTAS.
Por su parte, las SEMIÓTICAS, en plural, se refieren, específicamente, a los
PROCESOS (NATURALES Y EVOLUTIVOS) NEUROLÓGICO-MENTALES DE PRODUCCIÓN DE
DISTINTAS CLASES DE SIGNOS QUE SUSTITUYEN O REPRESENTAN, DE MODOS DIFERENTES, A
IDEAS DISTINTAS.
Desde otra perspectiva, con la designación de SEMIOSIS sociales se están
designando las diversas REALIZACIONES HISTÓRICAS de tales SEMIÓTICAS.
En cambio, desde una tercera perspectiva, hay que tener en cuenta que también
se habla de "SEMIÓTICA" como de la DISCIPLINA TEÓRICA que da cuenta
del proceso
de PRODUCCIÓN, INTERPRETACIÓN Y TRANSFORMACIÓN DEL SIGNIFICADO de los
fenómenos
sociales.
También es necesario tener en cuenta, como ya lo he advertido en diversas
oportunidades, que NINGUNA SEMIOSIS ES AUTOSUFICIENTE PARA LA ELABORACIÓN Y
OBTENCIÓN DE SU INTERPRETACIÓN. Así pues, para interpretar las SEMIOSIS
SUSTITUYENTES de naturaleza VERBAL, se deberá disponer, en la MEMORIA, de
ATRACTORES ICÓNICOS e INDICIALES, además de los específicamente
SIMBÓLICO-VERBALES. Y la misma reflexión, mutatis mutandis, será aplicable a
las restantes SEMIOSIS. Por eso, argumentar que se requiere "la mediación
de la
acción del lenguaje" como determinante de "la naturaleza de las
semióticas
icónicas e indiciales", no es más ni menos válido, pero en modo alguno
DETERMINANTE, que argumentar que se requiere LA MEDIACIÓN DE LA ACCIÓN DE LAS
SEMIÓTICAS ICÓNICAS E INDICIALES como determinante de LA NATURALEZA DEL
LENGUAJE; ninguna semiosis determina la naturaleza de otra, pero todas
confluyen en su interpretación.
Todo esto lo digo desde mi buen saber y entender y, errores aparte, considero
que todo es discutible y que, simplemente, vamos buscando la posibilidad de
disponer de LA SEMIÓTICA como instrumento analítico que nos permita entender,
cada vez un poco más, por qué, cómo y cuál sea la significación de los
fenómenos sociales, inmensamente complejos para cada contemporaneidad.
Cordialmente.
Juan Magariños de Morentin
PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN Y TESIS 20
LA
FACULTAD SEMIÓTICA
Juan Magariños ha escrito:
> Prefiero la concepción hjelmsleviana (como ya lo he manifestado en alguna
oportunidad) que INCLUYE AL LENGUAJE VERBAL EN EL UNIVERSO DE LA SEMIÓTICA, y
rechazo la concepción barthiana que reconduce todas las semióticas al lenguaje
verbal, por ser éste capaz de dar cuenta de todas las demás. Este "dar
cuenta"
se refiere a producir UNA EXPLICACIÓN, lo que bien puede ser la eficacia
específica de lo verbal en cuanto a su aptitud para la construcción de
conceptos, pero nunca alcanzará la posibilidad de producir LA MISMA
SIGNIFICACIÓN, lo que depende de la especificidad de cada semiótica.
A este respecto, Juan, vale la pena traer a colación la siguiente cita de
Greimas y Courtès:
"Las lenguas naturales se distinguen de las otras semióticas por la
potencia de
su combinatoria, debida a lo que se llama la doble articulación y a los
procedimientos de desembrague: de ello se deduce una posibilidad casi ilimitada
de formación de signos y de reglas relativamente flexibles que rigen la
construcción de unidades sintagmáticas —como los discursos— de gran
extensión
(L. Hjelmslev). De esto se desprende una doble superioridad: todas las otras
semióticas pueden ser traducidas, bien que mal, en lengua natural, mientras que
lo contrario no es verdad; por otra parte, las lenguas naturales pueden servir
de base, tanto por su significante como por su significado, para la
construcción de otras semióticas (como los lenguajes artificiales). Sin
embargo, esta traductibilidad no debería servir de pretexto para postular que
sólo hay significados en la medida en que son nombrables o verbalizables: una
toma
de posición semejante reduciría las otras semióticas al estado de derivadas
de
lenguas naturales y transformaría, por ejemplo, a la semiótica pictórica en
un
análisis de los discursos proferidos sobre la pintura".
> Considero que referirse a "PROCESOS MENTALES" o a "PROCESOS
NEUROLÓGICOS" es
utilizar expresiones que tienen una mayor relación con y permiten una más
eficaz inclusión de los actuales conocimientos acerca del funcionamiento del
cerebro, que la saussureana expresión de "FACULTAD NATURAL AL
HOMBRE".
>
> Entonces, puede decirse que la SEMIÓTICA, en singular, se refiere, de modo
general, a los PROCESOS (NATURALES Y EVOLUTIVOS) NEUROLÓGICO-MENTALES, DE
PRODUCCIÓN DE SIGNOS QUE SUSTITUYEN O REPRESENTAN IDEAS DISTINTAS.
>
> Por su parte, las SEMIÓTICAS, en plural, se refieren, específicamente, a
los
PROCESOS (NATURALES Y EVOLUTIVOS) NEUROLÓGICO-MENTALES DE PRODUCCIÓN DE
DISTINTAS CLASES DE SIGNOS QUE SUSTITUYEN O REPRESENTAN, DE MODOS DIFERENTES, A
IDEAS DISTINTAS.
Juan, ¿qué quieres decir cuando afirmas que la(s) semiótica(s) SE REFIERE(N)
a
los procesos (naturales y evolutivos) neurológico-mentales...? ¿La semiótica
es
una neuro-psicología? ¿La semiótica se ocupa de procesos de los cuales se
ocupa
la neuro-psicología? Pero entonces, ¿qué diferencias existirían entre
semiótica
y neuro-psicología? O ¿cómo concibes las relaciones entre semiótica y
neuro-psicología, suponiendo que existan? ¿Consideras que es pertinente
distinguir entre procesos semióticos y procesos neuro-psicológicos? Me
gustaría que ampliaras tu punto de vista al respecto.
Cordialmente,
Eduardo
PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN Y TESIS 21
Consulta
Estimados semioticians:
Quisiera saber si conocen algún software que se
consiga para hacer recuentos (recurrencias) léxicos en corpus extensos de
textos. Gracias. Miriam Villa
PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN Y TESIS 22
Consulta
Estimados semioticians: Quisiera, para un
análisis
del discurso de los senadores nacionales, durante un
lapso de tiempo determinado, saber:¿Cuál sería la
forma de analizar sus dichos sin caer en la
arbitrariedad?. ¿Una podría ser sólo el análisis del
tratamiento de leyes o proyectos? ¿Y qué otras?
Gracias. Miriam Villa
PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN Y TESIS 23
ANÁLISIS DEL
DISCURSO
Estimadas/os SEMIOTICIANS
y, en especial, estimada Marita:
Para evitar la arbitrariedad en el análisis de discursos políticos de diversas
índoles, y no quedarnos con los meros recuentos cuantitativos, en los equipos
de investigación que dirijo, utilizamos procedimientos elaborados a partir del
ANÁLISIS DEL DISCURSO FRANCÉS, o sea, el que deriva, predominantemente de las
propuestas de M. Foucault y en especial de su libro "La arqueología del
saber",
México: Siglo XXI, 1972 (hay múltiples ediciones) (L'archéologie du savoir.
