<índice> <1> <2> <3> <4> <5> <6> <7> <8> <9> <pág.principal>

 

Etapas da Montagem

Devemos seguir os seguintes passos para a montagem:
 

  1.    Abertura do gabinete
  2.    Colocação das memórias na motherboard.
  3.    Colocação da motherboard no gabinete.
  4.    Ligação da alimentação da motherboard pelo cabo de força.
  5.    Fixação dos drives e winchester.
  6.    Colocação das placas nos slots (VIDEO E MULTI-IDE).
  7.    Ligação da alimentação dos drives e winchester.
  8.    Ligação dos cabos de Super-IDE.
  9.    Ligação dos fios do gabinete e Motherboard.
  10.    Preparação do display.
  11.    Setup e teste da máquina.
 
 

Abertura do Gabinete
 

  1. Desparafusar a tampa do gabinete.
  2. Liberar os fios do painel frontal e prepará-lo para receber a Motherboard.
  3. Identificar cada fio que parte do painel frontal do gabinete, que são:
  4. Chave ligada/desliga teclado.
  5. Turbo Switch (teclas liga/desliga Turbo).
  6. Turbo Led (indicador de turbo acionado).
  7. Reset (tecla de "reset" da máquina).
  8. Power Led (indicador de máquina ligada/desligada).
  9. Alto-falante (speaker).
 
 

Colocação das Memórias na Motherboard

Os pentes de memória se diferenciam pela capacidade de armazenamento (1MB, 2MB, 4MB, 8MB, 16MB, 32MB, 64MB), tipo de tecnologia (EDO, FPM, etc. - ver Memória RAM), velocidade de acesso (70, 60 ou 50ns) e formato (SIMM é o mais comum).

Nas motherboards tipo Pentium, são utilizados 2 bancos de memória (denominados 0 e 1), cada banco com 2 slots. Não devemos misturar pentes com capacidades diferentes no mesmo banco de memória. Por ser um processador de 64 bits, o Pentium não permite que um banco de memória esteja parcialmente preenchido, ou seja, um slot ocupado e outro livre (isto no caso de slots SIMM por armazenar dados a 32 bits). Nada impede que se use o banco 1 deixando livre o banco 0.

Algumas placas-mãe já possuem um slot DIMM (de 64 bits) além dos 4 slots SIMM. Neste caso, esse slot pertence ao banco 0 de memória, já que a memória DIMM utiliza o mesmo caminho de acesso da memória SIMM. Com isso, se o slot DIMM for utilizado, o banco 0 da memória SIMM deverá estar vazio.

Como regra geral, não deve-se usar módulos de memória com diferentes velocidades (tempo de acesso). Pode-se conferir o tempo de acesso do módulo de memória através das inscrições nos chips (algo como -60 e -70, -06 e -07 ou -6 e -7). Sobre o tipo de tecnologia , consulte o manual da placa-mãe. Normalmente, pode-se utilizar diferentes tipos de
memória em bancos diferentes, mas não no mesmo banco.

As placas (ou módulos) de memórias são colocadas nos slots apropriados. Veja a tabela de exemplos abaixo (os números se referem a capacidade dos módulos de memória em megabytes vezes o número de módulos em cada banco):
 
 
Banco 0 (SIMM) Banco 1 (SIMM) Banco 0 (DIMM) Total de RAM
4 x 2 - - 8
4 x 2 2 x 2 - 12
4 x 2 4 x 2 - 16
8 x 2 - - 16
8 x 2 4 x 2 - 24
8 x 2 8 x 2 - 32
16 x 2 - - 32
16 x 2 4 x 2 - 40
16 x 2 8 x 2 - 48
16 x 2 16 x 2 - 64
64 x 2 64 x 2 - 256
- 4 x 2 4 12
- 8 x 2 8 24
- 32 x 2 64 128
Antigamente tínhamos vários tipos de encapsulamento (formato do módulo) para as memória (DIP, SIPP, SIMM e DIMM).
Hoje em dia os dois primeiros estão em desuso nos microcomputadores destacando-se somente o tipo SIMM (32 bits - 72 vias) que se encaixam diretamente à placa-mãe. O modelo DIMM (64 bits - 168 vias) ainda é pouco usado em PCs mas é comum em Mac's.

