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Os colares sagrados As Guias (colares) Os colares usados na Umbanda são pólos de irradiação, pára-raios, defesa, patuás, bentinhos, terços ou qualquer nome que queira dar, conforme crença, região ou língua. Na Umbanda há as guias (colares), as pulseiras, braçadeiras (contra-eguns), patuás e outros elementos obedecendo os seguintes preceitos : Usa-se somente produtos naturais como : sementes, pedras, conchas, pedras preciosas e semi-preciosas (mesmo que lapidadas), cristais e outros. Jamais usa-se plástico ou outro produto artificial. Usa-se metal apenas quando o Guia Espiritual ou Orixá pede. Usam-se peles, partes de animais (dentes, guizos, unhas, etc) sempre em harmonia com a entidade a quem se oferta a guia. Dá-se preferencia a cordão de algodão (barbante cru) encerados (Fio de nylon somente em último caso) As contas, sementes e outras peças devem formar múltiplos de 3, 7 ou 9. Todo material pronto (Guia já fechada) deve ficar no mínimo 7 dias cruzando no Congar. O cruzamento é feito pelo chefe do Terreiro (Mãe/Pai de santo) ou pelos Guias Espirituais. Para montar uma guia, deve-se montar tranquilo, sem agitação externa. Dependendo da doutrina de cada terreiro deve ser feita uma firmeza no congar (ascendendo uma vela por exemplo) antes de montar a guia. Lembre-se que cada peça da guia (conta, concha, semente.. etc) vai ter uma oração dirigida a ela. Essas orações dadas pelos guias são para proteção, defesa, e aumentar a vibração do médium que a usa. A guia é uma peça benta com força e irradiação para nos proteger e aumentar nossa força, nossa vibração. Toda guia deve ser cruzada (benzida) pelo chefe de terreiro, seja pela Mãe/Pai de Santo ou pelos Guias Espirituais Chefes de seu terreiro
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