1969. Paris: Gallimard).
Un texto interesante, que también parte de Foucault es el de Jean-Jacques
Courtine (1981), "Quelques problèmes théoriques et méthodologiques en
analyse
du discours", en LANGAGES 62 (ps. 9-128) (Tenemos traducción al castellano
elaborada en la Cátedra de Semiótica de la Fac. de Periodismo y Com. Social de
la Univ. Nac. de La Plata.
Nuestro propio método analítico, que sigue los mencionados, está en el
"MANUAL
OPERATIVO para la elaboración de definiciones contextuales y redes
contrastantes", publicado en SIGNA, Revista de la Asociación Española de
Semiótica, Nº 7, 1998 (ps. 233-253), que también puede encontrarse en
http://go.to/museo-semiotica
Por supuesto, en www.archivo-semiotica.com
está, en el MANUAL DE ESTUDIOS SEMIÓTICOS, el desarrollo "1.1 LA
SEMIÓTICA
COMO METODOLOGÍA", "1.2.1 LAS OPERACIONES DE LA SEMIÓTICA
GENERAL" y, en
especial, "1.3.1.1 SEMIÓTICA VERBAL" y "1.3.15
SEMIÓTICA, INTERPRETACIÓN Y
PRAGMÁTICA" (Primera y Segunda Partes), con abundantes reflexiones sobre
el
tema del análisis del discurso (por supuesto, lo que excluimos de nuestra
metodología es el "análisis de contenido" y la
"hermenéutica", por
considerarlos apriorísticos, sustancialistas y difíciles de deslindar de
consideraciones subjetivas; justamente, coincidiendo con Foucault, cuando
considera enfoques fundamentalmente divergentes el de la semiótica y el de la
hermenéutica.
Cordialmente.
Juan Magariños de Morentin
PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN Y TESIS 24
Estimada Miriam,
Puedes encontrar uno que anuncia una empresa norteamericana, elaborado por
un profesor de la Universidad de Rice, en la red. Busca WWW,AETHELSTAN.COM,
con minuscula. Se llama MonoConc. Pro para windows 2000 y tambien para
windows 98.
Me ha sido muy util para mis trabajos de investigacion y analisis
de
corpus bastante extensos.
Cordial saludo
Ana Maria Burdach
PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN Y TESIS 25
Miriam,
uno de los
programas más conocidos y que mejor funciona es el Word
Smith Tools;
además considero que es de un precio asequible.
Puedes descargar una demo limitada en el número de resultados desde el enlace
de debajo:
http://www.hd.uib.no/wordsmith/
Un saludo cordial,
mariano
PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN Y TESIS 26
Recomiendo los libros de Teresa Carbó.
Están en la Biblioteca de la Facultad
de Filosofía, UNC. Ana Tissera
PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN Y TESIS 27
A
prof. Miriam pedia uma informação que pode ser obtida segundo as
instruçoes de minha irmã na mensagem abaixo.
Peço-lhe encaminhar à interessada.
Um abraço
Profª Drª Darcilia Simões
----- Original Message -----
From: "Jussara Simoes"
To: "Darcilia Simões" Sent: Tuesday, October 30, 2001 1:40 AM
Ela vai encontrar um programa gratuito chamado ExtPhr32 no seguinte
endereço:
http://publish.uwo.ca/~craven/freeware.htm
Descrição do programa:
Extrai todas as palavras e/ou todas as frases de até dez palavras que
ocorram pelo menos um número mínimo (cofigurável) de vezes num texto e
que
não comecem nem terminem com as palavras escolhidas num arquivo de
configuração chamado stoplist.txt.
é perfeito para o que a Miriam quer.
O URL acima contém outros programas que também são muito úteis para
lexicógrafos.
Jussara Simões
PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN Y TESIS 28
Estimada Jussara,
Creo que las herramientas CLAN que se obtienen a traves de
CHILDES de Carnegie Mellon University te pueden servir.
El programa que se denomina FREQ saca un listado
de las palabras en un corpus con numero de ocurrencias,
que pueden ser ordenadas por frecuencia, por orden
alfabetico o por alfabetizacion inversa. Ademas establece la
proporcion tipo/muestra.
La direccion es la siguiente:
http://childes.psy.cmu.edu/
de ahi busca la liga a "CLAN programs". Se descarga el
paquete completo de aproximadamente 15 diferentes
programitas que permiten diversos tipos de manipulacion de
corpus.
Saludos,
Rosa Montes
PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN Y TESIS 29
OPERACIONES
SEMIÓTICAS E INVESTIGACIÓN
Estimadas/os SEMIOTICIANS:
La tarea de investigación, utilizando metodología semiótica, permite llegar a
conclusiones CONSISTENTES (o sea, que no incurren en contradicciones explícitas
o implícitas), BIEN FUNDAMENTADAS (o sea, que se llega a ellas haciendo
explícito cada paso analítico y la definición de cada concepto utilizado) y
RIGUROSAS (o sea, que responden a determinados criterios de racionalidad, sin
pretender que dichos criterios sean absolutamente verdaderos ni universales,
sino meramente conformes a las relaciones de derivación previamente
establecidas y, por tanto, objetivamente evaluables).
Pero, para ello, es necesario que el investigador cumpla con todas las
exigencias inherentes a estas tres características posibles y deseables para su
investigación. El modo de satisfacerlas, de cumplir con ellas, no va a
depender, ni su exposición y comprensión se va a agotar, con lo que yo diga en
la pequeña secuencia de mensajes que inicio con éste, sino más bien habrá de
requerir de una cuidadosa reflexión crítica acerca de lo que venimos diciendo
entre todos a lo largo de los casi dos años y medio de comunicación que ya
tiene nuestra lista. Por eso suelo recordar (y, por eso, NO LO REITERO ahora)
los lugares de Internet, donde voy archivando, con una elemental pretensión
clasificatoria, los mensajes que intercambiamos.
Lo que sí me propongo hacer, en estos pocos mensajes, es referirme a algunas de
nuestras habituales OPERACIONES SEMIÓTICAS, ARTICULANDO los diversos aspectos
que, acerca de ellas, hemos ido escribiendo y leyendo de forma puntual o
aislada, dado que su valor, en definitiva, depende de la UTILIZACIÓN INTEGRADA
y con conocimiento (o, al menos, tratando de comprobar una validez que
hipotetizamos) de la específica eficacia que su APLICACIÓN CONJUNTA habrá de
proporcionarnos para alcanzar el objetivo propuesto. El cual, siempre se
focalizará en el intento de EXPLICAR EL PROCESO DE PRODUCCIÓN Y/O DE
INTERPRETACIÓN Y/O DE TRANSFORMACIÓN DE LAS SIGNIFICACIONES QUE DETERMINADO
FENÓMENO TIENE EN DETERMINADO MOMENTO DE DETERMINADA SOCIEDAD (o, más bien, en
determinado momento de un sector determinado de una determinada sociedad) Y EN
HACER EVIDENTE SU DISPERSIÓN Y SU VALOR DIFERENCIAL (¡oh!, Foucault).