O lado chanfrado indica o número 1 do pente. Ele dever ser colocado cuidadosamente no banco de memórias. O pente só encaixa de uma maneira. Tome cuidado para não força-los, pois, pode-se quebrar os suportes laterais de encaixe. Lembre-se também da eletricidade estática mantendo-as em invólucros anti-estáticos até o momento da instalação e tocando numa parte
de metal sem pintura e que esteja aterrada. É o maior inimigo das memórias!

Outras formas de descarregar a eletricidade estática:

Não vista roupas de lã ao abrir, manusear ou fechar a máquina;
Retire anéis, pulseiras, etc;
Descarregue a estática tocando em algum material metálico;
Alimentação da Motherboard

Os conectores dos fios de alimentação da motherboard são diferentes dos demais.

São dois conectores que unidos tem 9 pinos e fios pretos (terra ou GND) devem sempre juntos e no meio do conector. O fio vermelho e azul nos extremos.

As tensões nestes fios devem ser as seguintes:

 Fio Vermelho          5VDC
 Fio Branco            -5VDC
 Fio Amarelo         12VDC
 Fio Marrom        -12VDC
 Fio Preto              Terra OU GND
 

Fixação dos Drives e Winchester

Os drives e winchester são fixados por parafusos nas suas laterais. Cada um tem seu lugar definido no gabinete e devemos ter muito cuidado para não fixar o winchester com parafusos que possam atingir sua placa por ser este muito comprido. O comprimento destes deve ser menor que a espessura de um lápis.

Não utilize parafusos muito compridos pois estes podem encostar na placa da winchester ocasionando um curto circuito e também a perda da garantia do HD.

O winchester deve trabalhar com uma inclinação mínima na horizontal de 5° ou com uma posição vertical de 90° e 180°.

Evite choques no HD. Este componente tem uma mecânica de precisão e mesmo desligada pode sofrer danos facilmente.


 

Colocação das Placas

As placas são colocadas nos slots vagos da motherboard podendo colocar qualquer placa em qualquer slot, não existe uma ordem a se seguir.

Devemos tomar cuidade para que uma placa não trabalhe encostada a outra, já que podemos ter componentes que ecostem no lado da solda da outra placa bem como um aquecimento excessivo por falta de ventilação.

Lógico que vai o bom senso de otimizar as colocações das placas principalmente a multi-IDE ou controladora de drives e winchesters, já que estas terão cabos ligados aos drives e winchesters. Normalmente esta placa fica nos primeiros slots, próximos ao conector de força da placa-mãe.

Observe também as placas de 8 bits e 16 bits para não colocar uma placa de 16 bits num slot de 8 bits, ou uma placa PCI num slot ISA. Enquanto os slots ISA são compridos e pretos, os slots PCI são brancos e curtos.

Cada placa trabalha num determinado endereço lógico e uma determinada interrupção. As exceções são as placas configuradas por software (jumperless). Mas mesmo assim não podemos colocar via software uma interrupção e endereço igual a de outra placa do sistema.

Quando ocorrer algum problema, deveremos sempre verificar se não está havendo conflito entre interrupção e endereço. Caso tenhamos muitas placas conectadas no equipamento, ao adicionarmos uma nova e esta não funcionar, retire todas as placas mantendo somente a de vídeo, multi-IDE e a placa nova. Assim tentamos isolar o conflito de interrupção e endereçamento.

Abaixo segue uma pequena tabela de interrupções:
 
Descrição IRQ
Serial 1 (COM1) 4
Serial 2 (COM2) 3
Serial 3 (COM3) 4
Serial 4 (COM4) 3
Paralela 1 (LPT1) 7
Teclado 1 (fixado)
Floppy Drives 6 (fixado)
Co-Processador 13 (fixado)
IDE Primário (HD) 14 (fixado)
IDE Secundário (CD-ROM) 15 (fixado)

Os micros padrão PC AT tem disponível 16 (numeradas de 0 a 15) interrupções de hardware para utilização de outras placas de expansão. Na tabela acima temos as mais comuns. As IRQs 5 e 9 são utilizadas por portas adicionais.

