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Wake up !!!

Is Everybody in ? The Ceremony is about to Begin

Foi em 1967, quando boa parte dos movimentos juvenis viviam empenhados no culto da paz e do amor, quando São Francisco abrigava a grande fuga hippy, quando os Beatles aderiram ao orientalismo e o status que recuperava comercial e culturalmente a paz, o amor e a flor. Jim Morrison, descendente dum marujo que não suportava a terra firme, insistia, com os Doors, em apelar para a violência e para o caos, em fazer guerra evidentes, às normas universais e às modas.

As letras das canções de Morrison apresentam de fato um caráter de ruptura pronunciada: colagem, improviso, exploração das sonoridades non-sense, são algumas das características mais importantes dessas letras.

Temas freqüentes: a viagem, a mudança, a descida às profundezas do maëlstron, do sonho, do delírio, das florestas obscuras, das cidades-mães e das mães-cidades.

Mas também a deleitação morosa na imagem erótica, no mito da serpente, do deus tigre, do deus lagarto, dos gatos incestuosos, dos sofás lascivos.

E principalmente a obsessão da transformação do mundo, da subversão da terra, do ataque às muralhas brancas-anglo-saxônicas-protestantes.

Falta dizer que os Doors não se recuperaram nunca da perda do cardíaco-carismático JIM, que se deu em 1971, em Paris, onde esperava esconder-se de todos esses monstros, para só escrever poemas.

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Love me Times

Críticas, dicas e sugestões: Moacyr Rodrigues Filho

[Iníciada em 27/05/1999] [Last Update 11/06/1999]

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