Creo que puede ser conveniente comenzar refiriéndome a un grupo de operaciones
o, mejor, a una operación compleja, de la que hay antecedentes en algunos de
mis libros pero que, quizá por su reiterada exposición pedagógica y por su
reiterada aplicación investigativa, ha ido modificándose (ya que así ha
mostrado su potencia y sus límites, exigiendo su propia SUPERACIÓN), tanto en
la terminología utilizada en su descripción como en la identificación de sus
ámbitos de eficacia. Se trata de una operación que es HETERODOXA respecto de
los dos autores involucrados y hasta por el hecho de involucrarlos: SAUSSURE y
PEIRCE. A esta operación y al algoritmo que se va construyendo dinámicamente
se
los conoce, en mi Cátedra, como "LOS CUATRO SIGNOS", advirtiendo que,
por
bastante de lo reflexionado y escrito en estos mismos mensajes, está a punto de
pasar a llamarse "LOS SEIS SIGNOS"; con los riesgos que este cambio de
denominación pueda acarrearle a su identidad y a su transferencia pedagógica.
Continuaré pronto.
Cordialmente.
Juan Magariños de Morentin
PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN Y TESIS 30
OPERACIONES
SEMIÓTICAS E INVESTIGACIÓN: LOS 4 SIGNOS
Estimadas/os SEMIOTICIANS:
Continúo con el desarrollo de LOS 4 SIGNOS, como propuesta operativa
específicamente semiótica.
En principio, hay que tener en cuenta que cuando se está en condiciones de
aplicar DETERMINADA OPERACIÓN SEMIÓTICA DE CARÁCTER ANALÍTICO ha ocurrido ya
mucha tarea de investigación.
Se ha elegido un FENÓMENO SOCIAL en cuya significación (en su proceso de
producción o en la contradicción observada entre las diversas formulaciones de
dicha significación, simultáneamente vigentes en determinado momento de
determinada sociedad) se ha detectado un PROBLEMA respecto de cuya explicación
se ha formulado determinada HIPÓTESIS o conjunto de hipótesis, para probar las
cuales se ha seleccionado un determinado CORPUS DE INFORMACIÓN //, de CUYO
ANÁLISIS se espera obtener la COMPROBACIÓN DE QUE LA EXPLICACIÓN ANTICIPADA
EN
LA HIPÓTESIS ES CORRECTA o, en caso de no serlo, se espera llegar a FORMULAR
OTRA PROPUESTA HIPOTÉTICA QUE SE PUEDA CONSIDERAR COMO LA QUE HABRÁ DE
RESULTAR
EFECTIVAMENTE PROBADA.
En este párrafo creo haber sintetizado el tipo de SITUACIÓN A LA QUE ES
APLICABLE LA METODOLOGÍA SEMIÓTICA. Observad que lo que está ANTES de la
doble
barra ("//") es lo que ya se ha realizado efectivamente; lo que está
DESPUÉS de
la doble barra ("//") es lo que falta por realizar, que consiste,
justamente,
en el ANÁLISIS DEL CORPUS seleccionado.
Para realizar este ANÁLISIS se acudirá a diversas clases de OPERACIONES
ANALÍTICAS, disponibles a partir de los desarrollos correspondientes a las
ESPECÍFICAS SEMIÓTICAS A LAS QUE PERTENEZCAN LOS CORPUS EN ESTUDIO:
SIMBÓLICAS
(p.e., textos verbales), ICÓNICAS (p.e., imágenes materiales visuales) o
INDICIALES (p.e., comportamientos).
Esas OPERACIONES posibles tendrán que reunir DETERMINADAS CONDICIONES, o sea,
tendrán que ser capaces de evidenciar (mediante el ANÁLISIS que esas
OPERACIONES producen) determinadas relaciones (efectivamente PRESENTES, pero no
de modo evidente, sino que REQUIERE SER INFERIDO) inherentes a cada una de las
piezas del CORPUS en estudio. Lo que así SE INFIERA será lo que habrá de
PROBAR
O FALSAR LA HIPÓTESIS previamente formulada.
La propuesta a debatir en estos mensajes de SEMIOTICIANS tiene por objetivo
enunciar CUÁLES SON ESAS CONDICIONES que las operaciones específicas deberán
cumplir. O sea, lo que estoy denominado como "LOS 4 SIGNOS" es un
discurso
METATEÓRICO que identifica las relaciones y la eficacia a las que deberán
adecuarse esas otras operaciones específicas que, en definitiva, serán las que
se aplicarán efectivamente.
Para dejar marcado hoy, al menos, el origen de esta reflexión acerca de las
grandes clases de operaciones que intervienen en el análisis semiótico de los
elementos del corpus, me parece importante recuperar algunos aspectos de la
propuesta de SAUSSURE.
Primero, el algoritmo que representa las relaciones del signo saussureano:
SIGNIFICANTE sobre SIGNIFICADO, o sea, (por la limitación expresiva de estos
mensajes, ESCRIBÁMOSLO así)
S / s
Ya sé que estoy tomando el orden sugerido por Lacan: "arriba" de la
barra el
SIGNIFICANTE, ya que es por donde se ENTRA al análisis (por lo
"efectivamente
dicho", en la expresión de FOUCAULT) y "debajo" de la barra el
SIGNIFICADO, que
es lo que se recupera o infiere a partir de la propuesta perceptual del
SIGNIFICANTE. Tanto en la tarea clínica psicoanalítica como en la tarea
metodológica del análisis semiótico, se ENTRA por lo perceptible y se INFIERE
lo virtual o valorativo o significativo.
Pero al SIGNO, Saussure lo vincula a otro elemento que fue fundamental para su
construcción de la lingüística como propuesta científica o rigurosa; este
elemento es el VALOR. Es decir, el conjunto de relaciones que vinculan a
determinado signo con los restantes signos del sistema al que pertenece. Voy a
tomar esa parte del valor que afecta las relaciones del SIGNIFICANTE con los
restantes significantes del sistema; con lo que creo estar dando lugar a la
IDENTIFICACIÓN DEL CONJUNTO DE RELACIONES SINTÁCTICAS que, en definitiva lo
identifican en el conjunto de la totalidad (abierta o cerrada, según la
semiosis que se esté estudiando) de los restantes SIGNIFICANTES. Y a este
aspecto, propongo identificarlo con una "s' "; o sea, una "ese
prima minúscula"
que representa al conjunto de las relaciones sintácticas que pueden vincular a
un significante con los restantes significantes de su sistema. Y esta "s'
"
representaría, por tanto, el SIGNIFICADO METASEMIÓTICO del SIGNIFICANTE en su
propio sistema. Entonces (y aquí empieza la heterodoxia), TODO SIGNIFICANTE
TENDRÍA DOS SIGNIFICADOS: aquel tradicional que forma parte de LOS CONCEPTOS
DEL "MUNDO" (la "s") a los que representa tal significante y
el que es parte
del valor del signo y que identifica las POSIBILIDADES SINTÁCTICAS (la "s'
")del significante en estudio.
Tenemos así, esbozados al menos, DOS SIGNOS:
S / s ; el conocido signo saussureano, al que propongo llamar en este esquema
SIGNO MEDIADOR
Y
S / s' ; un signo especialmente analítico, al que propongo llamar en este
esquema SIGNO METASEMIÓTICO SUSTITUYENTE o bien, más simplemente, el SIGNO DE
LA SEMIOSIS SUSTITUYENTE.
Todo ello necesita todavía varias explicaciones y desarrollo, lo que pronto
continuaré haciendo.
Cordialmente.
Juan Magariños de Morentin
PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN Y TESIS 31
OPERACIONES
SEMIÓTICAS E INVESTIGACIÓN: LOS 4 SIGNOS
Estimadas/os SEMIOTICIANS:
La continuación del proceso de enunciación del conjunto operativo al que he
identificado como "LOS 4 SIGNOS" va a requerir establecer la presencia
de UN
NUEVO ELEMENTO escasamente (si algo) desarrollado: la FORMA de los objetos (o,
mejor, entes) del mundo a los que se refieren los signos; forma de la que toda
persona tiene algún conocimiento (efectivo o imaginario, o sea, expresándolo
mal: verdadero o falso).