Na instalação de outras placas escolheremos uma interrupção diferente da tabela acima.

As placas multi-IDE têm a possibilidade de configurar as saídas seriais e paralelas e suas interrupções (ver manual das placas), habilitar ou não a saída de jogo, etc.

Devemos também ter este mesmo cuidado na instalação de placas tipo: FAX-Modem, controladora SCSI, placas de som e vídeo, placas de rede-local, etc. A princípio, qualquer placa para micros PC tem que ter uma interrupção e endereçamento diferente das demais placas! O barramento ISA não permite o compartilhamento de interrupções, ou seja, duas ou mais placas
utilizando a mesma IRQ, como o padrão MCA e EISA.
 

Alimentação dos Drives e Winchester

Os soquetes de alimentação dos drives e winchester só se encaixam de uma única maneira. Pode ser utilizado qualquer soquete.

Apenas os Drives de 1.44MB 3½" utilizam um soquete menor.

Todos os conectores da fonte são chamados, tendo apenas uma possibilidade de encaixá-los nos periféricos.
 
 

Ligação dos Cabos do HD IDE

Os cabos de dados e sinais de controle dos drives têm uma tarja vermelha em um dos lados. Esta tarja vermelha deve ser ligada sempre onde estiver indicado o número "1" nas placas ou uma outra marcação nos drives. Os cabos dos winchester tipo IDE são mais largos (40 pinos) e o SCSI tem 50 pinos. Na controladora está indicado o soquete do winchester e do drive.
Quando utilizarmos dois winchesters devemos configurar um como "MASTER" (principal) e o outro como "SLAVE". Isso é feito através do jumper, com o auxílio do manual dos HDs ou uma etiqueta explicativa no próprio gabinete do disco. Nos winchester tipo IDE o lado vermelho do cabo geralmente fica do mesmo lado do soquete de alimentação do HD. O próximo passo é conectar um cabo alimentador de energia.
 

Preparação dos HDs ou Winchesters

Depois do disco (ou discos) estar fisicamente instalado, entre no Setup do micro. Acione a opção "IDE HDD Auto Detection". O Setup reconhecerá o tipo de seu disco, que ocupará a posição de Primary Master (ou Slave caso seja o 2º disco). Salve a configuração.

Agora, no prompt do DOS (se você estiver instalando o primeiro HD, terá de ter uma cópia dos arquivos de sistema, do Format e do FDisk em disquete), rode o programa FDisk para criar as partições do disco (mais detalhes em Hard Disk ou Winchester).

Ao entrar no programa:

  1. Alterar a Unidade de Disco Fixo Atual. A numeração depende da unidade física a ser particionada. Caso seja o primeiro disco, use 1. Se for o segundo, use 2.
  2. Criar Partição do DOS (mesmo se você utiliza o Windows 95).
  3. Criar Partição Primária. Item obrigatório já que o disco ainda não tem partições.
  4. Utilizar tamanho máximo disponível? Responda sim a pergunta.
  5. Entre com o tamanho em MB ou percentual do espaço em disco para criar a partição. Em caso de dúvida, utilize 100%.
  6. Leve em conta que em FAT16, uma partição não pode ser maior que 2 GB.
  7. Após completado o processo, reinicie o computador.
  8. Volte ao FDisk e selecione a opção Exibir Informações de Partição para conferir se obteve sucesso.
  9. Para instalar outra partição de outro disco, escolha a opção Alterar a unidade de disco fixo atual e preencha com a numeração apropriada. Se a partição a ser criada for do mesmo disco (da mesma unidade física), não execute esse passo.
  10. Volte a tela principal e selecione a opção Criar Partição de DOS.
  11. Caso queira criar a partição primária de outro disco, use a opção Criar Partição Primária. Se for criar outra partição para uma mesma unidade física, ative a opção Criar Partição Estendida. Siga os passos anteriores.
  12. Para terminar, formate cada partição usando o comando Format. Seus discos estarão prontos para receber dados.

