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EXERC�CIO MEDI�NICOO exerc�cio medi�nico na Umbanda exige um
grau de responsabilidade tal que seria aconselh�vel que o pr�-m�dium (candidato
a ingresso em um terreiro), no curso de seu preparo, fizesse uma an�lise
s�ria de sua capacidade de ren�ncia e da sua disposi��o de se dedicar
ao minist�rio sacerdotal da religi�o � porque o m�dium de Umbanda � o
sacerdote da religi�o � para que, mais tarde, n�o venha a se ressentir
de um ato praticado por simples entusiasmo ou por qualquer outro motivo
que n�o se compatibilize com a pr�tica da caridade. A sua conduta no templo tem que ser a conduta
do sacerdote sempre disposto a concorrer para transformar em sa�de e alegria,
a dor e o sofrimento do pr�ximo. E julgamos aconselh�vel que o exame sugerido
seja feito com o m�ximo crit�rio, durante o preparo, porque da atividade
medi�nica n�o decorrer� jamais qualquer paga ou retribui��o, quer seja
em dinheiro ou, indiretamente, atrav�s de presentes ou outra qualquer
forma de retribui��o. Os benef�cios auferidos s�o outros. � o sentimento
do dever cumprido. � a certeza de estarmos a servi�o do Pai,
socorrendo irm�os, usando a magn�fica faculdade da mediunidade que nos
foi concedida , como sublime forma de praticarmos a caridade, elevando
nossos esp�ritos e abrindo-lhes cr�ditos na contabilidade c�rmica. O exerc�cio da fun��o medi�nica na Umbanda
� sacerd�cio que somente poder� ser exercido com efici�ncia, quando a
op��o pela miss�o religiosa tenha sido feita com tranquila consci�ncia
das pessoas que podem dedicar a vida ao bem-estar do pr�ximo. O procedimento correto no templo, no decorrer
dos trabalhos espirituais, no atendimento ao p�blico, sem distin��o de
ra�a ou credo religioso, a atua��o harmoniosa no lar, com a fam�lia, a
lealdade e a seriedade nos locais de trabalho e no relacionamento com
os companheiros da vida terrena, s�o caracter�sticas indispens�veis ao
m�dium. Sabemos que, das qualidades medi�nicas, a
semiconsciente � a que encontramos com maior frequ�ncia. Quando referimo-nos
a semiconsci�ncia, n�o abrimos margem � interven��o do m�dium na comunica��o
do Guia ou � interfer�ncia do estado de esp�rito do aparelho, influenciando
negativamente a mensagem transmitida O m�dium n�o pode participar a n�o
ser como ve�culo de comunica��o, mantendo-se totalmente neutro ou, ainda
melhor, alheio ao que est� passando como intermedi�rio entre a espiritualidade
e o plano terreno. A discri��o do m�dium sobre os assuntos que
sua semiconsci�ncia pode registrar, durante a incorpora��o, � primordial
no uso da faculdade medi�nica e t�o importante quanto o segredo profissional
do m�dico. O m�dium que refere a outrem o que foi confiado ao Guia, incorre
numa falha que prejudica a atua��o da entidade que se manifesta e abala
a confian�a do irm�o que busca uma orienta��o ou uma palavra de conforto. Poder�amos dizer que compete ao Guia corrigir
o erro do aparelho, quando fora do alcance de sua vibra��o. Todavia, a
responsabilidade do procedimento medi�nico, do cumprimento correto da
posi��o de mediador, cabe ao m�dium, que, por sua indiscri��o, pela incapacidade
de manter um segredo, os motivos que levaram o irm�o ao Guia, p�e em jogo
a confian�a neste depositada. N�o compete ao m�dium, tamb�m, relatar o �xito dos trabalhos desenvolvidos pela entidade de que aparelho ou enaltec�-los. Todos n�s sabemos dos resultados obtidos pela atua��o do Caboclo, Preto-Velho, Exu, Crian�a etc., sempre positivos, visando constantemente restabelecer na mente do filho que os procura a f�, a serenidade, a confian�a de que os problemas que parecem insol�veis, vir�o a ter solu��es aceit�veis, e que todos n�s, vencendo com firmeza os obst�culos e nos empenhando pelo progresso espiritual, teremos condi��es de atingir nosso objetivo e cumprir corretamente a miss�o medi�nica.
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