Aquí vale la pena recuperar una reflexión teórica proveniente de PEIRCE:
"si
hubiera algo que aportase información y no tuviese relación alguna ni
referencia con algo acerca de lo cual, la persona a la que se aporta esa
información de modo que pueda comprenderla no tuviera el menor conocimiento
directo o indirecto (y se trataría de una muy extraña clase de información),
al
vehículo de dicha información no se lo denominará, en esta obra, Signo"
(CP.
2,231).
O sea, lo que vemos, lo que imaginamos, aquello en lo que pensamos, YA ES
SIGNO, antes de transformarse en ese OTRO SIGNO que es en lo que lo constituye
UN NUEVO SIGNO, mediante su intervención.
Vuelvo a redactar el párrafo que antecede, añadiendo (entre paréntesis)
algunas
expansiones para una reflexión crítica:
O sea, (y considero que ESTE ES EL PROCESO SEMIÓTICO MÍNIMO Y FUNDAMENTAL PARA
LA PRODUCCIÓN DE LA SIGNIFICACIÓN) lo que vemos, lo que imaginamos, aquello en
lo que pensamos (con independencia de, pero producido por el modo en que
aprendimos a mirar, a representar mediante imágenes, a enunciar con palabras,
etc.) YA ES SIGNO (al que, en otros mensajes, he identificado como "OBJETO
SEMIÓTICO"), antes de transformarse en ese OTRO SIGNO (al que, en otros
mensajes, he identificado, como "SEMIOSIS SUSTITUIDA") que es en lo
que lo
constituye UN NUEVO SIGNO (al que en otros mensajes he identificado como
"SEMIOSIS SUSTITUYENTE), mediante su intervención.
Es decir, aparte de la palabra "elefante", que es un SIGNIFICANTE
SIMBÓLICO (en
este ejemplo, perteneciente a la lengua castellana), o aparte de la imagen
material (por ejemplo, fotográfica) de un elefante, que es un SIGNIFICANTE
ICÓNICO (en este caso, visual), o del elefante que está en un zoológico
(lamentablemente) o en una reserva natural (menos lamentablemente) que es un
SIGNIFICANTE INDICIAL (en cuanto objeto que representa a los otros elefantes
ausentes), aparte de todos ellos, está EL ELEFANTE COMO ENTIDAD CONOCIDA, que
ya es SIGNO y, en cuanto tal, está disponible para identificar elefantes si (y
en la medida en que) los veamos. (En este tipo de reflexión se apoya un chiste
tan malo como ese en que alguien le pregunta a otro: "¿Sabes en qué se
diferencia un elefante de un paraguas?" y el otro, suponiendo que se le
solicita una respuesta de alguna especial agudeza, responde "No..."; a
lo que
el primero replica: "Pues ten cuidado, no sea que cuando vayas a comprar un
paraguas te vendan un elefante".)
Este SIGNO DE ELEFANTE que (transportado en la memoria como ATRACTOR) tenemos
disponible (con independencia, por el momento, de la explicación requerible
acerca de cómo llegó a estarlo y de los cambios [lo que, en su momento, nos va
a interesar especialmente] de los que puede llegar a ser objeto), ese SIGNO DE
ELEFANTE, digo, tiene saussureanamente considerado un SIGNIFICANTE y un
SIGNIFICADO.
El "NUEVO ELEMENTO" al que me referí en el comienzo de este mensaje:
"La FORMA
de los entes del mundo" (la FORMA del elefante), es, por tanto, también un
SIGNIFICANTE, pero ubicado en un plano diferente a aquel en que se encuentra la
FORMA de la palabra "elefante".
Para simbolizar a esa "FORMA de los entes del mundo", en su aspecto
SIGNIFICANTE, propongo utilizar una " S' ", o sea, una "ese prima
mayúscula".
En cuanto a su SIGNIFICADO, o sea, en cuanto al SIGNIFICADO de las FORMAS del
mundo, está representado por la " s " (una "ese
minúscula"), a la que ya
conocíamos por el algoritmo saussureano: S / s
Con esto y por cuanto antecede, ahora disponemos de otro algoritmo: S' / s ,
que representa la vinculación de las FORMAS del mundo o de los SIGNIFICANTES
del mundo con su SIGNIFICADO, el cual no consiste en ningún "en sí"
o contenido
sustancial de las cosas, sino que resulta construido por los SIGNIFICANTES de
la lengua o de la semiosis que se esté utilizando.
Resumamos los elementos de los que disponemos hasta el momento:
ELEMENTOS INDEPENDIENTE (o arbitrariamente aislados):
1) " S " : "ese mayúscula": SIGNIFICANTE de alguna semiosis
SUSTITUYENTE
(lengua, imagen, objeto o comportamiento, etc., utilizado en una función de
representación de otra cosa).
2) " s " : "ese minúscula": SIGNIFICADO de alguna semiosis
SUSTITUIDA (valor o
concepto o norma relacional atribuido a alguna entidad del mundo).
3) " S' " : "ese prima mayúscula": SIGNIFICANTE de alguna
semiosis SUSTITUIDA
(forma perceptual de alguna entidad del mundo).
4) " s' " : "ese prima minúscula": SIGNIFICADO de alguna
semiosis SUSTITUYENTE
(valor o concepto o norma relacional utilizado en una función de
representación
de otra cosa).
ELEMENTOS RELACIONADOS Y CONSTITUIDOS EN SIGNOS:
Por combinatoria de los anteriores, tenemos los siguientes algoritmos de los
correspondientes signos:
I) " S / s' " : "ese mayúscula /SOBRE/ ese prima
minúscula", o sea: un
SIGNIFICANTE de una semiosis SUSTITUYENTE /SOBRE/ el SIGNIFICADO de ese
significante en su propia semiosis SUSTITUYENTE. A este signo lo podemos
denominar: SIGNO METASEMIÓTICO SUSTITUYENTE: atribuye al correspondiente
significante el conjunto de sus POSIBILIDADES RELACIONALES con otros
significantes DE SU PROPIA SEMIOSIS y en su propia función de SUSTITUYENTE; o
sea, es el signo que representa a las posibilidades SINTÁCTICAS de los
significantes en estudio.
II) " S' / s " : "ese prima mayúscula /SOBRE/ ese
minúscula", o sea: un
SIGNIFICANTE de una semiosis SUSTITUIDA /SOBRE/ el SIGNIFICADO de ese
significante en su propia semiosis SUSTITUIDA. A este signo lo podemos
denominar: SIGNO METASEMIÓTICO SUSTITUIDO: atribuye al correspondiente
significante el conjunto de sus CARACTERÍSTICAS CONCEPTUALES diferenciales
respecto de los otros significantes DE SU PROPIA SEMIOSIS y en su propia
función de SUSTITUIDO; o sea, es el signo que representa las posibilidades
VALORATIVAS o SIGNIFICATIVAS de los significantes del mundo en estudio.
III) " S / s " : "ese mayúscula /SOBRE/ ese minúscula", o
sea, un SIGNIFICANTE
de una semiosis SUSTITUYENTE /SOBRE/ el SIGNIFICADO de una semiosis SUSTITUIDA.
A este signo lo podemos denominar: SIGNO MEDIADOR (o SIGNO SAUSSUREANO):
atribuye a determinado SIGNIFICANTE AUSENTE (SUSTITUIDO) un conjunto de
CARACTERÍSTICAS CONCEPTUALES como resultado de la eficacia de los SIGNIFICANTES
PRESENTES (de alguna SEMIOSIS SUSTITUYENTE); o sea es el signo que permite
interpretar el mundo visto desde una lengua, imagen, objeto o comportamiento,
etc., utilizado en una función de representación de otra cosa.