 
 
Interfaces de Winchesters
 

Os tipos de HD mais comuns são: EIDE e SCSI. Os tipos de EIDE são os mais simples (mais limitados) e mais utilizados (mais baratos). O padrão SCSI é o mais utilizado em servidores de rede e sistemas com grande acesso a winchester necessitando porém de uma placa específica e podendo controlar até 7 periféricos diferentes (scanners, CD-ROMs, Hard-disk).
 

Exemplo de HDD sem a tampa superior
Podemos utilizar esta placa em conjunto com a IDE e no Setup da máquina não indicamos a existência do HD SCSI pois a placa tem BIOS própria. Cada periférico SCSI tem um identificador que vai de 1 até 7 configurado por jumpers no dispositivo e não podemos ter dois dispositivos com o mesmo identificador.
A interface EIDE tem um canal primário e um secundário. Cada canal pode conectar a 2 acessórios. Em um canal EIDE, os 2 acessórios revezam no controle do barramento. Se existir um HD e um CD-ROM no mesmo canal, o HD terá de esperar enquanto a requisição do CD-ROM não tiver terminado. Como o CD-ROM é relativamente lento em relação ao HD, há uma redução na performance. Deve-se portanto conectar o CD-ROM no canal secundário e o HD no canal primário. Os novos drives CD-R (gravadores de CD-ROM) já estão adotando a interface EIDE para sua ligação com o sistema. Os CD-R mais antigos utilizam interface SCSI.
Vista inferior do HDD
Hoje em dia nenhum winchester necessita de programas de "parqueamento" das cabeças. Todas incorporam esse recurso ao se desligar o equipamento.

Alguns tipos de winchesters ainda utilizadas e com interfaces mais antigas, ST-506 e ESDI estão fora de uso devido a algumas limitações técnicas impedindo o seu desenvolvimento. O padrão ST 506 só permite hard-disk com no máximo 140MB e a ESDI também não tornou-se um padrão de mercado.
 

Ligação dos Fios do Gabinete à Motherboard

Identificado os fios do gabinete, devemos ligá-los:
   O (+) indica existência de polaridade!
   Turbo Led (dois pinos fio vermelho ou amarelo +).
   Turbo Switch (dois pinos sem polaridade).
   Reset (idem).
 
 

Keylock e Power Led Conector (5 pinos)

   pino 1 - Led Power (+) (ligar fio Power Led no 1 e 3).
   pino 2 - Não usado.
   pino 3 - Terra.
   pino 4 - Inibe teclado (ligar fio da chave do teclado no 4 e 5).
   pino 5 - Terra.
 
 

Speaker Conector (4 pinos)

   pino 1 - Terra (ligar fio do falante no 1 e 4)
   pino 2 - Não usado
   pino 3 - Não usado
   pino 4 - 5VDC
 
 

Preparação do Display

A indicação do número do display deve ser programada de acordo com o manual do gabinete para velocidades em modo turbo e normal. O chaveamento dos números nos displays é fornecido pelo sinal Turbo Led da motherboard. Ao contrário do que se pode pensar, o display do gabinete apenas e um indicativo do clock do microcomputador e não exerce controle na motherboard (nos computadores atuais, geralmente o display está ausente).
 

Setup e Teste da Máquina

Se tudo foi feito corretamente podemos ligar o computador. Para isto, ligue o teclado no conector apropriado e o monitor. Quando ligamos o computador devemos ter primeiramente a mensagem do chipset da placa de vídeo e o teste da memória DRAM pela BIOS, onde aparecerá um contador no canto superior esquerdo da tela. Passado este teste devemos configurar a
máquina pelo setup, isto é, dizer se na máquina temos drives, winchesters e muitos outros parâmetros (ver manual da motherboard). Nas BIOS AMI utilizamos outras combinações de teclas para acessar o setup.

