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Os limites da pr�tica esp�rita

Autor: Jos� Queid Tufaile

A Doutrina Esp�rita foi obra realizada por um grupo de Esp�ritos superiores, denominados "Esp�rito de Verdade" e organizada por um dos seus membros encarnados, Hipollite Leon Rivail Denizard, que utilizava o pseud�nimo "Allan Kardec". Por tudo que podemos ler e compreender em seus livros, v�-se que seu trabalho tinha uma origem muito elevada. O Espiritismo codificado nos traz princ�pios racionais nunca observados em outras doutrinas filos�fica e morais. � ele o Consolador Prometido por Jesus para ajudar na edifica��o do futuro da humanidade. Todos os homens que nele apoiarem suas vidas e tomarem suas normas como guia para o sua vida moral e desenvolvimento de suas faculdades ps�quicas, muito ter�o a ganhar. Pode-se afirmar, sem sombra de d�vidas, que n�o existe orienta��o moral, filos�fica e pr�tica mais segura do que aquelas deixadas pelo Codificador.

Pergunta-se: Por que raz�o o Espiritismo vem sendo considerado como uma doutrina incapaz de solucionar certas dificuldades espirituais da problem�tica humana? Seus conhecimentos estariam ultrapassados? N�o! N�o h� nada de errado com a Doutrina Esp�rita. O problema dessas dificuldades resume-se na falta de estudo e de preparo moral e intelectual adequados. Por raz�es diversas, algumas pessoas tornam-se dirigentes de centros esp�ritas sem possu�rem condi��es doutrin�rias para isso. O mesmo acontece com os dirigentes de sess�es pr�ticas, orientadores etc. Quando n�o possuem a suficiente humildade para aprender com o posto que assumiram, acabam por orientar as pessoas de maneira inadequada, dando origem a um grande n�mero de n�cleos improdutivos.

Toda essa situa��o seria minimizada se as casas esp�ritas criassem escolas de estudos doutrin�rios em suas depend�ncias, selecionando os candidatos ao quadro de associados, evitando que pessoas problem�ticas se transformassem em m�diuns ou servidores na Seara do Bem. O Espiritismo seria praticado com mais seriedade. O grande mal ainda � o pouco interesse que os adeptos tem pelo estudo da Doutrina e das coisas em geral.

Por isso, � preciso que se fa�a um esfor�o para se modernizar as pr�ticas esp�ritas e para fazer com que o Centro Esp�rita seja mais organizado em termos doutrin�rios e administrativos.

Pode parecer que exista um limite de a��o na pr�tica esp�rita para casos dessa natureza, uma vez que no meio esp�rita criou-se uma esp�cie de preconceito, originado pelo desconhecimento do problema. Ele existe e � como se n�o existisse. E se existe precisa ser solucionado. E se n�o for resolvido com a vis�o racional que a Doutrina nos d�, ser� como?