Pero hay un 4º SIGNO que es, pese a parecer un sinsentido, el fundamental en el
proceso de CONSTRUCCIÓN DE LA SIGNIFICACIÓN.
IV) " S' / s' " : "ese prima mayúscula /SOBRE/ ese prima
minúscula", o sea, un
SIGNIFICANTE de una semiosis SUSTITUIDA /SOBRE/ el SIGNIFICADO de una semiosis
SUSTITUYENTE. A este signo lo podemos denominar: SIGNO IDEOLÓGICO: atribuye a
determinado SIGNIFICANTE PRESENTE (SUSTITUIDO) un conjunto de CARACTERÍSTICAS
CONCEPTUALES como resultado de la eficacia de las POSIBILIDADES RELACIONES que
vinculan efectivamente a los SIGNIFICANTES DE UNA DETERMINADA SEMIOSIS
SUSTITUYENTE. O sea, se lo puede denominar "IDEOLÓGICO" porque hará
que se
perciban los entes del mundo (los SIGNIFICANTES del universo SUSTITUIDO) según
las RELACIONES SINTÁCTICAS (los SIGNIFICADOS del universo SUSTITUYENTE)
efectivamente utilizadas en la construcción de la correspondiente SEMIOSIS
SUSTITUYENTE. O sea, TODA SEMÁNTICA PROVIENE DE UNA SINTÁCTICA.
Continuaré tratando de hacer comprensible y tratando de demostrar la eficacia
empírica de este complejo juego de operaciones semióticas.
Cordialmente.
Juan Magariños de Morentin
PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN Y TESIS 32
OPERACIONES
SEMIÓTICAS E INVESTIGACIÓN: LOS 4 SIGNOS
Estimadas/os SEMIOTICIANS:
Ya que de elefantes he hablado, trataré de ejemplificar con ellos las ENTIDADES
y las RELACIONES a las que vengo refiriéndome.
ENTIDADES:
1) " S " : representa a la palabra "elefante"
(SIGNIFICANTE de una SEMIOSIS
SUSTITUYENTE).
2) " s " : representa a los valores del concepto de elefante:
ser mamífero,
cuadrúpedo, vertebrado, proboscidio, ungulado, etc. (SIGNIFICADO de una
SEMIOSIS SUSTITUIDA).
3) " S' " : representa a la forma o imagen mental del elefante,
tal como cada
uno la tiene almacenada: es el ATRACTOR mnemónico que acepta o rechaza la
identificación, como elefante, de las incidentales percepciones visuales
(SIGNIFICANTE de una SEMIOSIS SUSTITUIDA).
4) " s' " : representa a los valores gramaticales de la palabra
"elefante":
ser sustantivo, masculino, no se conjuga, admite adjetivos, puede ser sujeto de
un verbo, etc. (SIGNIFICADO de una SEMIOSIS SUSTITUYENTE).
RELACIONES:
I) " S / s' " : representa las posibilidades de uso, en el
habla, de la
palabra "elefante" (SIGNO de una SEMIOSIS SUSTITUYENTE).
II) " S' / s " : representa lo que sabemos acerca de los
elefantes (SIGNO de
una SEMIOSIS SUSTITUIDA).
III) " S / s " : representa los valores del elefante, que
interpretamos cuando
escuchamos o leemos frases en las que interviene la palabra "elefante"
(SIGNO
MEDIADOR entre las formas de una SEMIOSIS SUSTITUYENTE y los valores de una
SEMIOSIS SUSTITUIDA).
IV) " S' / s' " : representa la intervención y la eficacia de las
posibilidades
sintácticas del modo de hablar acerca de elefantes, para proponer determinada
imagen conceptual y no otra del elefante del que se habla (SIGNO IDEOLÓGICO que
utiliza el SIGNIFICADO de una SEMIOSIS SUSTITUYENTE para intervenir,
reproduciéndolo, transformándolo o creándolo, en el SIGNIFICANTE de una
SEMIOSIS SUSTITUIDA).
Para continuar reflexionado en el ámbito de una heterodoxia saussureana,
tengamos en cuenta que:
A) Estas ENTIDADES y RELACIONES son FUNCIONES, o sea, dependen, entre otras
cosas, de otra entidad externa que es la que les confiere sentido: el
INTERPRETANTE.
B) Estas ENTIDADES y RELACIONES se vinculan PROCESUALMENTE, o sea, se producen
según una secuencia que conduce de " S " (el SIGNIFICANTE de una
SEMIOSIS
SUSTITUYENTE) a " s " (el SIGNIFICADO de una SEMIOSIS
SUSTITUIDA).
C) Estas ENTIDADES y relaciones son válidas (mutatis mutandis) para cualquiera
de las tres semiosis existenciales: ICONOS (las imágenes de elefantes),
ÍNDICES
(los elefantes del zoológico) y SÍMBOLOS (la palabra "elefante").
Y a esto continuaré refiriéndome en un próximo mensaje.
Cordialmente.
Juan Magariños de Morentin
PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN Y TESIS 33
OPERACIONES
SEMIÓTICAS E INVESTIGACIÓN: LOS 4 SIGNOS
Estimado Juan y demás
Semioticians:
He leído con atención tus dos últimos mensajes en torno a lo que denominas
"los
4 signos" y, antes de someterlos a una disección racionalizante que
seguramente
alteraría el impacto intuitivo que me han ocasionado, me atrevo a plantearte:
1) En primer lugar, me parece absolutamente excitante asistir al nacimiento de
nuevas ideas que tal vez no estén siquiera lo suficientemente claras para el
propio autor, pero que la maravilla que en el fondo es Internet permite someter
a la reflexión de unos investigadores interesados en los mismos temas. Y en
este sentido, ya que Juan pone sus indagaciones -llenas, obviamente, de
incertidumbres, como sucede en cualquier proceso creativo- a disposición de los
participantes en esta lista, creo que es de justicia que los restantes miembros
de la misma asumamos el reto y convirtamos en "diálogo" lo que nos es
ofrendado
precisamente -según mi opinión- para salir de los espejismos esterilizantes
del
monólogo del autor enfrentado a sus propios descubrimientos.
2) Yendo ya al meollo de la cuestión, retengo la conclusión-hipótesis
de Juan
en su penúltimo mensaje: "Toda semántica proviene de una
sintáctica" (a lo que
conduce precisamente EL CUARTO SIGNO del que él habla, refiriéndose con él
-cito de su último mensaje- a "las posibilidades sintácticas del modo del
hablar acerca de elefantes, para proponer determinada imagen conceptual y no
otra del elefante del que se habla [...]".
Y en este último sentido, ya desde mi propio punto de vista, me pregunto: ¿no
significa lo antedicho por Juan que no existe, en el terreno de las ideas o lo
que con más propiedad habríamos de considerar como imaginario y más allá de
cualquier recurrencia circunstancial de un significante y un significado
específicos en el sentido saussureano, la posibilidad de que cualquier
significado se exprese en ausencia de su forma sintáctica? ¿No es la forma
(imaginaria) de cualquier entidad lo que, en definitiva, construye -o resulta
indisociable con- su significado convencionalizado? ¿No determina, en
definitiva, lo imaginario (sintáctico) lo significado (semántico)? ¿No
estamos,
en último término, sacralizando nuestra facultad de significar cuando tratamos
de ordenar el mundo asignándole significados cuyo origen y subsiguiente
consistencia no sabemos, sin embargo, constatar? Y en otro orden de cosas: ¿no
es este CUARTO SIGNO de que habla Juan lo que hace que detrás de todo concepto
simbólico (perteneciente al orden que LA REALIDAD o, si se prefiere, de lo
ideológico) exista una forma (sintáctica) icónica? (O dicho con palabras de
Aristóteles: "No existe idea sin su fantasma".)