É muito importante a configuração correta do winchester em termos de número de cilindros, cabeças e setores. Se isto for feito incorretamente, o winchester não será acessado ou trará problemas futuros.

É sempre recomendável colocar a configuração indicada no manual do winchester. Isto porque os harddisks padrão IDE permitem várias configurações diferentes, desde que não ultrapassem o número máximo de setores permitido pelo HD. Muitas BIOS hoje em dia tem uma opção de auto-detecção dos valores do HD, cilindro, cabeças e setores. Use-a caso tenha alguma
dúvida.

Normalmente as BIOS tem opções para coleção de senhas de proteção contra acessos não permitidos. O bom senso indica que se o usuário não utiliza o equipamento em locais com grande acesso de pessoas a colocação de uma senha apenas é um dado a mais que o usuário terá de lembrar. Além disso, caso esqueça a senha, terá que retirar a bateria interna para apagar os
dados de configuração.

Coloque sempre um disquete nos drives A e B para verificar seu funcionamento. Um teste rápido e confiável é formatá-los gravando o sistema operacional em questão com o comando: format a: (ou b:) /u/s.


Ligando o Equipamento e Verificando o Funcionamento

Instalação

O microcomputador é composto basicamente de um monitor, o gabinete e um teclado. Os seguintes passos devem ser tomados para a instalação do equipamento:

Retirar o gabinete, monitor e teclado de suas respectivas embalagens verificando a integridade destas. Muito cuidado com o gabinete, pois se ele contiver um winchester (HD) deve-se ao máximo evitar choques e outros danos. O HD é um mecanismo de precisão e muito sensível.

No painel traseiro do gabinete temos as seguintes saída (em geral):
Saídas paralelas (LPT1 e LPT2) em micros com monitores CGA.
Saídas seriais (COM1 e COM2). Podemos ter com os conectores DB9 (9 pinos) ou DB25 (25 pinos).
Saída de game para joystick.
Saída de vídeo (CGA / VGA / SVGA).
Plug fêmea para conexão do teclado.
Tomada de força (fêmea) para ligação do monitor (junto com a fonte).
Tomada de força (macho) para cabo de força tripolar.
Saídas diversas se houverem placas opcionais.

Conectar o teclado ao plug atrás do gabinete. Em alguns gabinetes este plug poderá estar na parte frontal.
Conecte o cabo lógico (cabo de sinal do monitor) a saída de vídeo do computador. Estes conectores tem uma forma trapezoidal que só encaixa de uma única maneira.
Ligar o monitor (cabo de força) na tomada junto a fonte do gabinete. Caso as tomadas sejam diferentes o monitor poderá ser conectado diretamente a outra fonte que alimenta o microcomputador (muito aconselhável ter um estabilizador de voltagem).
Verificar se a tensão da rede é a mesma do microcomputador. É muito importante a utilização de um estabilizador ou uma proteção para o equipamento. Evite ligá-lo diretamente a rede elétrica e certifique-se que esta rede elétrica esteja devidamente alterada.
Conectar o cabo de força do gabinete a energia elétrica. Os dois terminais deste cabo também só se encaixam de uma única maneira.

Após a instalação, se possível, medir com um multímetro as tensões AC na tomada tripolar entre TERRA e NEUTRO (110VAC) devemos ter quase 0VDC; entre TERRA e FASE praticamente os 110VAC.

Caso a tensão TERRA - Neutro seja maior que 3VAC o terra não está instalado.

Obviamente em apartamentos essa providência será muito difícil de se realizar. Informe-se então sobre a existência de um TERRA geral do edifício.
 

Teste Inicial ao Ligar

Quando o computador é ligado, a CPU passa a realizar vários testes para verificar se tudo está OK. Estas rotinas de verificação (programas) estão armazenadas na BIOS. Se algo estiver errado a CPU nos informará com diferentes tipos de beeps. O tipo do beep dependerá da BIOS que estiver na motherboard. Este procedimento é chamado de POST (POWER ON SELF TEST).

