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CAPITULO II
Sou da região quente alentejana, do tempo em que o trabalho rude do campo emblemava os mais novos, criados com as sopas de pão, o feijão e as galinhas de capoeira. Jogava o pião, saltava ao eixo e coleccionava os botões das ceroulas como os mais dotados
para jogar junto ás paredes do pelourinho na Pra�a Central da vila. Era bom no jogo. Dificilmente era batido ao berlinde, porque manobrava-o admiravelmente entre os dedos e era exímio a acertar o do adversário e enfiá-lo em cada um dos buracos, previamente abertos com todos os requintes
de bem-fazer. Também ao botão jogava bem. Mas aí, havia mais competição.Quem possuía os de ceroulas ganhava logo vantagem. Atirados contra uma parede, ganhavam grande velocidade e quando era necessária a precisão para os deixar a um palmo dos do adversário, não havia iguais.
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