Repito que he redactado estas notas dejándome llevar por el impulso de la
lectura de los mensajes de Juan. Y en ese sentido, espero no haber malentendido
demasiado sus planteamientos y contribuir, por consiguiente, al diálogo que él
nos propone.
Cordialmente,
Antonio Caro
PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN Y TESIS 34
OPERACIONES
SEMIÓTICAS E INVESTIGACIÓN: LOS 4 SIGNOS
PREGUNTAS Y
RESPUESTAS
Estimadas/os SEMIOTICIANS:
Le agradezco a Antonio los conceptos que trasmite en relación con mis mensajes
acerca de LOS 4 SIGNOS. Y a partir de las preguntas que plantea, trataré de
esbozar mis propias respuestas.
Después de citar mis palabras, con las que me refiero al CUARTO SIGNO que
representaría "las posibilidades sintácticas del modo de hablar acerca de
elefantes, para proponer determinada imagen conceptual y no otra del elefante
del que se habla [...]", se pregunta Antonio: "¿No significa lo
antedicho por
Juan que no existe [...] la posibilidad de que cualquier significado se exprese
en ausencia de su forma sintáctica?" Diré al respecto que efectivamente
considero que NO EXISTE POSIBILIDAD de expresar significado alguno, en ausencia
DE LA FORMA SINTÁCTICA DE ALGUNA SEMIOSIS SUSTITUYENTE; así entiendo la
expresión "en ausencia de SU forma sintáctica", sin que tal forma
sea la del
significado en estudio.
Continúa: "¿No es la forma (imaginaria) de cualquier entidad lo que, en
definitiva, construye -o resulta indisociable con- su significado
convencionalizado?" Por eso acabo de señalar la importancia de establecer
CUÁL
ES LA FORMA DE LA QUE SE HABLA; si la de la semiosis, AJENA AL SIGNIFICADO
CONSTRUIDO, con lo que ESTOY de acuerdo, o la de la semiosis DEL PROPIO
SIGNIFICANTE (el elefante) CUYO SIGNIFICADO SE ESTÁ CONSTRUYENDO, con lo que NO
ESTOY de acuerdo. Cuando el significado está ya CONVENCIONALIZADO, ya ha
ocurrido la eficacia (histórica) de alguna SEMIOSIS SUSTITUYENTE y, al haber
construido un determinado significado, que se acepta, en determinado momento,
como el significado (siempre: UNO DE los significados) vigente(s), ha
construido a la entidad en estudio como un OBJETO SEMIÓTICO, que es el nombre
de cualquier entidad a la que el hombre le atribuye un significado. Justamente,
a partir de esa situación, cuando DESDE UNA NUEVA SEMIOSIS SUSTITUYENTE se
pretenda modificar ese significado (lo que sólo podrá ocurrir desde tal NUEVA
SEMIOSIS SUSTITUYENTE), por esa situación momentánea de significado
diferencial
y original (creación o creatividad) en la que se encuentra la entidad en
estudio, propongo designarla como "SEMIOSIS SUSTITUIDA"; apenas
establecida, o
sea, aceptada su vigencia como uno de los significados socialmente disponibles
para esa entidad, queda incorporado en lo que propongo designar como
"OBJETO
SEMIÓTICO".
Continúa Antonio: "¿No determina, en definitiva, lo imaginario
(sintáctico) lo
significado (semántico)?" Ahora no entiendo; ¿por qué adscribe lo
sintáctico a
lo imaginario? Lo sintáctico se construye en un plano efectivamente presente,
como lo es el de la semiosis (verbal, visual o comportamental) que le fija los
atributos y conceptos que van a constituir su significado. O sea, que si bien
"lo significado (semántico)" va a quedar determinado por lo
"(sintáctico)",
esta sintaxis NO PERTENECE a "lo imaginario", salvo cuando, después
de haber
sido construida en alguna semiosis, resulta ACEPTADA por el IMAGINARIO
INDIVIDUAL O SOCIAL, pero nunca CONSTRUIDA por imaginario alguno. El único
instrumento que interviene en la construcción del significado es alguna
determinada (o varias determinadas) semiosis (lo que, por la influencia
lingüística, se decía: ALGÚN DISCURSO), por más que ese instrumento no
aparezca
claramente, o los discursos (ahora sí, en su sentido verbal) lo enmascaren para
pretender preservar la vigencia de determinados SIGNIFICADOS HEGEMÓNICOS.
Además, se pregunta: "¿No estamos, en último término, sacralizando
nuestra
facultad de significar cuando tratamos de ordenar el mundo asignándole
significados cuyo origen y subsiguiente consistencia no sabemos, sin embargo,
constatar?" Creo que, justamente, la función de la METODOLOGÍA SEMIÓTICA
consiste en convertir ese "no sabemos, sin embargo, constatar", en
PODEMOS
INVESTIGAR Y ESTABLECER Y EXPLICAR el modo según el cual determinado(s)
significado(s) han recaído sobre determinadas entidades. De aquí parte,
también, mi rechazo de la HERMENÉUTICA, que efectivamente SACRALIZA LOS
SIGNIFICADOS, para tratar de "ordenar el mundo", diferenciando entre
VERDADEROS
Y FALSOS, pero sin permitir (o minimizando la importancia de) averiguar EL
PROCESO DE SU PRODUCCIÓN, en vez de limitarse a establecer SU VIGENCIA O SU
FALTA DE VIGENCIA, lo que efectivamente puede explicarse en función de
establecer a qué semiosis se les reconoce o se les ha reconocido y en dónde,
SOCIAL E HISTÓRICAMENTE, eficacia y a cuáles no.
Y termina: "Y en otro orden de cosas: ¿no es ese CUARTO SIGNO de que habla
Juan
lo que hace que detrás de todo concepto simbólico (perteneciente al orden que
LA REALIDAD o, si se prefiere, de lo ideológico) exista una forma (sintáctica)
icónica? (O dicho con palabras de Aristóteles: "No existe idea sin su
fantasma".)" Voy a prescindir del primer paréntesis (ya que incluso
un eventual
error de tipeado genera cierta confusión) y también del segundo (ya que, con
Foucault, prefiero no tratar de encontrar el ORIGEN SECRETO de un
conocimiento). Creo que lo que, ahora, interesa es la afirmación (retorizada
como pregunta) acerca de que "detrás de todo concepto simbólico [...]
exist[e]
una forma (sintáctica) icónica". En principio, no creo que sea
"detrás", sino
ANTES; y no creo que necesariamente "una forma (sintáctica)" tenga
que ser "una
forma [...] icónica". Mi propuesta trata más de SEPARAR que de
HIPOSTASIAR
sintaxis y significado, para así poder EXPLICAR el PROCESO DE PRODUCCIÓN de
determinado significado, sin establecer, tampoco, una relación de causalidad
que carecería, justamente, de eficacia explicativa.