Descrição passo a passo deste teste:

Quando o computador é ligado a CPU passa a rodar um programa armazenado permanentemente num determinado endereço o qual aponta para a BIOS (Basic Input/Output System) em ROM.
A CPU envia um sinal ao BUS de dados para certificar se tudo está funcionando.
É o teste das memórias e aparece um contador no monitor.
A CPU checa se o teclado está conectado e verifica se nenhuma tecla foi pressionada.
É enviado um sinal através do BUS de dados para verificar quais os tipos de drives estão disponíveis.
Logo após o micro está pronto para iniciar o BOOT.
No caso da BIOS ser AMI, teremos sinais sonoros caso ocorra algum problema descrito na tabela abaixo:
 
Beeps  Indicativos de erros (FATAIS) 
1 Falha no refresh da memória RAM 
2 Erro de paridade na memória RAM 
3 Falha na memória base 64KB ou CMOS 
4 Falha no timer 
5 Falha no processador 
6 Falha no sinal Gate A20 (determina a entrada do processador no modo de execução protegido) 
7   Erro de inicialização do processador por gerar uma exceção de interrupção 
8 Erro de leitura/escrita na placa de vídeo 
9 Erro no bit de checksum da ROM BIOS 
10 Erro no registrador "shutdown" para CMOS 
11 Erro no pente ou nos chips de memória cache 

Os erros reportados pela BIOS na tabela são FATAIS, ou seja, o sistema não pode ser utilizado. Os dois erros abaixo  independem do funcionamento do micro.
 

  1. 1 longo, 3 curto - Falha no teste de memória estendida
  2. 1 longo, 8 curto - Falha no teste do monitor
 BOOT

Após o teste inicial do microcomputador (POST), entra o processo de BOOT do micro. Mas o que é esse tal de BOOT?

Para executar qualquer programa, antes de mais nada necessitamos carregar o sistema operacional desejado via disquetes ou pelo HD. O famoso BOOT nada mais é que uma verificação da BIOS do equipamento em busca de um programa que  inicialize um sistema operacional. Este processo inicial está gravado na BIOS da motherboard onde existem as instruções básicas par ele começar a operar este programa e é lido pela CPU onde existe a instrução para leitura dos arquivos do sistema  operacional (no MS DOS 6.2 são IO.SYS e o MSDOS.SYS) que estão gravados no primeiro setor do hard-disk ou do  disquete colocado no drive A. Se um HD ou disquete estiverem com os primeiros setores danificados eles tornam-se
inutilizáveis para carregar o sistema operacional.

No caso do MS DOS podemos dizer que um disquete ou hard-disk é BOOT-VEL quando ele contém os dois arquivos do  sistema operacional já mencionados e mais um arquivo chamado COMMAND.COM. Este arquivo é lido e carregado na memória.

O arquivo COMMAND.COM está divido em 3 partes. A primeira parte contém instruções de entrada e saída. A segunda  parte comandos internos dos sistema operacional, como por exemplo, DIR, COPY, etc... A terceira parte contém instruções  para leitura de arquivos batch como o arquivo AUTOEXEC.BAT.

Outro arquivo chamado CONFIG.SYS irá configurar a maneira como o computador irá trabalhar com alguns parâmetros  (FILES BUFFERS, drives virtuais, CD-ROM, gerenciadores de memória, etc).

Podemos dizer que o BOOT nada mais é que um processo básico que o microcomputador realiza para carregar qualquer tipo  de sistema operacional.

Quando carregamos um S.O. o KERNEL deste fica normalmente residente em memória. Kernel é o núcleo do S.O. O que  nos apresenta no monitor é o SHELL, que no caso do MS DOS nos é dado pelo já mencionado arquivo  COMMAND.COM.

Alguns sistemas operacionais fornecem vários tipos de shell, como as versões do UNIX, cada uma prestando-se melhor a uma  determinada função.