En fin, lo que trataré de desarrollar, en un próximo mensaje, es la secuencia
que DESPEGA las dos partes componentes del signo saussureano (o MEDIADOR, como
oso redenominarlo): " S / s " y, en vez de proponerlo como una
"totalidad
inescindible", mostrar los diversos universos que interactúan en él y la
dinámica de la transformación que, como resultado provisional y contingente,
ofrece esa concreta vinculación. Se tratará, por tanto, de reflexionar acerca
de: " S " ->->-> " s' " ->->-> " S'
" ->->-> " s", afirmando el carácter
explicativo que puede tener la investigación de esa zona intermedia
efectivamente eficaz: " s' " ->->-> " S' " (pido
disculpas por la pobreza de
estas "flechas" : "->->->", pero EL SERVIDOR, que,
en realidad, más bien
pareciera ser EL PATRÓN, no las admite y aún no sé en qué convertirá las
que
utilizo).
Y, una vez más, mi agradecimiento a Antonio, porque su intervención ha
permitido generar un principio de "diálogo"; mis afirmaciones y mi
toma de
posición no son dogmáticas sino exploratorias. Quién sabe, todavía, si mi
acendrada obstinación no me ha impedido "salir de los espejismos
esterilizantes
del monólogo del autor", que muy bien plantea como deseable objetivo del
intercambio comunicativo entre todos los participantes de SEMIOTICIANS.
Cordialmente.
Juan Magariños de Morentin
PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN Y TESIS 35
OPERACIONES SEMIÓTICAS E INVESTIGACIÓN: LOS 4 SIGNOS
Estimadas/os SEMIOTICIANS:
Corresponde ya, en estos mensajes sobre LOS 4 SIGNOS, enfocar el desarrollo de
su aspecto analítico, o sea, extraer las consecuencias empíricas que surgen al
considerarlos como EL MARCO TEÓRICO DE CONCRETAS OPERACIONES DE INVESTIGACIÓN.
En este sentido, sus características, a las que he ido tratando de especificar
en los anteriores mensajes, deberán poder interpretarse como un CONJUNTO DE
INSTRUCCIONES que habrán de guiar el trabajo del analista que decida utilizar
la metodología semiótica.
Me sitúo en el desarrollo secuencial que esbocé en mi último mensaje:
" S ->->-> s' ->->-> S' ->->-> s ".
Interpretados estos símbolos como indicadores de las entidades empíricas sobre
las que va a actuar el investigador, pueden leerse del siguiente modo:
"Dada una propuesta perceptual (" S " o FORMAS de una SEMIOSIS
SUSTITUYENTE)
que se considera pertinente, en cuanto se supone, por hipótesis, que interviene
en la producción del significado de determinado fenómeno, es necesario
identificar las relaciones (" s' " o VALORES SINTÁCTICOS de una
SEMIOSIS
SUSTITUYENTE) que vinculan a las unidades integrantes de esa propuesta
perceptual, para conocer de qué manera el productor de esa propuesta perceptual
pretende que un eventual intérprete acepte que un determinado fenómeno social
(" S' " o FORMAS de una SEMIOSIS SUSTITUIDA) posee o está adquiriendo
o puede
llegar a adquirir un determinado significado (" s" o VALORES
SEMÁNTICOS de una
SEMIOSIS SUSTITUIDA)".
O sea, un investigador FORMULA LA HIPÓTESIS DE TRABAJO de que EN un conjunto de
determinadas semiosis efectivamente disponibles (discursos verbales y/o
imágenes visuales y/o exhibición de objetos o comportamientos) van a
encontrarse determinadas relaciones entre los signos efectivamente usados en
cada ejemplar de tales semiosis (enunciados verbales y/o configuraciones
visuales y/o disposiciones de objetos o comportamientos) que tienen eficacia
para que A UN determinado fenómeno social se lo valore de determinada manera;
QUE ES LO QUE DEBERÁ PROBAR, COMO CONCLUSIÓN DE SU INVESTIGACIÓN.
En consecuencia, lo primero que tiene que hacer el investigador es identificar
el material ( " S" ) sobre el que va a trabajar. Este material, cuando
la
investigación tiene una orientación semiótica en su metodología, estará
constituido necesariamente por determinadas SEMIOSIS SUSTITUYENTES. La concreta
selección de este material dependerá de cuál sea el concreto problema que
pretenda explicar ( "s" ), el cual, en el caso de una investigación
con
metodología semiótica, tratará acerca de cuál sea (o cuáles sean), en
determinado momento de determinada sociedad, EL SIGNIFICADO (O LOS
SIGNIFICADOS) QUE SE LE ASIGNA(N) al fenómeno social en estudio.
SU HIPÓTESIS DE TRABAJO AFIRMARÁ (abductivamente o como conjetura) que, en las
relaciones (" s' ") identificables entre los elementos constitutivos
de las
piezas de ese material, está la clave que explica cuál sea la consideración
social de dicho fenómeno (" S' ") (debiendo enunciar explícitamente,
en dicha
hipótesis, cuáles sean las características de la consideración supuesta); a
esta tarea se la denominará: LECTURA CRÍTICA DE LOS SIGNIFICADOS VIGENTES,
respecto de un determinado fenómeno social (como ocurre, p.e., en el caso del
análisis de la competencia, en publicidad; o en el caso del análisis del
discurso de la oposición, en política; o en el caso del análisis de las
formas
estéticas superadas, en la creación artística; etc.).
También puede ser que lo que le interese al investigador sea determinar qué
relaciones ( " s' " ) le conviene establecer entre los elementos (
" S " ) que
puede incorporar a una nueva propuesta perceptual, para que los eventuales
intérpretes comiencen a considerar a determinado fenómeno social ( " S'
" )
desde determinada perspectiva, o sea, como portador de determinados valores (
"
s "); a esta tarea se la denominará: PROPUESTA PARA ESTABLECER LA VIGENCIA
DE
NUEVOS SIGNIFICADOS, respecto de un determinado fenómeno social (como ocurre,
p.e., en el caso de la elaboración de un mensaje publicitario; o en el caso de
la elaboración de una campaña política; o en el caso de la elaboración de
una
propuesta estética creadora; etc.).
Lo que surge, en definitiva, es que LA TAREA DE INVESTIGACIÓN SEMIÓTICA puede
tener uno de estos dos objetivos: (1) EFECTUAR UNA LECTURA CRÍTICA DE LOS
SIGNIFICADOS VIGENTES, respecto de un determinado fenómeno social, o (2)
FORMULAR UNA PROPUESTA PARA ESTABLECER LA VIGENCIA DE NUEVOS SIGNIFICADOS,
respecto de un determinado fenómeno social. Entre ambos objetivos existe, por
supuesto, toda UNA GAMA DE PREDOMINIOS O DE COMBINATORIAS, pero el campo de
investigación de la semiótica quedaría acotado entre AMBAS TAREAS MAESTRAS.
Todavía faltan algunas reflexiones, con las que continuaré pronto.
Cordialmente.
Juan Magariños de Morentin
PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN Y TESIS 36
OPERACIONES SEMIÓTICAS E INVESTIGACIÓN: LOS 4 SIGNOS
Estimadas/os SEMIOTICIANS:
El ausente innombrado (o apenas nombrado), en los anteriores mensajes sobre los
4 signos, es el INTERPRETANTE. Sin embargo, nada de lo allí dicho es
consistente consigo mismo, sino en cuanto constituye, en la mente del
intérprete, otro signo más desarrollado (y lo estoy parafraseando a Peirce: CP
2.228).
Lo que el investigador trata de recuperar, la inferencia que trata de
fundamentar acerca de la existencia de determinados hábitos sociales de
interpretación (también Peirce: CP, entre otros mucho parágrafos, 5.476), es
el
proceso por el cual determinados REPRESENTÁMENES o SEMIOSIS SUSTITUYENTES o
" S
/ s' " (textos verbales, imágenes visuales, exhibiciones de objetos o
comportamientos) poseen eficacia para construir de un modo y no de otro, aunque
se trate de muchos y diversos modos, a los OBJETOS SEMIÓTICOS o (en su
perecedero estado creativo) SEMIOSIS SUSTITUIDAS o " S' / s "
emergentes.
Con esto estoy advirtiendo que no es suficiente con analizar UNA semiosis
sustituyente (por ejemplo, UN discurso político), sino que se requiere
establecer el contraste opositivo (también Peirce: CP 5.477) que esa semiosis
sustituyente establece con las restantes semiosis sustituyentes que están
simultáneamente vigentes en determinada sociedad (por ejemplo, con los
discursos políticos contemporáneos del que se estudia).
Con esto estoy satisfaciendo la condición de que determinada CONSTRUCCIÓN
SEMÁNTICA (o atribución de significado a determinado fenómeno) NO SÓLO
DEPENDE
DE LA SINTAXIS del texto, imagen y/o exhibición que la propone, sino que su
eficacia es DIFERENCIAL respecto de las otras semiosis sustituyentes
simultáneamente vigentes.
Lo DIFERENCIAL especifica el valor social del significado producido por cada
semiosis sustituyente. Consiste en REPRESENTAR (mediante textos, imágenes y/o
exhibiciones) lo que NO REPRESENTAN las otras semiosis sustituyentes
simultáneamente vigentes y en NO REPRESENTAR lo efectivamente REPRESENTADO por
las otras semiosis sustituyentes (y, prácticamente, estoy parafraseando a
Foucault en sus textos acerca del "enunciado" y de las
"formaciones
discursivas").
En los procedimientos de testeo estadístico positivista, hay un mínimo
necesario en la extensión de una muestra que depende del tamaño del universo
que se pretende investigar y ello es resultado de determinadas operaciones
matemáticas. Para la metodología semiótica, también existe una extensión
mínima
del corpus necesario para establecer las características de determinado
significado vigente en determinada sociedad: ese mínimo estará constituido por
aquella cantidad de datos (textos, imágenes y/o exhibiciones) QUE PERMITAN
CONSTATAR QUE SE HA PRODUCIDO UNA INCONSISTENCIA EN EL CONJUNTO DE LAS
CARACTERÍSTICAS DEL SIGNIFICADO EN ESTUDIO. O sea, cuando se encuentre alguna
(como mínimo) contradicción en el modo de construir dicho significado (es
condición necesaria, pero puede no ser suficiente y, por lo general, no lo es).
Sin contradicción no es posible saber qué se está negando ni, en
consecuencia,
los límites que definen lo que se afirma. No es, para la semiótica, una
cuestión de CANTIDAD, sino de las CUALIDADES identificadas en la muestra
relevada.
En definitiva, el análisis semiótico permitirá identificar cómo, en
determinado
momento de determinada sociedad, se construyen LOS SISTEMAS DE INTERPRETANTES
que representan, a su vez, EL HÁBITO SOCIAL DE INTERPRETACIÓN efectivamente
vigente. Desde estos distintos y contradictorios sistemas de interpretantes
(con todas las posibilidades incluidas en el gradiente del distanciamiento que
se determine que los separa) se irán construyendo, mediante el conjunto de
semiosis sustituyentes que circulan en ella, los distintos y contradictorios
significados que, siempre y en toda sociedad, se atribuyen a un mismo y
determinado fenómeno social (en cuanto antecede, es de especial interés el
Punto 3: Interpretantes lógicos, del Capítulo 1: Un panorama del pragmatismo,
del Libro III: Trabajos inéditos, del Tomo V: PRAGMATISMO Y PRAGMATICISMO, de
los COLLECTED PAPERS de Charles S. Peirce).
Y, a la elaboración de la red de relaciones que representa el estado final de
una investigación que reúna las condiciones a las que acabo de referirme, la
he
denominado, en otros mensajes a esta Lista, LOS MUNDOS SEMIÓTICOS POSIBLES:
representación de los contrastes entre los significados atribuidos a un
fenómeno social por el HÁBITO INTERPRETATIVO de los distintos intérpretes
sociales.
Cordialmente.
Juan Magariños de Morentin
PROYECTOS DE
INVESTIGACIÓN Y TESIS 37
OPERACIONES SEMIÓTICAS E INVESTIGACIÓN: LOS 4 SIGNOS
Estimados Juan y demás Semioticians:
Sirva esta nota nota para agradecer con retraso a Juan su respuesta a mi
mensaje anterior y a su buena disposición hacia un diálogo que, con
frecuencia, se echa de menos en la lista.
Como ya indicaba en mi mensaje, mis observaciones eran simplemente fruto de
la primera impresión tras conocer los puntos de vista de Juan en torno a
"los 4 signos", y en ese sentido postulaba una identificación entre
"sintáctico" e "imaginario" que, como señala Juan en su
respuesta, resulta
de lo más discutible.
Sin entrar en formalismos semióticos en los que me pierdo, lo que me
estimuló en su momento en la propuesta de Juan fue la idea que, en mi
opinión, subyace a la misma de que la relación significante/significado
teorizada por Saussure se prolonga en una vibración de relaciones múltiples
"significante/significado'-significante'/significado-significado/significant
e-significante'/significado'" que, en definitiva -y como Juan viene a
indicar en su último mensaje o, al menos, como yo lo entiendo- introduce en
el dualismo estructuralista
del lingüista ginebrino la incompletud del
interpretante peirceano que se decanta en la naturaleza ilimitada de la
semiosis.
Y en este sentido me pregunto: ¿no implica esta permeabilidad o complejidad
en la relación entre significante y significado -que la idea de Juan en
torno a "los 4 signos" pone especialmente de relieve- la existencia de
una
especie de deriva entre dichas categorías estancas, tal como fueron
entendidas por Saussure? ¿No prolonga Juan en cierto modo dicha estanqueidad
cuando distingue de modo terminante entre SEMIOSIS SUSTITUYENTE y SEMIOSIS
SUSTITUIDA en cuanto términos de cualquier relación semiótica? ¿No cabe
hablar, por el contrario, de una involucración definitoria entre signo
sustituyente y signo sustituido en la medida que los dos conservan la huella
del ACTO DE PRODUCCIÓN SIGNIFICANTE que les dio origen? ¿No hay que mantener
la, por otra parte inevitable, separación entre sintaxis y significado -a la
que se refiere Juan en su contestación a mi mensaje- en el plano interno del
análisis, pero sin que afecte al objeto analizado? ¿No corremos el riesgo de
olvidar lo más idiosincrásico de Saussure cuando hablamos de dicha
separación sin que, por lo demás, la referencia a Peirce nos resarza de
semejante pérdida?
Y es atendiendo a la genealogía de los mencionados actos de producción
significante tal como éstos tienen lugar en la práctica como me atrevo a
sostener que toda SIGNIFICANCIA -entendiendo por la misma el resultado de la
acción de significar- encierra la huella del SIGNIFICANDO en que se plasma
prima facie dicho acto. Y, en otro orden de cosas, que todo SIGNIFICADO se
convencionaliza en la medida que incluye en su base una IMAGEN -no
necesariamente icónica (y, tal vez, una determinada sintaxis)- que, en
cuanto tal, resulta capaz de incorporarse al IMAGINARIO INDIVIDUAL Y SOCIAL
de que se trate.
Pido de antemano disculpas a Juan si he malinterpretado en exceso sus
observaciones.
Cordialmente,
Antonio Caro